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O Informador

Dança Theresa May, dança...

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Theresa May não tem tido vida fácil nos últimos tempos como Primeira-Ministra britânica, no entanto e para tentar passar uma imagem distinta da formalidade habitual, a entrada no congresso do Partido Conservador foi feita a dançar, descordenada, sorridente e a gozar consigo própria ao som de Dancing Queen dos Abba. 

Enfrentando a oposição dentro do próprio partido face às negociações para com a saída da União Europeia, Theresa May quis assim mostrar um outro lado, o da boa disposição perante o que tem acontecido nos últimos meses, entrando em palco sem jeito algum para dançar mas criando um momento caricato que surpreendeu a plateia e o Mundo. 

Plágio de Tony Carreira

Era para ter começado este texto com o tema Sonhos de Menino, de Tony Carreira, mas optei por começar por colocar Herve Vilard a dar-vos um pouco de música com a finalidade de vos mostrar L'Idiot, que poderia ser um tema tão parecido com o de Tony que se não fossem cópias seriam um caso de estudo. 

Pois, agora que ouviram este belo tema, vamos então aos factos... Não é que o Ministério Público acusa Tony Carreira de plagiar vários temas ao longo dos últimos anos? Temas como Sonhos de Menino, Se Acordo e Tu não Estás eu Morro, Esta Falta de Ti, Leva-me ao Céu, Adeus até um Dia, Por Ti, Nas Horas da Dor, Porque é que Vens e Já que te Vais são exemplos de músicas que alegadamente terão sido plagiadas de versões internacionais e já com alguns anos quando o cantor português resolveu colocar a sua versão supostamente original nos ouvidos dos seus fãs. Segundo informação revelada em despacho oficial, «as obras descritas são exemplos da atividade ilícita do arguido Tony Carreira, o que resulta do confronto da obra genuína alheia com a obra supostamente criada pelo arguido, por vezes com a participação do arguido Ricardo Landum, sendo que tais obras foram analisadas através de perícia musical».

Agora umas décadas depois a verdade surge e eis que a originalidade de Tony e de Ricardo Landum, o compositor do cantor, é desmascarada e colocada em causa. Com a mesma melodia, ritmo, harmonia e em vários casos a mesma letra traduzida, tudo para os arguidos neste processo não passa de inspiração que deu vida a trabalhos originais que valeram sucessos ao longo de décadas.

A Champions na RTP

A RTP, depois de em 2012 ter deixado a guerra com as privadas sobre os direitos da Liga dos Campeões, voltou ao ataque e adquiriu a transmissão dos grandes jogos entre os anos de 2015 e 2018 por algo como 18 milhões de euros! Uma decisão que tem suscitado várias criticas e com boas razões justificativas para acontecerem! Estamos num período de austeridade, o Governo manda as instituições, ainda públicas, pouparem e depois, assim como quem não quer a coisa, surge uma surpresa desta espécie onde as despesas são avultadas e todos parecem ter fechado os olhos a tantos milhões!

Se a RTP é uma empresa que tem dado prejuízo ao longo dos últimos anos como concorre agora à apelidada de liga milionária? O Governo aumenta os impostos de todos nós e depois podem esbanjar assim com um simples contrato tanto dinheiro como se nada fosse? Qual a verdadeira explicação para isto poder acontecer quando existem canais privados que não são pagos pelos contribuintes, neste caso TVI e SportTV, a quererem adquirir tais direitos televisivos? Existem prioridades e num canal público será que todos estes milhões não podiam ser aplicados por outros campos bem mais essenciais e que se estendam por toda a grelha de programação, não focando-se somente num dia específico de mês a mês? O que leva uma empresa falida, paga por todos nós, a gastar 18 milhões de euros com instituições estrangeiras em vez de aplicar tal valor em programas nacionais?

Tantas e tantas questões para serem colocadas à direcção da RTP e ao Governo, que já mostrou insatisfação pública mas que irá deixar passar mais um caso numa das suas empresas que continuam a esbanjar o dinheiro dos contribuintes sem olhar para o lado!

Quero ver A Culpa é das Estrelas

https://www.youtube.com/watch?v=L6fpXfQiC6g

Hoje estreou o filme que vou querer ir ver logo pelos próximos dias nas salas de cinema nacionais... A Culpa é das Estrelas!

A paixão de dois adolescentes, ela com cancro, ele amputado, serve como base central do filme que tem conquistado o mundo, depois do livro com o mesmo nome da autoria de John Green ter feito sucesso pelas livrarias. Um filme de adolescente que, como a sua protagonista afirma, se apaixonam, não sendo um trabalho sobre o cancro e os problemas de saúde que ambos os jovens enfrentam. 

