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O Informador

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O Grupo BertrandCírculo reuniu amigos, imprensa especializada e bloggers para anunciar os lançamentos literários que serão feitos dentro das suas várias chancelas - Bertrand, Quetzal, Temas e Debates, Círculo de Leitores, Contraponto, Pergaminho, ArtePlural, GestãoPlus e 11x17 - até ao final do ano. E antes de avançarem de forma corrida na leitura deste texto, posso-vos dizer que existem novidades para todos os gostos e várias surpresas já esperadas há algum tempo. No total serão mais de 80 publicações que irão ficar disponíveis pelos próximos meses, também a pensar no Natal e nos bons amantes de literatura. 

Começando pela Bertrand Editora, no espaço de ficção, posso revelar que os apreciadores da série Alias Grace poderão ter também a obra que inspirou a produção. Chamavam-lhe Grace, da autoria de Margaret Atwood, é finalmente publicado em Portugal. Numa história de crime, mistério e sexo, esta narrativa gira em torno da vida de uma das mulheres mais célebres e enigmáticas do seu tempo, Grace Marks, que se viu envolvida no homicídio do patrão e da governata. Nos lançamentos da Bertrand surge também o novo livro da coleção Mitologias de Gonçalo M. Tavares, Cinco Meninos, Cinco Ratos. Cinco crianças perdidas na floresta perdem a mais nova e a partir daí as crenças e os mundos imaginários fazem das suas entre encontros, mau olhado, perigos e mitologias. Um nome desconhecido surge no catálogo da editora a partir de agora. Susi Fox, a autora de Meu, uma narrativa onde a mãe de um recém nascido não o aceita como seu. Um verdadeiro pesadelo que vai para além de depressão pós-parto. Uma Educação, de Tara Westover, um dos livros que Barack Obama gostou de ler, surgirá nas livrarias pelas próximas semanas, sendo uma obra que acompanha a vida da autora, numa ficção não-narrativa. A partir das suas experiências, Tara debate a educação e o que de bom e mau podemos tirar partido da mesma. Acredito que A Coisa, de Stephen King, seja o grande lançamento destes últimos meses de 2018. Dividido em duas partes pelo seu volume, A Coisa vive da história de um grupo de crianças que percebe que por baixo da cidade algo de errado se passa. Anos mais tarde terão de se reunir e regressar ao local para enfrentarem de novo pesadelos de outros tempos. Dentro dos lançamentos próximos da Bertrand ficção existe ainda a destacar A Nossa Vida em Sete Dias, de Francesca Hornak, Fica Comigo Este Dia e Esta Noite, de Belén Gopegui, A Bela Adormecida Assassina, de Mary Higgins Clark e Alafair Burke, Amigos Para Sempre, de Danielle Steel, Cara ou Coroa, de Jeffrey Archer, Olha Por Mim, de Daniela Sacerdoti, A Herança de Judas, de James Rollins, A Fraude, de John Grisham e Uso da Força, de Brad Thor.

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Autor: José Eduardo Agualusa

Editora: Quetzal

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Maio de 2017

Páginas: 280

ISBN: 978-989-722-332-7

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: O jornalista angolano Daniel Benchimol sonha com pessoas que não conhece. Moira Fernandes, artista plástica moçambicana, radicada em Cape Town, encena e fotografa os próprios sonhos. Hélio de Castro, neurocientista brasileiro, filma-os. Hossi Kaley, hoteleiro, antigo guerrilheiro, com um passado obscuro e violento, tem com os sonhos uma relação ainda mais estranha e misteriosa. Os sonhos juntam estas quatro personagens num país dominado por um regime totalitário à beira da completa desagregação. 

A Sociedade dos Sonhadores Involuntários é uma fábula política, satírica e divertida, que desafia e questiona a natureza da realidade, ao mesmo tempo que defende a reabilitação do sonho enquanto instrumento da consciência e da transformação.

 

Opinião: Após opiniões distintas para com as três anteriores obras de José Eduardo Agualusa que li nos últimos anos, quis voltar ao contacto com as criações do autor mas as coisas não correram lá muito bem. A Vida no Céu, Barroco Tropical e Um Estranho em Goa foram obras do escritor que se revelaram uma montanha russa entre o bom e o frouxo, agora voltei a ficar com uma impressão a meio caminho sobre A Sociedade dos Sonhadores Involuntários. 

