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O Informador

Malvada da melga

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Já deitado e o som de uma melga fazia-se sentir fora do quarto por perto da luz do corredor. A tentativa de homicídio aconteceu sem sucesso, tendo o insuportável inseto desaparecido da vista e ficando em silêncio por um bom bocado. Voltei para a cama, deitado de televisão, tablet e luz da mesa de cabeceira ligados e consegui estar sem visitas por um bom espaço de tempo, até que ela voltou. Começou a fazer-se ouvir, cada vez mais perto e do nada pousou no meu braço, sacudi mas logo depois, deixando tudo ligado como forma de atração, consegui que se deixasse pousar bem perto do ecrã deste tablet pelo qual vos escrevo esta partilha. E lá se deixou finar sem livre vontade, algo lhe tinha de acontecer, e já que não abandonou o espaço de livre vontade teve de ser tratada com outros métodos. Melga puta, melga malvada, agora morta e sacrificada!

Grilos em alternativa da Carne

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As sociedades orientais têm nos grilos um dos alimentos de eleição. Nós, pelo Ocidente, não estamos assim tão habituados a este estilo de alimentação, mas o que é certo é que jovens cientistas do Porto indicam que o grilo é um bom substituto da carne. 

Encaminhados para representarem Portugal na 30ª edição do Concurso Europeu de Ciência, a realizar-se em Dublin, na Irlanda, de 14 a 19 de Setembro, com o projeto Entofarm.pt, Mário Ribeiro, João Maria Leite e Catarina Brandão são os alunos do Colégio Luso-Francês do Porto que pela alçada da professora Rita Rocha, responsável pelo projeto, irão mostrar como os grilos podem ser uma excelente alternativa proteica ao consumo de carne. Segundo Rita Rocha à Lusa, «O nosso objetivo era criar uma alternativa proteica ao consumo de carne e, depois de vários meses de pesquisa, descobrimos que em 100 gramas de grilo, 70 gramas são de proteína, o que é considerado uma bomba proteica. Decidimos abraçar esta espécie pelas qualidades nutricionais que tem, tendo também em conta que o grilo está distribuído por quase todo o planeta e que não é uma espécie em extinção.», explica. Ao longo do estudo e com vários testes em laboratório feitos a quinhentos grilos comprados, os jovens cientistas conseguiram chegar ao fim de oito semanas com cerca de dois mil grilos capacitados para serem consumidos.

Só que existe um mas sobre toda esta questão do consumo de grilos nos países ocidentais, tal como referi no início. Como é difícil comer grilo na Europa, a opção deste estudo recairá por transformar os animais em farinha para que possa assim entrar no mercado de forma mais fácil como um suplemento para com outros alimentos. A equipa do projeto já se encontra em negociações com empresas para que a farinha de grilo seja utilizada na aquacultura como alternativa às rações dos peixes, numa fase inicial, para depois poderem entrar por outros mercados.