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O Informador

Tony Carreira é exclusivo TVI

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Ontem a TVI anunciou o acordo de exclusividade celebrado com Tony Carreira e as primeiras notícias davam a entender que o contrato tinha sido feito por estes dias. Um pouco depois deu para perceber que afinal o cantor já tem contrato com o canal desde Outubro de 2020, tendo o mesmo ficado como que congelado devido aos incidentes familiares que surgiram com a morte da jovem Sara Carreira.  

Questionada por mim, Cristina Ferreira confirmou que este acordo foi mesmo celebrado no ano anterior, "Sim, por respeito a tudo o que lhe aconteceu nunca o quisemos divulgar. Não fazia sentido". Ficando assim a partir de agora ativo para se começarem os trabalhos entre o canal e o cantor.

Marcelo, o Presidente que se tornou nadador-salvador

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Agosto é uma autêntica maravilha no que toca aos serviços informativos dos principais canais de televisão e mesmo imprensa escrita em Portugal. No mês de férias, e em pleno feriado de 15 de Agosto, todos ficamos a saber como grande destaque que o nosso Presidente da República se tornou num quase nadador-salvador para ajudar duas jovens que caíram da sua canoa na Praia do Alvor, no Algarve.

Ao se encontrar de férias na praia algarvia, e num momento em que aproveitava o bom tempo à beira-mar, Marcelo Rebelo de Sousa, ao perceber que as duas jovens estavam atrapalhadas na água e com dificuldades em voltarem a canoa para subirem a bordo, decidiu ajudar com a sua boa forma de nadador e apoiou e ajudou as jovens a subirem a bordo dos meios de socorro, como um autêntico herói dos mares.

Marcelo, o Presidente que se tornou por um dia nadador-salvador é a notícia cor-de-rosa do fim-de-semana, acompanhando as férias de Cristiano Ronaldo, o sucesso online de Cristina Ferreira como figura mais pesquisada nos últimos dias, os dramas das guerras entre estrelas nos corredores da TVI e a contratação de Ljubomir Stanisic por parte da SIC. A vedeta nomeio disto tudo acaba por ser mesmo Marcelo, o salvador de Portugal, em trabalho ou de férias, na terra e no mar. 

Revista Playboy com regresso marcado

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Setembro de 2019 assinalará o regresso às bancas da revista Playboy, numa versão renovada que surge numa união com a 4Men, a publicação digital líder destinada ao universo masculino que visita a plataforma NiT.

Aliando a versão em papel e o digital, a nova Playboy Portugal apresenta-se antes de ser lançada como uma nova «super revista masculina» que contará já a partir de Setembro com um novo design, conteúdos originais, reportagens, novas e renovadas secções viradas para o dia-a-dia, moda, consumismo e entretenimento, notícias sobre a atualidade nacional e internacional, onde marcarão também presença vários cronistas para comentarem os mais sensíveis temas do momento na publicação em papel de forma mensal ou no site de forma diária. 

Este relançamento da Playboy em Portugal surge através da aquisição de 25% do capital da CCM, detentora dos direitos da revista no nosso país por parte da MadMen, dona da revista NiT, que terá a partir de Setembro a responsabilidade de provar ser capaz de marcar posição e conquistar os leitores para este novo projeto que é a revista Playboy Portugal. 

Já no que toca à publicação digital e pelo que foi revelado até aqui, o portal contará com as entrevistas e capas das antigas edições em papel, tal como as famosos imagens das Playmates e muito mais do que foi feito em termos nacionais e internacionais no universo Playboy. 

A violência de Bárbara e Carrilho perante os filhos [com vídeo]

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Quando José Maria Carrilho pensava que a imprensa se tinha calado com as agressões e insultos que protagonizou com Bárbara Guimarães nos últimos anos e que fizeram correr muita tinta com direito a várias idas a tribunal devido à polémica separação que envolveu a troca de galhardetes e não só em praça pública. Agora que tudo parecia mais calmo, eis que a jornalista Ana Leal, da TVI, colocou em campo a sua equipa e voltou a estimular o tema da polémica. 

Inserido no Jornal das 8, o espaço de grande reportagem da equipa de Ana Leal deu a conhecer novos desenvolvimentos, com imagens exclusivas entre Bárbara e Carrilho à porta da apresentadora. O ex-ministro insultou, mentiu e agrediu a apresentadora ao pé dos filhos, existindo e sendo reveladas agora algumas das imagens que foram entregues ao Ministério Público dessas mesmas agressões e gravações de áudio.

