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O Informador

O Pecado da Gueixa | Susan Spann

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Título: O Pecado da Gueixa

Título Original: Claws of the Cat

Autor: Susan Spann

Editora: Clube do Autor

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Junho de 2018

Páginas: 312

ISBN: 978-989-724-432-2

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Quioto, 1564. O padre Mateus, um jesuíta português, está no Japão como missionário. Quando uma gueixa convertida ao cristianismo é acusada da morte de um samurai, o padre compromete-se a ajudá-la, arrastando o seu protetor, o mestre ninja Hiro Hattori, para a investigação. Segundo o código samurai, o filho tem o direito de matar o assassino do pai para repor a honra da família. E se o padre e o ninja não conseguirem provar a inocência da jovem em dois dias, também serão mortos. 

Ao mergulhar nas perigosas águas do mundo noturno de Quioto, percebem que toda a gente – desde a esquiva proprietária da casa de chá até ao desonrado irmão do morto – tem um motivo para querer manter a morte do samurai envolta em mistério. As pistas amontoam-se e apontam para demasiados suspeitos: da rara arma do crime utilizada preferencialmente por assassinas ninjas, a uma mulher samurai, passando por uma relação amorosa, um viajante incógnito e alguns negócios obscuros. 

E tudo parece piorar quando a investigação põe a descoberto uma hoste de segredos que ameaça não só a vida deles, mas também o futuro do Japão.

 

Opinião: A cultura japonesa está em grande destaque em O Pecado da Gueixa, através da perceção das regras comportamentais de um ninja, Hiro, protetor de um padre português, Mateus, que juntos irão investigar a morte de um samurai, Akechi-san, numa casa de chá e num intervalo do seu entretenimento com a gueixa Sayuri.

Neste livro o leitor é convidado a entrar num Japão do século XVI para embarcar numa viagem onde de forma subtil vai convivendo com factos que destacaram desde sempre uma comunidade oriental. As regras culturais onde se encaixam a educação e o respeito pelo outro, a honra familiar e os procedimentos entre estatutos são dadas a conhecer de forma leve, sem cansar, neste livro bem encadeado e de forma a conseguir contar o enredo criado ao mesmo tempo que factos e costumes históricos vão sendo demonstrados com a introdução de apontamentos que vão dando a perceção mais exata de como tudo acontecia. 

Ao mesmo tempo que as aulas de história japonesa acontecem perante um leitor que se centra na procura de um assassino com Hiro e Mateus, a narrativa vai andando, sendo visitados locais por onde os principais suspeitos podem ter passado. Quem será o culpado pela morte de um homem que aparentava tudo ter e controlar quando afinal se torna o elo mais fraco de uma sociedade do querer é parecer, sempre a favor dos costumes e tradições?

Gostei da história pensada, no entanto senti que faltou ação no desenrolar da história, existindo ausência de pontos que deixam o leitor curioso com o que vai acontecer a seguir. Tudo se desenrola de forma rápida, não existindo muito espaço para se elaborarem teorias, além de que as personagens não vão dando grandes pontos sobre o que vão descobrindo acerca dos suspeitos, para que o leitor se sinta dentro da narrativa, fazendo com que existam suspeitos e ajudando a criar teorias como é pretendido num bom thriller. Senti a ausência do chamamento perante tudo o que vai sendo contado, vendo falta da revelação de pontos que me entusiasmassem a pensar que o culpado poderia ser determinada personagem para logo a seguir encontrar motivos para mudar de ideias. Certo que sempre desconfiei do verdadeiro assassino desde o início, mas as coisas podiam ser tão bem baralhadas por parte da autora. 

Relançamento dos Tamagotchi

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Os mais novos têm uma novidade pronta para experimentarem nos telemóveis dos pais que também irão reviver o sucesso de outros tempos. O regresso dos Tamagotchi já havia sido anunciado pela Bandai Namco em 2017 e agora todos já podem ter acesso às pequenas criaturas através dos sistemas operativos iOS e Android. 

Os Tamagotchi já regressaram a várias partes do planeta e Portugal já conta com as novas criaturas virtuais que irão conquistar os mais novos como uma novidade e também os mais velhos que secretamente irão cuidar dos animais de estimação dos filhos, tudo a pensar no bem-estar da «criatura animada», claro. 

