Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Será uma boa aposta profissional?

casas.jpg

Iniciei o mês com uma entrevista de emprego. Sim, eu estou empregado, mas quero mudar e ando a ver o mercado de contratações, tendo sido chamado em dois dias para me sentar nos escritórios de uma Imobiliária.

Gostei do que ouvi por parte do diretor e da responsável comercial que me explicaram todos os procedimentos e métodos de trabalho da empresa. No entanto o facto de não ter um ordenado base incomoda-me um pouco pela instabilidade que isso me dá. Sei que fui praticamente escolhido na entrevista, irão ligar-me na próxima semana para lhes dar a resposta e não sei o que fazer.

Deverei saltar de onde estou com ordenado com valores exatos mensalmente mas onde não estou bem ou partir para uma área onde tenho de aprender e correr o risco de existir um mês sem nada levar para casa como ordenado. Será que o mercado imobiliário está à minha espera ou será uma má aposta esta mudança?

Se alguém conhecer o ramo que me dê alguma dica para me ajudar a decidir nesta hora tão complicada!

Fé no Futuro

Neste momento e devido ao desaire que a empresa sofreu o futuro tornou-se numa incógnita. Ainda não sei como ficaremos com ordenados que embora sejam de dias que se trabalhou este mês são nossos, esta semana em que já nada existe e ainda o seguro não tomou decisões quanto aos funcionários e os papéis para o desemprego ainda não chegaram por consequência. Ou seja, neste momento tudo são questões em aberto quanto aos dias que já passaram deste mês, à indemnização e ao futuro. Quem me irá pagar a partir de agora? O patrão através da seguradora ou o estado se o caminho, que é o mais certo, for o desemprego?

Os dias passam e as questões estão a ser resolvidas, mas tudo parece demorar eternidades necessárias mas que nos acabam por massacrar ainda mais! Encontro-me em período de férias que felizmente me foi pago e espero que seguradora, advogada, contabilidade e entidade patronal se entendam para se chegar a bom porto quanto ao que nos compete a nós, funcionários, que nada temos de perdidos e achados com o que aconteceu e que ficamos agora num impasse sem ainda saber que caminho seguir.

O mais esperado é começarmos a fazer parte dos números do desemprego que por sinal até têm vindo a descer nos últimos tempos mas até poder colocar os papéis estão a passar dias, não esquecendo a primeira semana em que não nos foi e talvez não seja paga por lado nenhum. Ou seja, meio mês já era e nem sinais de pagamentos deste período e de quem sabe de mais uns tempos até se tomarem decisões que nos desvinculem ou não do passado.