Há uns anos já tinha visitado o espaço ao ar livre dos jardins da Quinta dos Loridos, também conhecido por Bacalhôa Buddha Eden. No passado dia 25 de Abril voltei à propriedade que fica situada na zona do Bombarral e a visita foi bem positiva!
Com cerca de 35 hectares, o jardim dos budas tem vindo a crescer de ano para ano e se aquando da primeira visita já tinha ficado deliciado, agora mais então... O espaço foi desenvolvido, os jardins aumentaram, a arte ganhou novos contornos e verdadeiras obras-primas ao ar livre estão expostas por todo o lado para que os visitantes possam passar um dia no meio da natureza e ao mesmo tempo cruzarem-se com budas, pagodes, estátuas de terracota e as mais variadas esculturas culturais que entre a união da vegetação, de lagos e escadarias representativas fazem do Bacalhôa Buddha Eden um espaço único em Portugal.
Joana Vasconcelos, Alexander Calder, Fernando Botero, Tony Cragg, Lynn Chadwick e Allen Jones são alguns dos artistas com assinatura nesta colecção pertencente ao grandioso mundo de Berardo, que está também exposto pelo Centro Cultural de Belém. Esta galeria ao ar livre vai proporcionando aos seus visitantes novas experiências, já que existem peças que vão sendo substituídas para dar espaço a outras, renovando assim o espaço de forma a sempre existir algo de novo neste Jardim do Eden português em crescimento.
Uma das novidades mais recentes do Bacalhôa Buddha Eden são as esculturas africanas em homenagem ao povo Shona do Zimbabué que há mais de mil anos esculpe pedra à mão fazendo assim arte. Nestas esculturas a união entre o mundo físico e espiritual é o principal atrativo, uma vez que o povo Shone acredita em espíritos ancestrais, conhecidos como Vadzimu. Cada pedra representa um espírito vivo que influencia o que a obra se tornará como se fosse um verdadeiro guia para o artista. Neste jardim recheado com mais de mil palmeiras, são mais de duzentas esculturas em exposição dedicadas a um povo com história.