Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Era uma vez... Uma ideia

ideia.jpg

 

Nos momentos em que me encontro no estado meio adormecido, mesmo naqueles minutos antes de fazer a passagem para o sono, por vezes vou pensando no dia que passou mas também são nesses breves minutos que surgem, em algumas ocasiões, ideias e temas que podem surgir como base para futuros textos. 

A mente divaga, quase que acaba por escrever todo o texto que podia ser publicado, idealizando início, meio e fim, acrescentando e tirando partes, e como não anoto esses pensamentos no momento o que acaba por acontecer no dia seguinte é que nada do que foi idealizado ficou na memória tal e qual como surgiu.

Sei que podia perfeitamente esticar o braço, sem ligar a luz da mesa-de-cabeceira, e nas notas do telemóvel apontar o que fui pensamento ou então ligar a luz, sentar-me na secretária do quarto, pegar em papel e caneta e apontar os pontos mais importantes para no dia seguinte refazer toda a lembrança.

Adorei a ideia!

Aqui está uma verdadeira boa invenção que não passou pelo Shark Tank da SIC e que dá um imenso jeitão aos donos de pequenos e grandes caninos. 

Adorei a ideia! Pena o meu Tomé, o bulldog francês da família, ser tão pachorrento que se demorasse muito a passar com o chuveiro quando chegasse a meio acabava por já estar deitado e talvez a ressonar!

Wi-fi nas igrejas para atrair crentes

Uma ideia absurda só pode vir de alguém absurdo, pelo menos sempre pensei assim! Agora tenho que fazer um à-parte nesta ideia concebida e afirmar que afinal o criador dos sucessos Cats e Jesus Christ Superstar afinal também consegue ter ideias absurdas!

Então não é que Andrew Lloyd Webber lembrou-se de revelar ao mundo a sua ideia sobre como atrair a população às igrejas? Segundo o criador dos musicais, colocar internet gratuita, através do sistema wi-fi, pelas igrejas, tal como acontece em cafés, restaurantes e hotéis, será uma boa forma de atrair as pessoas para os locais religiosos. A proposta do senhor anuncia ainda que quando cada igreja no país tiver wi-fi, que as mesmas voltarão a ser o centro da comunidade.

A questão que coloco é... Então se o silêncio é pedido no seio dos locais de culto, esta ideia acaba por contradizer tal «obrigação», não? Com wi-fi por todo o lado é ver os crentes a tirarem selfies para partilharem em direto pelas redes sociais, comentando o que padres e diáconos vão dizendo ao longo das homilias, existindo o burburinho de fundo de conversas com partilhas de imagens e textos por vezes não tão próprios! Será que além de telemóveis também se poderá levar portáteis para o ceio das igrejas e poder ficar a jogar aos jogos do Facebook enquanto se ouve ao longe o discurso religioso?

Além de internet nos locais, Andrew propõe ainda aplicações com a história da igreja, tal como o regresso aos pequenos negócios locais em torno dos altares que contém internet gratuita para todos! Bora lá então fazer a festa nos bancos e sacristias de todos os santos!

Jogo da Rosa

Num jantar de família da série Suburgatory, em exibição nas tardes de segunda a sexta-feira do AXN White, vi um momento para se ter quando várias pessoas estão juntas à mesa e não existe um tema foco para ser falado ou comentado.

As personagens estavam a jantar, em silêncio e com um ambiente pesado quando um deles sugere que se comece a falar do jogo da rosa. A explicação sobre tal forma de jogar foi dada de forma rápida e achei que esta ideia serve sempre para quebrar o gelo em alguns casos quando não se sabe o que se há-de dizer.

O jogo consiste em eleger o momento apelidado de rosa do dia, tal como o espinho, aquelas situações que marcaram de forma positiva e negativa as últimas horas. À mesa, com familiares ou amigos, falar dos bons e maus momentos do dia faz sempre com que se tenha algo para partilhar, fazendo ao mesmo tempo uma introspecção do que nos está atravessado ou nos deixou bem dispostos, ajudando assim a ter algo para dizer e falar durante aquele tempo em que se tem que partilhar um espaço que pode estar pela hora da morte. 

O jogo da rosa do dia foi o nome que as personagens deram a tal ideia e eu fiquei com a mesma no pensamento, preferindo partilhá-la por aqui para que quem não vê Suburgatory a poder conhecer e ao mesmo tempo para também não a esquecer, porque esta mente é meio atrapalhada e pateta.