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O Informador

Frio da idade

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Aos 32 anos o ser que parecia estar sempre bem com as temperaturas ambientais já se queixa. Esta é a verdade dos tempos que correm aqui da pessoa que vai teclando cada letra a pensar no frio que se faz sentir lá fora e que acaba por chegar dentro de casa, deixando pés e mãos geladas. 

Sempre ouvi dizer que com a idade as alterações se vão fazendo sentir e isso é mesmo um facto que constato cada vez com maior incidência. Com o frio então é notório. Ando mesmo muito friorento nos últimos tempos e por mais roupa que coloque no corpo, mantas e aconchegos, meias de aquecimento e sacos de água quente, os resfriados aparecem sempre em alguma ponta do corpo ao longo dos dias, esteja em casa ou na rua, no trabalho ou no carro.

Aquelas saídas!

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A idade pesa e quando falamos em saídas noturnas o fator idade revela-se cada vez mais!

Há uns anos, não há muitos, sendo talvez somente necessário recuar uns cinco anos, fazer uma noitada até altas horas era fácil. Ver as horas passarem e quase chegar ao amanhecer a casa não acontecia regularmente mas quando existia algo que o justificasse ia e ficava bem, tanto ao longo da noite como no dia seguinte após dormir umas horas pela manhã. Hoje, após os trinta, sair à noite não pode passar certos horários, já que mentalmente começo a bloquear por pensar no dia seguinte e acabar por não conseguir descansar tanto como desejado. 

A idade pesa e quem diga o contrário que se vá lixar com a sua conversa! Os anos passam e não dá para andar em festa sistematicamente, já não sentindo a pedalada de outros tempos onde cheguei a fazer diretas, trabalhar no dia seguinte em boas condições e voltar a sair, passando quase quarenta e oito horas sem ver a cama e estando bem. Agora isso não acontece, mesmo que para muitos essa possibilidade exista e nem consigam compreender a minha opção de querer chegar mais cedo a casa, poder dormir o que o corpo exige para ter um dia seguinte mais pacífico, sem cansaço e moleza a prejudicarem as horas que estarei acordado a pensar que tenho de voltar a sentir os lençóis de perto para recompor o que ficou para trás.

Friorento

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A idade altera comportamentos e a forma de olhar para cada situação em particular e ao mesmo tempo transforma a forma de estar. O que a idade não perdoa ao mesmo tempo que o psicológico se altera é a parte física e nesse campo, quer seja um problema de conjugação da mente ou não, ando a sentir de ano para ano mais frio, talvez com a ajuda das diferenças temporais que se fazem sentir de forma repentina cada vez mais. 

Sinto o frio como não acontecia quando era mais novo. Agora, embora continue a odiar andar com camadas e camadas de roupa e casacos grossos para onde quer que vá, sinto as diferenças de temperatura com uma intensidade incrível. Posso estar quente em casa, preparar-me para sair e quando coloco os pés na rua o vento e o frio parecem cortar o corpo como se tivesse a ser laminado às postas pelas partes que enfrentam diretamente o tempo, como a cara e as mãos, mas também mesmo as costas, que geralmente é onde me sinto mais atacado quando sinto frio, parecendo ficar estático e com o pensamento que estou a ficar com a coluna congelada. 

Isto não acontecia há anos atrás, onde enfrentava as mudanças de temperatura e não sentia tais alterações de forma tão drástica, agora acaba por ser instantâneo e por vezes acredito que se não me despachar a recolher dentro de um local quente que posso sofrer alguma lesão por ficar com os ossos numa sensação de pressão para se aquecerem, parecendo que me sinto a encolher perante os primeiros impactos das temperaturas mais baixas. 

A chegar aos 30!

No dia 5 de Novembro chego aos trinta anos e se me perguntarem se isso me causa algum problema só tenho a dizer que nenhum... Nada de nada!

Primeiro não sou de ligar a datas e aniversários, sendo um mero ausente com festejos próprios e tenho a confessar que dos outros também. Depois ano após ano não ligo aos número que vou somando sobre a presença na terra. Vou atingir uma marca! Upa! Upa! Poderia ficar todo feliz ou bastante triste, mas não, será só mais um aniversário que nem pretendo assinalar com festas e jantares porque não gosto, não aprecio e não me sinto inspirado para o fazer. 

Lembro-me da única vez que queria muito fazer anos! Os dezoito, tal como muitos adolescentes vibram por estarem a aproximar-se da marca de atingirem a maioridade! O que mudou nessa altura? Queria tirar a carta e perdi o entusiasmo, só a tendo tirado uns bons meses depois, queria conquistar o mundo e o mundo continua de todos e de igual forma. O que na verdade se alterou? Posso dizer que nada, tendo sido praticamente «uma montanha que pariu um rato». 

Aos trinta não tenho ideias do que deverá mudar para os próximos anos porque vou vivendo sem pensar na idade que poderá começar a pesar ou que fará a diferença no dia de amanhã. Tenho vinte e nove e a partir daquele dia quando me perguntarem a idade terei de dizer que tenho trinta anos sem qualquer problema, para mais quando depois a maioria me diz... «Verdade? Não parece nada!» O ego sobe e a verdade sobre a idade é totalmente colocada de lado nessas situações!

Primeiro dia bem caseiro

Acho que é a primeira vez que passo todo o dia 1 de Janeiro, desde que acordei da noite de passagem de ano até voltar a deitar, em casa. Não sai, pouco comi, aproveitando para ficar pela cama a descansar, com a televisão com as séries do momento e o computador ligado, muitas horas sem perceber com que finalidade.

