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O Informador

Que Pouca Vergonha | Guilherme Fonseca

Manuscrito Editora

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Título: Que Pouca Vergonha

Autor: Guilherme Fonseca

Editora: Manuscrito Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Novembro de 2023

Páginas: 184

ISBN: 978-989-9078-98-9

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Guilherme Fonseca não tem um pingo de vergonha. Ora repare: nem sempre se lava dos joelhos para baixo por preguiça, trata os gatos por «filhos», tem pavor a quem dobra sacos em triângulos e nojo de banhos de imersão.

Mas não comece já a apontar-lhe o dedo, que o leitor também é um sem-vergonha: é bem provável que circule na faixa do meio, seja viciado em true crime ou publique 34 stories seguidas quando a sua amiga faz anos. Porquê? Não bastava uma?

Há filósofos, pensadores e comentadores preparados para responder às grandes questões da Humanidade. Guilherme Fonseca prefere as pequenas e insignificantes:

- COMO É QUE O PUTIN FAZ COCÓ?

- PORQUE É QUE OS DENTISTAS INSISTEM EM FALAR CONNOSCO QUANDO ESTAMOS DE BOCA ABERTA?

- QUANDO É QUE PARAMOS COM OS TRIGGER WARNINGS?

- PORQUE É QUE NÃO SABEMOS FAZER «BICHAS»?

Depois do sucesso de Deve Ser, Deve, dedicado à estupidez dos chalupas negacionistas, o humorista vira a atenção para a sua própria estupidez. E para a do leitor. E para a de toda a Humanidade, no fundo. Uma pouca-vergonha, é o que é.

 

Opinião: Que Pouca Vergonha vem a ser esta? Guilherme Fonseca revela neste seu compêndio do humor que o próprio não tem um pingo de vergonha quando faz ou deixa por fazer determinadas coisas. O autor deste manual bem disposto do reconhecimento humano revela vários factos sobre a sua pessoa onde a higiene e os hábitos alimentares estão em destaque em parceria com o facto de ser um anti social no que toca a atender chamadas telefónicas e como eu o entendo.

Numa segunda fase desta obra aplaudida pela sua esposa, Rita da Nova, Guilherme Fonseca fala dos leitores, ou melhor, dos indivíduos indisciplinados que circulam na faixa do meio da auto estrada e que não sabem fazer bichas em Portugal, sendo por outro lado viciados em true crime nas plataformas de streaming e na partilha de várias stories para felicitarem alguém do seu aniversário ou quando não publicam um post sobre um falecimento de alguém famoso. 

Guilherme Fonseca fala sobre os seus podres e o que lhe causa comichão nos outros e depois existe todo um "nós" sobre as questões sociais que estão na atualidade e que acabam por inquietar todos e mais alguns, até os mais conservadores e com zero pingo de humor a correr pelo seu lindo e esbelto corpo de Verão.

Podcasts, entrevistas e falhas

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Tenho andado numa onda de ouvir diversos PodCasts, da atualidade ao humor, das entrevistas às conversas de café e por estes dias deixei-me levar por um segmento de entrevistas entre autores portugueses. Como sempre a entrevistadora autora assumiu o seu lugar e o entrevistado foi um autor que entrou recentemente no mercado e que tem visto o sucesso com a sua primeira hora a florescer. No entanto o que não consegui encaixar foi a falta de criatividade da moça para não conseguir conduzir a entrevista em boas condições, existindo diversos momentos de pausa, em que se notava perfeitamente que a questão era tão básica ou irrisória que nem merecia resposta mas lá o rapaz se tinha de esforçar um pouco para deixar escapar umas simples palavras para tentar ficar bem na fotografia. Nem sempre os convidados a entrevistar são fáceis, mas será que a moça entrevistadeira não conseguiu perceber com os minutos a passarem que estava a ser tão simplória na forma como estava a conduzir a conversa que nem merecia obter respostas? O trabalho feito até tem vindo a ser interessante, mas por vezes, e mesmo com outras entrevistas já tinha notado tal situação, as questões colocadas roçam o básico e não ficam nada bem junto de pessoas que estão habituadas a responder a questionários bem elaborados de jornalistas e especialistas da área. Um esforço da moça para conseguir conduzir uma entrevista com pés e cabeça seria tão melhor.

