Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Credores | Teatro da Trindade

credores.jpg

Credores, escrito por August Strindberg em 1888, ano em que escreveu também Menina Júlia, centra-se na frágil relação de um casal, ameaçada pela chegada de um estranho.

Adolfo é um jovem pintor muito devoto à sua mulher, Tekla. Depois de se tornar amigo do professor Gustavo, o tal estranho, Adolfo vê-se enredado numa teia que o faz duvidar do carácter da sua própria mulher.

A peça expõe conflitos e questões que, mesmo após 130 anos, continuam atuais. Despe-nos daquilo que é o mais importante da nossa existência - o nosso posicionamento numa relação a dois, o modo como habitamos esse amor e estabelecemos esse equilíbrio em constante dinâmica. Apesar do tempo passado, a narrativa dialoga bem com a época contemporânea, característica que comprova o lado visionário do dramaturgo sueco.

 

Texto August Strindberg

Tradução João Paulo Esteves da Silva

Encenação Paulo Pinto

Com Ivo Canelas, Paulo Pinto e Sofia Marques,

Cenografia / Figurinos Ana Limpinho 

Desenho de Luz Daniel Worm

Assistente de Encenação Nelson Cabral

Produção Executiva Patrícia Costa

Coprodução Teatro da Trindade INATEL e C.R.I.M. Produções

Apoios Fundação GDA, C.M. Lisboa e Polo Cultural Gaivotas

Escrito há mais de 130 anos, o texto Credores, da autoria do sueco August Strindberg e traduzido por João Paulo Esteves da Silva, é agora levado a palco no Teatro da Trindade através das interpretação de Ivo Canelas, Sofia Marques e Paulo Pinto, que também é o encenador do espetáculo.

Com base em três personagens que nutrem vários sentimentos ambíguos consigo próprios, este enredo desenvolve-se em torno de um casal que vive muito do ciúme e da falta de vontade. Adolfo é um pintor que tem na sua mulher Tekla a sua grande devoção. Tudo já não está bem entre o casal quando surge um ex-marido, Gustavo, que aparece para abanar com uma relação já de si frágil e que parece tão desequilibrada como estes três seres que vivem para cobrarem aos outros os seus males, julgando e colocando as forças negativas sobre quem lhe é mais próximo, magoando e desvalorizando.