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O Informador

Joana Vasconcelos criou Suspensão

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Joana de Vasconcelos criou um terço gigante para expor no Santuário de Fátima e deu-lhe o nome de Suspensão. Serei só eu a não gostar da obra e do seu nome?

Foi mostrado hoje o terço de vinte e seis metros e que ficará iluminado a partir de 12 de Maio todas as noites a partir das 21h00, hora em que se inicia a oração do rosário na Capelinha das Aparições.

Joana Vasconcelos foi a criadora desta obra que está colocada junto à Igreja da Santíssima Trindade no Santuário de Fátima. A peça feita de contas brancas será oficialmente inaugurada na noite de 12 de Maio na presença do Papa Francisco e no momento de se rezar o terço no Centenário das Aparições de Fátima. 

Para Joana o nome escolhido para a peça «tem a ver com esta relação entre o céu e a terra e a luz» que ilumina o caminho, mostrando gosto em fazer parte das celebrações de um momento importante para a religião mundial e para os católicos portugueses. 

Bacalhôa Buddha Eden

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Há uns anos já tinha visitado o espaço ao ar livre dos jardins da Quinta dos Loridos, também conhecido por Bacalhôa Buddha Eden. No passado dia 25 de Abril voltei à propriedade que fica situada na zona do Bombarral e a visita foi bem positiva!

Com cerca de 35 hectares, o jardim dos budas tem vindo a crescer de ano para ano e se aquando da primeira visita já tinha ficado deliciado, agora mais então... O espaço foi desenvolvido, os jardins aumentaram, a arte ganhou novos contornos e verdadeiras obras-primas ao ar livre estão expostas por todo o lado para que os visitantes possam passar um dia no meio da natureza e ao mesmo tempo cruzarem-se com budas, pagodes, estátuas de terracota e as mais variadas esculturas culturais que entre a união da vegetação, de lagos e escadarias representativas fazem do Bacalhôa Buddha Eden um espaço único em Portugal. 

Joana Vasconcelos, Alexander Calder, Fernando Botero, Tony Cragg, Lynn Chadwick e Allen Jones são alguns dos artistas com assinatura nesta colecção pertencente ao grandioso mundo de Berardo, que está também exposto pelo Centro Cultural de Belém. Esta galeria ao ar livre vai proporcionando aos seus visitantes novas experiências, já que existem peças que vão sendo substituídas para dar espaço a outras, renovando assim o espaço de forma a sempre existir algo de novo neste Jardim do Eden português em crescimento.

Uma das novidades mais recentes do Bacalhôa Buddha Eden são as esculturas africanas em homenagem ao povo Shona do Zimbabué que há mais de mil anos esculpe pedra à mão fazendo assim arte. Nestas esculturas a união entre o mundo físico e espiritual é o principal atrativo, uma vez que o povo Shone acredita em espíritos ancestrais, conhecidos como Vadzimu. Cada pedra representa um espírito vivo que influencia o que a obra se tornará como se fosse um verdadeiro guia para o artista. Neste jardim recheado com mais de mil palmeiras, são mais de duzentas esculturas em exposição dedicadas a um povo com história. 

Arte nas novas moedas

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A Casa da Moeda apresentou há dias as novas e especiais moedas de dois euros. No total de nove novas moedas, duas delas correntes e as restantes somente de coleccionador, a homenagem a várias figuras nacionais e a lembrança da participação portuguesa nos próximos Jogos Olímpicos são assinaláveis. 

A moeda de dois euros dedicada aos Jogos Olímpicos e ao Fado tem a assinatura de Joana Vasconcelos, tendo sido feitas apenas 650 mil exemplares. Já o escultor José Aurélio ficou com a responsabilidade de assinalar os 50 anos da Ponte 25 de Abril na outra moeda que andará a circular daqui a umas semanas. As restantes moedas pertencem à colecção comemorativas e ficaram ao cargo do ilustrador André Carrilho, da designer letã Baiba Sime, do escultor Charters de Almeida, Rui Vasquez, José Viriato Bernardo, do escultor João Duarte e do escultor naturalista Luís Valadares.

No total esta operação que envolveu 4 milhões e 200 mil euros para cunhar um milhão e 700 mil moedas continuará a ser aposta em 2017, estando já prometida a homenagem também a pessoas vivas, como será o caso dos atletas Carlos Lopes e Rosa Mota, do arquiteto Siza Vieira e de Souto Moura. Inicia-se assim um novo ciclo de moedas comemorativas e de circulação que teve o seu início em 1914 com a alusão à Implantação da República em 1910.