Por ter ficado em casa neste primeiro dia do ano será que poderei arriscar que os próximos meses simbolizarão que conseguirei ser mais caseiro e poupado? Espero e desejo que isso aconteça mesmo, precisando de passar mais tempo com as minhas coisas, sossegado no meu canto e sem grandes festejos! 

A idade começa a fazer-se sentir e a vontade de acalmar e passar os meus dias livres e frios por casa acaba por saber cada vez melhor! Abençoado primeiro dia de 2015!

Diferença de idades!

Tenho 27 anos e começo a sentir que nem sempre estou disponível para aturar algumas pessoas mais novas, mesmo que a diferença de idades não seja muita! Os hábitos, costumes e conversas do pessoal mais novo já não é o mesmo do da minha geração e por vezes só dá mesmo vontade de virar costas só para não ter que responder menos bem!

A diferença que as gerações com cinco anos a menos têm faz-se notar cada vez mais devido aos trejeitos e parvoíces com que muitos vivem, achando ainda que têm todo o mundo aos seus pés e pronto para lhes servir. Parece que existe aquela falta de maturidade para conseguirem viver em sociedade com os outros que não têm qualquer paciência e obrigação para com os seres insuportáveis da geração seguinte.

Será que também eu já andei pela idade parva e das gracinhas fúteis e maioritariamente incompreendidas pelos outros? Acredito que passei por tal etapa e que não me lembre dela, mas talvez por na altura só existirem dentro do meu circulo pessoas que estavam a passar pelo mesmo e não ter que lidar com seres tão chatos como eu que tenho cada vez menos paciência para os putos com a mania que são gente!

A diferença de idades faz sempre diferença e não venham cá com coisas!

Há 30 anos!

Mãe e PaiNunca vos tinha mostrado qualquer imagem dos meus pais, pois não? Esta é a mais antiga que encontrei dos dois juntos, numa união que fizeram de fotografias individuais de cada um, quando ainda eram solteiros!

Ambas as imagens já têm mais de 30 anos, quando começaram a namorar, num amor que levou mais de cinco anos para se concretizar em casamento e só depois apareci eu! Ah pois é! Por estas imagens deviam ter 20 e poucos anos de idade, estando ambos todos penteadinhos e jeitosos para irem ao fotógrafo porque antes nada acontecia como agora, onde o tempo não pára e os cuidados com estas sessões não acontecem ao pormenor.

Criaram-me com tudo o que sempre me puderam dar, com o amor necessário para ser uma criança feliz e só lhes posso agradecer por isso porque são os meus bons pais, aqueles que lutaram e continuam a fazer tudo por mim, o seu único filho, a criatura que amam e que sempre protegeram dos males do mundo!

Amo-vos, embora seja frio com as palavras e demonstrações de afecto para convosco, sei que sabem que só vos tenho a agradecer por tudo!

Ganha bilhetes para o espetáculo 40 e Então?

40 e entãoHá uns dias fui ver o espetáculo 40 e Então?, em cena no Teatro Tivoli BBVA! Agora, e porque gosto de partilhar bons espetáculos com os leitores do blogue, tenho três bilhetes duplos para poder presentear os comentadores deste texto!

Quem quiser assistir ao espetáculo da UAU interpretado por Maria Henrique, Ana Brito e Cunha e Fernanda Serrano no próximo dia 20, sexta-feira, pelas 21h30, tem aqui a sua oportunidade, só tendo que seguir três passos para que a sua participação seja válida! Copiar a frase que se segue, colocando-a como comentário a este mesmo texto, ser seguidor de O Informador pelo Facebook e partilhar o passatempo pelo seu perfil na rede social.

«40 e Então?, um espetáculo que vou ver com a ajuda d' O Informador!»

Este passatempo começa no dia 16 de Junho, pelas 19h00, terminando a 18, pelas 23h00. Os vencedores do mesmo serão sorteados através do sistema automático random.org, sendo revelados após alguns minutos do término do passatempo num novo texto e contactados também via email, pedindo assim para que os participantes coloquem corretamente os seus dados - nome e email - no comentário para que seja mais fácil a comunicação com os mesmos.

Aguardo as vossas participações e aconselho vivamente esta peça tão bem interpretada por três grandes atrizes, com fantásticos textos de mulheres consagradas no mundo das artes e do espetáculo. Bons comentários e boa sorte!

Deixo de seguida a apresentação de 40 e Então?...

40 e então?

Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique regressam ao palco dez anos depois do sucesso de Confissões das Mulheres de 30. Com elas trazem histórias, muitas. São histórias comoventes, histórias divertidas, histórias de afectos, histórias novas, histórias antigas que os anos fazem viver de forma diferente. São histórias contadas por outras mulheres, com vivências diversas, a quem a idade não assusta ou, se calhar, assusta e muito.

Em 40 e então? a vida é assumida sem tabus ou adoçante. A idade é um posto e as actrizes dão voz a textos seus e a autoras como Ana Bola, Helena Sacadura Cabral, Silvia Baptista, Inês Maria Meneses, Rita Ferro, Rute Gil e, sobretudo, a todas as mulheres que já estiveram, estão ou vão entrar na década da ternura.

Direcção Sónia Aragão

Textos Ana Bola, Ana Brito e Cunha, Helena Sacadura Cabral, Inês Maria Meneses, Leonor Xavier, Maria Henrique, Sílvia Baptista, Sónia Aragão, Rita Ferro e Rute Gil

Figurinos Isabel Carmona

Desenho de Luz Luís Duarte

Interpretação Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique

M/16Teatro Tivoli BBVA | Estreia 30 Abril5ª a Sábado às 21h30 | Domingos às 16h30Preço entre 10€ e 18€5ªs: 10€ Iniciativa UAU TEATRO 5ªs Feiras 10€  (preço único sem marcação de lugar)6ªs, Sábados e Domingos: entre 12€ e 18€