Muito tem sido dito e não dito, criado e comentado nas páginas de revistas e jornais ao longo dos últimos anos sobre o divórcio do casal e esta nova reportagem mostra mesmo que de ambas as partes, as crianças foram transformadas em peões entre duas pessoas descontroladas em certos momentos das suas vidas, fazendo dos filhos meros dados que são lançados para se agredirem psicológica e fisicamente ao longo do tempo. Carrilho entregava a filha a Bárbara e aproveitava o tempo em que tinha a criança ao colo para dizer o que queria e bem entendia, ouvindo-se nos vídeos divulgados em momentos a criança a pedir para ser colocada no chão com medo.

Com base em antigos diretores de imprensa e fotógrafos, ficou-se também agora a saber que Manuel Maria Carrilho combinava estar em determinados locais com os filhos para ser visto de forma a parecer ser o pai perfeito, quando ao mesmo tempo relatava factos falsos sobre os comportamentos de Bárbara com os menores, como o de terem sido deixados sozinhos em casa, quando afinal a mãe estava com ambos e acabou por ser agredida por Carrilho no ato da empresa dos menores. Neste campo da especulação e combinações o tema já é velho entre os famosos que querem aparecer bem mas usando menores para passarem a imagem da perfeição torna-se num tema critico, para mais quando os sinais são de violência e ameaças. A par de todas as imagens, existem ainda declarações de Dinis Maria, filho mais velho de Bárbara e Carrilho, de como o pai o agrediu em 2018. Acusações sobre violência, violações, roubos e comportamentos inapropriados têm sido uma constante neste caso que parece não ter fim. 

A Célula Adormecida | Nuno Nepomuceno

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Título: A Célula Adormecida

Autor: Nuno Nepomuceno

Editora: Topbooks

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Outubro de 2016

Páginas: 592

ISBN: 978-989-706-050-2

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: «Assim queira Deus, o Califado foi estabelecido e iremos invadir-vos como vocês nos invadiram. Iremos capturar as vossas mulheres como vocês capturaram as nossas mulheres. Vamos deixar os vossos filhos órfãos como vocês deixaram órfãos os nossos filhos.» Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico, 2014.

Em plena noite eleitoral, o novo primeiro-ministro português é encontrado morto. Ao mesmo tempo, em Istambul, na Turquia, uma reputada jornalista vive uma experiência transcendente. E em Lisboa, o pânico instala-se quando um autocarro é feito refém no centro da cidade. O autoproclamado Estado Islâmico reivindica o ataque e mostra toda a sua força com uma mensagem arrepiante.

O país desperta para o terror e o medo cresce na sociedade. Um grande evento de dimensão mundial aproxima-se e há claros indícios de que uma célula terrorista se encontra entre nós. Todas as pistas são importantes para o SIS, sobretudo, quando Afonso Catalão, um conhecido especialista em Ciência Política e Estudos Orientais, é implicado.

De antecedentes obscuros, o professor vê-se subitamente envolvido numa estranha sucessão de acontecimentos. E eis que uma modesta família muçulmana refugiada em Portugal surge em cena.

A luta contra o tempo começa e a Afonso só é dada uma hipótese para se ilibar: confrontar o passado e reviver o amor por uma mulher que já antes o conduziu ao limiar da própria destruição.

Com uma escrita elegante e o seu já tão característico estilo intimista e sofisticado, inspirado em acontecimentos verídicos, Nuno Nepomuceno dá-nos a conhecer A Célula Adormecida. Passado durante os 30 dias do mês do Ramadão, este é um romance contemporâneo, onde ficção e realidade se confundem num estranho mundo novo e aterrador que a todos nos perturba. Um thriller psicológico de leitura compulsiva, inquietante, negro e inquestionavelmente atual.

 

Opinião: Uma grande surpresa foi o que pensei praticamente logo quando iniciei a leitura de A Célula Adormecida! Já tinha o livro em espera há mais de um ano mas o seu volume, perto de seiscentas páginas, fez com que ficasse em espera mais tempo do que o previsto, no entanto quando iniciei a sua leitura logo percebi que foi um erro este tempo de hesitação porque a sua história fez com que o tempo voasse quando tinha o livro em mãos. 