Tal como mencionou à imprensa internacional Shailene Woodley, «O filme não é sobre o cancro, é sobre dois adolescentes que se apaixonam, um filme que nos diz que o cancro não nos define. Quando as pessoas perguntam como foi estar na pele de um paciente com cancro, eu respondo eloquentemente: Não desempenhei o papel de uma pessoa com cancro, fiz o papel de uma mulher, que por acaso tem cancro, mas que também está a dar o seu primeiro beijo, que tem relações com um homem pela primeira vez, que se apaixona pela primeira vez, como se estivesse a absorver esses momentos fantásticos que só nos podemos dar ao luxo quando somos adolescentes».

Para Ansel Elgort, que desempanha um ex-desportista que sobreviveu ao cancro à custa de uma perna amputada, «As pessoas doentes são tão importantes quanto as pessoas saudáveis. Todos são igualmente importantes. Alguém que está doente e pode apenas viver 20 anos não é menos importante do que alguém que possa viver até aos 100».

Duas histórias que se cruzam, resistindo ao sentimento que os une e aos problemas que ambos enfrentam, conseguem perceber que podem ter pouco tempo para estarem juntos, mas que esse pouco tempo tem de ser bem aproveitado e com a pessoa que se ama.

Um filme que não vou querer perder inspirado num livro que já deveria ter lido!

Família de Acolhimento

Família de AcolhimentoO mundo das séries está repleto de bons e maus trabalhos, mostrando os que vivem da acção, do romance, do terror e de tudo e mais alguma coisa, no entanto existem os que começam e não conseguem conquistar, e os que logo ao primeiro episódio chegam junto de uma específica faixa de público. Foi isso que me aconteceu com Família de Acolhimento, a nova série do AXN White!

Uma família com duas mães, o filho biológico de uma delas, um casal de gémeos adotados e agora uma adolescente com vários problemas vividos no passado e que se tornou assim um ser rebelde por também viver em vários locais de acolhimento. Este é o ponto de arranque desta nova série que começou a ser exibida a semana passada em Portugal.

Uma série familiar, recheadas de momentos que puxam pelo sentimentalismo e que me agradou desde o primeiro momento, passando a pertencer aos produtos que vou acompanhar pelos próximos tempos. Este é um produto que mostra o dia a dia dos problemas das famílias do coração, aquelas que se vão encontrando ao longo do tempo, com os seus diferentes feitios e crenças, mas que no fim se amam e apoiam mutuamente, tal como uma família de sangue.

Produto consistente, personagens bem formadas e apresentadas e uma história rentável, pelo menos para uma ou duas temporadas, sendo talvez necessário reformular o elenco para que a mesma possa ter continuação para além destas duas mulheres e dos quatro jovens que estão sob a sua responsabilidade.

Sinopse: Drama sobre uma família multi-étnica com filhos biológicos e adotados, criados por duas mães. Stef Foster, uma dedicada agente da polícia, e a sua companheira, Lena Adams, vice diretora de uma escola, construíram uma família unida e carinhosa com o filho biológico do anterior casamento de Stef, Brandon, e os dois gémeos adotados, Mariana e Jesus. As suas vidas vão ser abaladas de forma inesperada quando Lena conhece Callie, uma adolescente difícil com um passado violento que passou a vida dentro e fora de casas de acolhimento.

Família de Acolhimento, a série que vou continuar a ver todos os Sábados, pelas 21h00, no AXN White!

Dia Internacional dos Canhotos

Hoje é o Dia Internacional dos Canhotos, sentindo-me eu felicitado por isso mesmo... Sou canhoto desde pequeno e a partir do momento em que os meus pais perceberam que não tomava posição nas mãos como eles que sempre me ensinaram a fazer as banalidades diárias normalmente e como se tudo fosse normal. Felizmente vivo numa época bem diferente dos meus antepassados que sofreram por serem esquerdinos!

Sempre fiz as coisas com a mão esquerda, e embora coma como um não canhoto, defino-me como esquerdino em todas as acções físicas que tenho. A minha primeira mão a tomar posição em tudo é a esquerda e sempre foi esta a minha opção porque nasci assim e nunca fui castigado por ser como sou e por escrever, acenar e pegar em alguma coisa ao contrário dos ditos normais.

Felizmente nasci perto do final do século XX quando os castigos às crianças que escreviam com a mão esquerda já não acontecia, mas em pequeno ouvi muitas histórias dos meus avós e tios que levavam com a régua na escola por terem a mão esquerda como a sua principal arma de escrita. Obrigado sociedade por teres evoluído ao longo dos anos e por aceitares as pessoas com opções diferentes de outra forma, embora ainda exista um longo percurso a ser percorrido!

Nos dias que correm existe Orgulho para se poder celebrar o Dia Internacional dos Canhotos!