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O Informador

Maniac, a série entre histórias

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A série Maniac, protagonizada por Emma Stone e Jonah Hill, foi lançada no final de Setembro e logo a comecei a ver. O que prometia ser mais um êxito Netflix pareceu-me uma produção tão confusa que as passagens entre o passado e o futuro revelaram-se uma verdadeira bagunça que só me levou a enfrentar esta série de empurrão. 

Annie e Owen são os protagonistas de Maniac, dois adultos com problemas psicológicos dispares mas que se oferecem, a troco de dinheiro, para serem cobaias perante novos medicamentos numa instituição farmacêutica, a NPB. Annie vive mal com a realidade em que vive, lutando contra o flagelo da droga desde que perdeu a irmã. Já Owen sofre de esquizofrenia e tem a família de costas voltadas. Sozinhos e a precisarem de dinheiro e ajuda para ultrapassarem os problemas, os dois encontram-se no laboratório para iniciarem, em grupo, a realização de testes onde a realidade começa a ser confundida entre o passado, o futuro e o imaginário. 

Em Maniac encontramos personagens consistentes e bem trabalhas pelos atores, no entanto deparamos-nos com uma história que tem um seguimento bem conseguido mas onde as passagens para diversos cenários temporais acabam por atrapalhar. O espetador é convidado a assistir a pequenas histórias, que chegam a ocupar episódios inteiros, no meio do que se vai desenrolando na clínica, perdendo-se um pouco o, como se costuma dizer, «fio à meada», perante a história central. A base é esta, ajudando estas recuperações e criações a resolver os problemas psicológicos de cada um através da terapia que ajuda a enfrentar medos e marcas do passado. 

Salve, César!

A premissa de Salve, César! adianta que esta comédia irreverente reflecte os anos dourados da era cinematográfica, fazendo recurso a várias películas de sucesso desse tempo, gozando com o estado da situação na altura e contando a história do responsável pelo estúdio. A narrativa poderia prometer muito mas a mim não me convenceu minimamente!

Com bons atores no elenco mas sem uma linha credível a ser seguida, Salve, César! poderia valer somente pelos nomes artísticos que o compõem mas nem esses conseguem sair valorizados com cenas fracas, tal como toda a produção do filme.