Longe vai o ano de 1997 em que surgiram os primeiros Tamagotchi, em formato de ovo num porta-chaves que nos acompanhava para todo o lado. Cuidando e estimando, os seres virtuais precisavam e voltam a precisar, nesta nova versão, de serem alimentados, dos cuidados de higiene, de brincarem e de dormirem, mas desta vez e porque a sociedade vive em constante mudança, até nas redes sociais os novos Tamagotchi marcam presença. Outra das novidades deste regresso é que, ao contrário dos primórdios, as novas criaturas não morrem se estiverem vários dias sem visitas e cuidados, sendo praticamente imortais. O crescimento do Tamagotchi pessoal irá estar ao encargo do seu «padrinho», estando a pequena criatura em evolução consoante a forma como é tratada. 

Os Tamagotchi estão de volta

Lançado em 1996 no Japão, os famosos Tamagotchi fizeram as delícias de milhões de crianças em todo o Mundo, existindo a ideia de que foram vendidos mais de 82 milhões de exemplares. Agora, após uns bons anos esquecidos, os Tamagotchi estão de volta ao mercado mundial para tentarem conquistar as novas crianças e mesmo os agora adultos que passaram horas a cuidar dos seus animais virtuais. 

Já tendo sido lançado no Japão através de aplicação móvel e chegando à Europa no início de 2018, os Tamagotchi estão assim de regresso para colocarem meio Mundo a cuidar do seu animal virtual como se fosse real, existindo os cuidados para com a comida, as horas de dormir, higiene e até os momentos de brincadeira.

Nos tempos modernos o Tamagotchi será assim o companheiro presente no telemóvel, sendo mais um jogo interativo que levará milhões a passarem horas a cuidar do seu animal virtual de estimação, a cores, com novas interações e quem sabe com possibilidade de visitarem os animais vizinhos para brincadeiras em comum.

Atual leitura... As Flores de Lótus

Primeiramente deixem-me-vos dizer que estou de férias e que foi por isso que ainda não fiz o comentário final sobre Pai Nosso, de Clara Ferreira Alves. 

Agora sim falo da minha atual leitura... As Flores de Lótus, de José Rodrigues dos Santos, o livro que foi lançado em Outubro, que me foi oferecido pelo Natal e que só agora viu a luz do dia por estas paragens para que a sua leitura seja feita em poucos dias e não arrastar ao longo de dias ou mesmo semanas, é a escolha do momento. Encontro-me neste momento a meio da obra e até agora, talvez por Tomás Noronha ter ficado de fora desta vez, a narrativa parece-me no ponto. A política é uma questão central desta obra, a critica social mostra-se capaz de superar as diferentes décadas e a escrita não é maçadora. Espero seguir em frente com esta leitura com o entusiasmo que tenho tido até aqui para não desiludir, percorrendo ao mesmo tempo os vários continentes do nosso planeta através de guerras, conquistas, amores e sonhos.

França, Japão ou TAP?!

Em França existiu um tiroteio com vários mortos como resultado final. No Japão um sismo de 7.0. E em Portugal a preocupação do dia é a venda da TAP onde a direita seguiu em frente e a esquerda quer precisamente o contrário. Logo agora que todos iríamos viajar na recém-privatizada empresa para um outro país da Europa ou pela Ásia é que também tudo tem de acontecer por terras internacionais!

Perfume Burger King

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Uma nova fragância vai chegar ao mercado mundial vinda diretamente do mundo da cadeia de restaurantes Burger King. Isso mesmo, os espaços famosos pelas suas hambúrgueres agora também terão um perfume com cheiro a carne grelhada à venda para quem quiser andar bem cheiroso pelas ruas e espaços deste planeta!

A multinacional já havia lançado em 2008 uma água de colónia e agora chegou a vez do perfume Flame Grilled, o Chamas Grelhadas em português, que chegará ao Japão a 1 de Abril, dia das mentiras, não se tratando de uma dita cuja. A par deste lançamento cheiroso surgirá no mesmo dia também um novo hambúrguer, o Whopper, sendo o dia da apresentação um marco para a empresa que além do sabor quer colocar os seus clientes a cheirarem a grelhados por todo o lado. 

Então pessoal, esta não é uma boa notícia? Claro que não! Quem quererá andar a tresandar ao cheiro dos restaurantes Burger King numa saída social ou num encontro romântico? Ninguém mesmo, só mesmo o idiota que elaborou este produto tão (in)apetecível!