Embora tenha entrado a conta gotas nos sonhos que dão vida a esta história que une a realidade do próprio autor e a critica sobre a situação política de Angola em forma de comentário social com a imaginação, confesso que não consegui desfrutar desta viagem pelos sonhos da melhor maneira.

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A Vida no Céu, Barroco Tropical e Um Estranho em Goa foram obras da autoria de José Eduardo Agualusa que li e tive opiniões distintas de livro para livro. Agora, dois anos após a última experiência literária com o escritor, irei voltar a viajar com as suas narrativas através de A Sociedade dos Sonhadores Involuntários, um dos recentes lançamentos da Quetzal que volta a ser, mais uma vez, a casa editorial nacional de Agualusa. 

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José Eduardo Agualusa não desfrauda com as suas obras. Com Um Estranho em Goa o autor volta a provar que mesmo com livros pequenos e de rápida leitura a surpresa de uma boa narrativa existe. Com 200 páginas onde um romance unido a lendas, tradições e citações é relatado, Um Estranho em Goa é daqueles livros para ler de uma assentada. 

Partindo de viagem para Goa em busca de uma verdade histórica, o narrador apresenta-se sob a forma de um autor, José, com que facilmente o leitor se consegue identificar. Acreditando em crenças e estando atento a conversas cruzadas, rapidamente o nosso herói percebe que para além do que foi investigar existem vários factos que podem alterar o rumo de uma sociedade. Através do recurso a memórias que se atrapalham por vezes com as emoções à flor da pele, a verdade consegue prevalecer num labirinto de intriga e omissões clandestinas. Unindo o romance a um forte roteiro turístido, Agualusa convida-nos a visitar Goa, mostrando-nos hábitos históricos e recentes de um povo cada vez com menos diferenças culturais. 

Com uma escrita fluida mas elaborada, José Eduardo Agualusa destaca-se sempre pela sua forma explicativa dos factos. Sem recorrer a mundos fantásticos e com o cruzamento entre a história e a acção do momento, as personagens vão andando por Goa sempre com missões omitidas e onde no final de contas o que interessa é a verdade dos factos sob a perspetiva de cada qual. 

Uma obra que não consegue conquistar o grande público da literatura rápida mas que tem os seus leitores assíduos, aqueles que gostam de parar para pensar e ficar com um pouco da mensagem que uma história tem para passar.

Com os dias de férias a passarem, o bom tempo a fazer-se sentir e a praia e piscina há espera, os livros andam sempre dentro da mala. Depois de ter terminado Cem Anos de Solidão já em período de férias e ter lido À Procura de Alaska, chegou agora a vez de voltar, um ano e meio depois, à escrita de José Eduardo Agualusa através de Um Estranho em Goa. 

Do autor já li A Vida no Céu e Barroco Tropical, agora, porque na Feira do Livro de Lisboa Um Estranho em Goa estava a bom preço, lá veio um exemplar comigo como escolha literária destas férias. Expetativas? Que surpreenda tanto como A Vida no Céu, a história da cidade flutuante! 

Domingos Amaral, José Eduardo Agualusa e Tiago Rebelo formaram a minha tripla de autores lidos ao longo do mês de Novembro através dos livros Já Ninguém Morre de Amor, Barroco Tropical e Uma Noite em Nova Iorque, respectivamente. Três romances, dois mais simples e um mais complexo, que me preencheram várias horas de leitura ao longo de todo o mês!

Já Ninguém Morre de Amor1Já Ninguém Morre de Amor

O amor e as suas formas fatídicas para levar as pessoas até ao poço da morte... Assim poderia ser descrito o livro de Domingos Amaral. Através de quatro gerações de uma família, o autor conta diferentes histórias de amor que levaram os seus protagonistas à rampa que os deixou partir com o coração abalado ou em êxtase. O amor mata se não for correspondido, magoa quando se torna bem forte e atraiçoa os mais preparados! Domingos Amaral escreve a bom ritmo e sem grandes alaridos, fazendo com que os seus romances sejam as minhas opções nas horas para desanuviar de livros bem complexos.

Barroco TropicaBarroco Tropical

Parecendo, em certas partes, uma auto biografia, em Barroco Tropical, José Eduardo Agualusa flutua através de histórias e lendas para contar a sua aventura. Mostrando a sua sabedoria, o autor mostra neste livro a sua escrita absorvente e translúcida que deixa o leitor agarrado e com vontade de chegar ao final, na tentativa de se descobrir como tudo termina, já que a história agarra e procura-se sempre mais. Sendo um autor sem tempo, que ora avança até ao futuro, ora recorre a momentos do passado, Agualusa sabe como ninguém unir o imaginário à realidade para tornar as suas criações em palavras que ajudam qualquer um a viajar pelo seu mundo. Aconselhável!