Envolvendo ficção e realidade, unindo política nacional com terrorismo através do auto proclamado Estado Islâmico num thriller emparelhado com um bom policial com vários pontos virados para o romance, Nuno Nepomuceno tem em A Célula Adormecida não só uma história mas também umas boas aulas culturais, onde o leitor é conduzido por caminhos informativos sobre determinados meandros políticos e também seguindo os caminhos bem pesados do terrorismo. Debatendo o que pode acontecer mesmo com pessoas que conhecemos e que são absorvidas pelo poder de forças maiores que manipulam e conduzem até chegar ao ponto alto que culmina em fortes atentados contra uma sociedade que paga por guerras territoriais e de crenças. Fazendo-se valorizar por factos e situações reais, o autor criou situações, elaborou estratégias, relatou pormenores que por vezes escapam neste tipo de narrativas e venceu através do ritmo imposto, da surpresa e perante a expetativa do que irá acontecer ao virar de cada página. 

Através de personagens bem criadas e com consistência, capítulos rápidos e diretos, com boas descrições espaciais e explicativas, um enredo bem trabalhado e onde tudo se conjuga, esta é daquelas histórias que de início logo se tenta perceber onde cada ponto se consegue unir ao que se segue. No final, tudo é bem explicado, fazendo o leitor toda uma análise ao longo do que vai lendo sobre as perigosas ligações com os contornos sobre comportamentos a serem revelados através da demonstração de factos tão bem trabalhados pelo autor. 

«Não percebi o psicólogo»

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A edição de Agosto da revista Cristina contém quatro entrevistas a homens bem conhecidos da sociedade portuguesa, nas mais diversas áreas. O comentador, escritor, político e professor Miguel Sousa Tavares, o modelo Luís Borges e o ator Bruno Cabrerizo são os destacados, mas a entrevista que maior interesse suscita neste leque é a de Bruno Carvalho, o antigo presidente do Sporting que neste momento não se sabe bem se é ou não candidato para tentar regressar ao lugar a que tanto está agarrado.

Cristina Ferreira fez a entrevista a Bruno e o que vos posso dizer é que existe uma conversa bem dirigida e trabalhada mas onde a maioria das respostas soam bastante a falso. Isto já não será novidade para quem tem acompanhado toda a novela protagonizada por este senhor. Mas um dos apontamentos que destaco é a frontalidade com que Cristina questiona, e passo a citar, «Já foi à procura de uma coach, de um psicólogo ou de alguém nesta fase?», obtendo a resposta, «Não percebi o psicólogo. O psicólogo era para...?»... Ups, será que o Sr. Bruno não percebeu mesmo a questão tão direta que lhe foi colocada por uma mulher sem medos de tocar na ferida? Então Cristina retoma, «Pode pedir ajuda a quem quiser. Para o encontrar. Para perceber o que está mal». Bruno responde alegando ser católico e estar muito bem com a sua família, não precisando de apoio psicológico. 

A questão foi feita quando já passaram uns meses desde que os problemas no Sporting deram origem a toda a polémica que irá continuar pelo menos até Setembro. Muitos dizem que o senhor não se encontra bem a nível mental para ter feito e dito tanto disparate nos últimos tempos, mas pelos vistos o próprio achou esta questão tão direta um quase erro da sua entrevistadora. Pelos vistos o lema de que todos estão mal menos ele e as suas abelhas de estimação continua e assim prevalecerá mais uns tempos. 

O cancro na Cristina

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Muitas capas que marcaram a revista Cristina já foram para as bancas, mas esta, a que a partir do próximo dia 7 de Fevereiro irá estar disponível em todo o país, é para mim a capa das capas. A cantor Rebeca, de 38 anos de idade, volta a enfrentar o cancro pela segunda vez e é com a doença que decidiu ser capa da publicação mensal. 

Cristina Ferreira revelou pelas redes sociais a capa do mês de Fevereiro da sua revista, deixando um pequeno texto que vos passo a citar a acompanhar a imagem. «Fiquei sem chão. Era o último dia do ano e abri o meu email. Tinha uma mensagem da Rebeca, a cantora portuguesa. "Como é possível ter outro cancro? Ainda agora comecei a quimioterapia e, se estar sem cabelo é doloroso, os outros efeitos secundários são horríveis. As únicas pessoas que sabem são a minha família, alguns amigos próximos e agora tu."».

Tal como a apresentadora disse, fiquei também sem chão quando vi, de um momento para o outro, a imagem de capa, a fotografia que irá mostrar que o cancro tem um rosto entre tantos outros que sofrem diariamente para ultrapassarem uma doença que continua a prevalecer com grande peso na sociedade atual. Rebeca é o rosto do cancro e foi na revista Cristina que a cantora quis desabafar e contar a todos o que enfrenta atualmente. 