Uma noite em nova iorqueUma Noite em Nova Iorque

Calmo, preenchido, simples e agradável são características que podem descrever este romance de Tiago Rebelo. Um livro com sentimentos fortes sem grandes complicações na escrita e palavras que conseguem conquistar qualquer leitor que goste de uma história sem grandes artifícios e malabarismos linguísticos. Em Uma Noite em Nova Iorque dois trios amorosos cruzam-se passando a batata quente entre si até que tudo acontece sem nada prever com um final que poderá ser o esperado mas onde se vai acreditando que tal não irá mesmo tornar-se no desfecho de uma história corrida e sempre com altos e baixos na vida das personagens.

Barroco TropicaJosé Eduardo Agualusa voltou a surpreender-me através do seu Barroco Tropical! Por vezes parece que a sua imaginação ultrapassa os limites apurados da realidade, no entanto e porque as lendas existem, a sua sabedoria para com estas histórias está toda presente através das suas palavras!

Em Barroco Tropical existem várias personagens que poderiam ser retiradas sem se dar conta, porém todos parecem ter algum sentido, desde Núbia de Matos, a mulher que caiu do céu, a Bartolomeu Falcato, o personagem central da história que parece ser uma parte que Agualusa quer revelar de si próprio de forma indirecta. Com duas histórias a serem contadas, existe pelo meio Kianda, a grande diva deste romance, uma cantora que arrasa corações e arrasta multidões através da sua voz e forma de estar.

Com uma escrita absorvente e translúcida, Agualusa convida o leitor a sonhar e a viajar através das suas aventuras onde os altos e baixos se cruzam no emocionante mar de conflitos pela paz interior de cada um.

A alegria e a felicidade no amor são dois estados diferentes e com significados que se podem opor quando necessário, segundo o autor...

«A alegria não se parece com a felicidade, a não ser na medida em que um mar agitado se parece com um mar plácido. A água é a mesma, apenas isso. A alegria resulta de um entorpecimento do espírito, a felicidade de uma iluminação momentânea. O álcool pode levar-nos à alegria - ou um cigarro de liamba, ou um novo amor - porque nos obscurece temporariamente a inteligência. A alegria pode, pois, ser burra. A felicidade é outra coisa. Não ri às gargalhadas. Não se anuncia com fogo de artifício. Não faz estremecer estádios. Raras são as vezes em que nos apercebemos da felicidade no instante em que somos felizes.»

Agualusa é um autor intemporal que sonha e realiza, faz e refaz, quebrando regras e reescrevendo a história como se fosse a primeira vez que esta é contada. Um mundo existente onde a imaginação se cruza com as lendas, o passado e o futuro! Aconselhável!

Sinopse: Uma mulher cai do céu durante uma tempestade tropical. As únicas testemunhas do acontecimento são Bartolomeu Falcato, escritor e cineasta, e a sua amante, Kianda, cantora com uma carreira internacional de grande sucesso. Bartolomeu esforça-se por desvendar o mistério enquanto ao seu redor tudo parece ruir. Depressa compreende que ele será a próxima vítima. Um traficante de armas em busca do poder total, um curandeiro ambicioso, um antigo terrorista das Brigadas Vermelhas, um ex-sapador cego, que esconde a ausência de rosto atrás de uma máscara do Rato Mickey, um jovem pintor autista, um anjo negro (ou a sua sombra) e dezenas de outros personagens cruzam-se com Bartolomeu, entre um crepúsculo e o seguinte, nas ruas de uma cidade em convulsão: Luanda, 2020.

Torpedo de AgualusaJosé Eduardo Agualusa é um autor que viaja no tempo, cria e transforma o mundo em que vive e o que idealiza. De cidades criadas no ar a mulheres que caiem do céu, este é o autor top que flutua entre o real e o imaginário e que consegue sempre surpreender os seus leitores.

Adoro as suas criações e teorias sobre os temas que aborda, com isto, apetece-me partilhar a sua ideia de que o SMS é um grande Torpedo brasileiro!

Sms admite plural? Será, oh horror!, smss? Preferia engolir lacraus a acrónimos. S.M.S., para quem não saiba, são as iniciais de Short Message Service. Os brasileiros inventaram a designação torpedo para substituir sms. Agrada-me muito. A gente diz torpedo e logo nos surge a imagem de uma mensagem-torpedo sulcando as águas profundas do ciberespaço. Aliás, também gosto de águas profundas.

José Eduardo Agualusa em Barroco Tropical

Ora vejamos agora o significado da palavra Torpedo no portal Priberam...

tor·pe·do|ê| (latim torpedo, -inis, torpor)substantivo masculino1. Engenho automotor submarino, carregado de explosivo, utilizado contra alvos marítimos por navios ou aeronaves.2. Bomba aérea análoga a este engenho (1914-1918).3. Automóvel descapotável que podia ser coberto com uma capota com as cortinas do lado.4. [Ictiologia] Raia que chega a atingir 1 m de comprimento, possui de cada lado da cabeça um órgão eléctrico cujas descargas são capazes de paralisar as presas e de entorpecer um homem. = RAIA-ELÉCTRICA5. [Brasil] Bilhete entregue por intermediário, geralmente em local público e com intenções amorosas.6. [Brasil] Mensagem escrita, geralmente curta, enviada por telemóvel."torpedo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/torpedo [consultado em 15-11-2013].

Como é possível ver que entre o português e o brasileiro existe uma grande diferença quanto ao significado da mesma palavra e é com estes pormenores linguísticos que Agualusa consegue surpreender ao longo das suas obras, mostrando o quanto uma só palavra poderá adquirir vários significados, dependendo do local e do modo como é pronunciada. A graça de Agualusa está aqui, porém há que admitir que nem sempre é fácil entrar no seu mundo, isto porque nem todos estão predispostos a entrar num círculo diferente e que parece uma montanha russa onde tudo pode acontecer, ainda para mais com explicações que partem para outros campos gramaticais e que levam o leitor a pensar, reflectir e pesquisar. Um livro de Agualusa não é mais um, é um complexo conjunto de estímulos intelectuais para um melhor desenvolvimento pessoal e cultural.

Barroco TropicaJosé Eduardo Agualusa encantou-me com A Vida no Céu, um livro mais sonhador e que apela à imaginação do leitor. Agora e porque quero continuar a experimentar a leitura de Agualusa, vou-me envolver com o seu Barroco Tropical.

Sinopse: Uma mulher cai do céu durante uma tempestade tropical. As únicas testemunhas do acontecimento são Bartolomeu Falcato, escritor e cineasta, e a sua amante, Kianda, cantora com uma carreira internacional de grande sucesso. Bartolomeu esforça-se por desvendar o mistério enquanto ao seu redor tudo parece ruir. Depressa compreende que ele será a próxima vítima. Um traficante de armas em busca do poder total, um curandeiro ambicioso, um antigo terrorista das Brigadas Vermelhas, um ex-sapador cego, que esconde a ausência de rosto atrás de uma máscara do Rato Mickey, um jovem pintor autista, um anjo negro (ou a sua sombra) e dezenas de outros personagens cruzam-se com Bartolomeu, entre um crepúsculo e o seguinte, nas ruas de uma cidade em convulsão: Luanda, 2020.

Este livro foi comprado numa promoção do site da FNAC e custou-me 8,45€ em detrimento dos 16,90€, o seu preço normal.

O que ler agoraAinda estou a ler Já Ninguém Morre de Amor, da autoria de Domingos Amaral, no entanto o meu pensamento sobre o que adoptar a seguir como meu companheiro para as horas de leitura já anda a ser pensado e é esta a lista de opções para as próximas semanas!

Quando o Cuco Chama - Robert Galbraith, pseudónimo de J. K. Rowling

Se Isto é Um Homem - Primo Levi

O Símbolo Perdido - Dan Brown

Os Pequenos Mundos do Edifício Yacoubian - Alaa El Aswany

Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa

Em Busca do Carneiro Selvagem - Haruki Murakami

A Mansão Thurston - Danielle Steel

Sagal, Um Herói Feito em África - António Brito

A decisão irá recair entre estas oito opções... Se por um lado estou inclinado para um novo autor para mim, como é o caso de Primo Levi, por outro apetece-me mesmo muito ler o Quando o Cuco Chama e o Barroco Tropical. A ver vamos o que irei escolher no momento do adeus ao livro de Domingos Amaral e de dar as boas-vindas ao meu novo companheiro de mesa de cabeceira!

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