Depois de muitas capas que deram que falar, polémicas e ousadas, a equipa da revista volta a surpreender e para mim, esta é a capa mais tocante e que me deixou a pensar durante o primeiro impacto. Acredito que este tema seja dos mais fortes que poderiam ter destaque na capa da publicação e ainda agora, uns minutos após ter sido apanhado de surpresa por esta imagem e consequente notícia, sinto-me meio a leste, como se a Rebeca fizesse parte do meu grupo mais próximo de amigos. Uma sensação estranha, talvez pela forma como fui apanhado de surpresa, tal como deverá estar a acontecer a muitos neste momento!

Curtas e Diretas #97

A comunicação social adora mesmo andar atrás do Presidente da República. Acredito até que existam guerras internas em algumas redações sobre os escolhidos para acompanharem o tio Marcelo diariamente. Será que ainda teremos uma grande reportagem com o título «Realidade do Presidente Marcelo», num acompanhamento exaustivo, 24 sobre 24 horas, em modo reality-show, sobre a vida do senhor? Falta muito pouco, tão pouco até!

Grupo Impresa em crise

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O grupo Impresa anda há anos a passar por maus lençóis, o que a SIC, por não conseguir alcançar a liderança, e as rádios, atrás da concorrência direta na totalidade, têm ajudado a piorar. Agora o grupo quer vender ou mesmo terminar com as suas publicações escritas. Uma crise profunda atravessa o grupo que agora revela que quer investir no que lhe tem corrido pior nos últimos anos!

As revistas e jornais Courrier Internacional, Telenovelas, Caras, Caras Decoração, Activa, Exame, Exame Informática, TV Mais, Visão, Visão História, Visão Júnior, Blitz e Jornal de Letras correm o risco assim de fecharem portas se um outro grupo de comunicação não comprar cada publicação de forma individual. É uma vergonha revistas como a Visão e a Caras, das que mais vendem, terminarem assim, por má gestão do grupo que tem no canal televisivo um fosso que não tem ajudado a atrair investidores graças ao segundo lugar ao longo da última década e que dizem que será onde querem apostar o máximo com novos contéudos e formas de ver televisão.

Será que após sucessivas reuniões internas a decisão foi mesmo tomada ou tudo não passa de uma estratégia para que alguém compre parte do grupo para que se invista e não se deixe assim centenas de pessoas no desemprego se as publicações forem canceladas e não vendidas? Acredito, muito sinceramente, que em todos estes títulos são vários os que possam interessar a outros grupos de comunicação, mas como é que uma das maiores empresas do género decide optar pela solução mais fácil desta forma e não luta pela sua história de sucesso?

Os abusos sexuais no Correio da Manhã

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O Correio da Manhã enquanto jornal e canal televisivo deixa mesmo muito a desejar enquanto órgão de comunicação social. A última e marcante que fizeram foi o de terem divulgado imagens de uma «alegada violação num autocarro do Porto» que de acordo com «testemunhos e comentários que circulam em várias redes sociais, se terá passado durante a Queima das Fitas, que decorreu entre 7 e 14 de Maio», segundo o destaque da publicação.

O jornal noticiou, o canal transmitiu e ainda foi publicado no site do grupo Correio da Manhã um vídeo da alegada violação de uma jovem e logo os comentários e criticas surgiram, não sendo para menos. Que direção informativa resolve mostrar um ato violento e sancionado como notícia sem quaisquer restrições, somente para fazer, mais uma vez, uma notícia sensacionalista e polémica, tal como tantas vezes o fazem. Existem limites para tudo e neste campo o Correio da Manhã desce muito baixo e desta vez conseguiu tocar no fosso do que tem feito ao longo dos anos. Para mais e como eles tanto gostam de não fazer, parece não ter existido o mínimo de investigação no caso, baseando-se numa denúncia anónima por email junto da PSP do Porto para fazerem uma notícia que pode nem o ser. 

Neste momento a Entidade Reguladora para a Comunicação Social encontra-se a analisar a situação e já informou que «tornará oportunamente pública a decisão que venha a adotar» sobre este tema. Também o Sindicato dos Jornalistas já condenou a divulgação do vídeo que «atenta contra todas as regras do jornalismo e deve, por isso, ser retirado do site», tal como não deve «ser exibido na emissão televisiva» do canal.