Ironia com a boa disposição

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Pessoalmente não tenho esta noção de mim próprio, mas várias pessoas me dizem que a minha boa disposição no trabalho e dia-a-dia com quem estou com maior à-vontade acontece muito também com momentos de ironia e sarcasmo onde nas brincadeiras consigo provocar, dizer e sem deixar a marca da mágoa, facilitando o que tenho a dizer através da boa disposição com os momentos em que em modo de brincadeira vou arrumando os pensamentos para com os outros, ao mesmo tempo que espalho alegria e motivos para se rirem.

Serei mesmo um alegre irónico sem me dar conta? Quem o diz reflete que é no bom sentido e sinto que essa é a verdade porque acabo por divertir os outros quando estou nos meus dias positivos, mas será que por vezes não intervenho demais e não digo mais do que devo, acabando por magoar quem se ri somente para não mostrar que estou a desiludir por revelar o que penso através de piadas e brincadeiras?

Blogonavírus

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A situação mundial está preocupante, com a maioria da população a entrar em pânico com receio perante a propagação que o Coronavírus está a ter por vários Continentes e Países. No entanto por aqui. como tudo está a cliques de distância, posso informar que estás perante uma publicação saudável, sem qualquer possibilidade de seres contaminado por esta nova epidemia que tem atacado milhares de humanos através do contacto físico.

Como escrevi deste lado e estás a ler bem longe de mim, e sem qualquer indicação em contrário, parece estar garantindo que a percentagem de contágio entre nós não existe. Podes assim ler, comentar e partilhar esta publicação por ser seguro que não será por esta via que poderás ficar contaminado com o mais recente fenómeno das redes sociais mundiais, o Covid19, mais conhecido por Coronavírus. 

Sincera.mente, com Jorge Mourato

Teatro Villaret

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O nome de Jorge Mourato está desde sempre associado à comédia e muito ao stand up. Em 2020 os palcos nacionais voltam a receber o ator com o espetáculo da sua autoria Sincera.mente que pode ser visto todas as Quartas-feiras, no Teatro Villaret, em Lisboa, pelas 21h30.

Contando e recriando várias peripécias da sua vida pessoal, Jorge Mourato enfrenta o público a solo na sala de espetáculos onde revela situações e peripécias que foi presenciado e vivido ao longo dos tempos. De forma divertida, sem apoio, completamente sozinho de microfone na mão e uma simples cadeira em palco para não ser praticamente utilizada, os seus pontos de vista atuais sobre o seu passado surgem como divertidas histórias do que na altura se tornaram acontecimentos que permanecem na sua memória. 

Dos primeiros anos de vida, ao tempo escolar e na entrada da faculdade, os amores com as drogas, as saídas com algum o sexo, o corpo, os animais, as sogras, a televisão e a fama que muito altera, os bairros lisboetas com a sua vizinhança, a paternidade e os temas de casal, os filhos e o mundo que os envolve, e essencialmente o Jorge são os temas centrais deste divertido espetáculo onde a sinceridade parte para o patamar dos aplausos que podem levar o público mais suscetível a fazer «Oh, sincera.mente, ele está mesmo a contar esta história?».

Num espetáculo de hora e meia, sem pausas e com imprevistos, Mourato, e não Malato como alguns habitantes do seu bairro pensam, abrilhanta, ri de si próprio e incorpora personagens reais da sua vida para que tudo se torne mais real. 

Quem não gosta de passar o serão a sorrir com um espetáculo de stand up que todas as semanas poderá ser diferente, consoante o público, e também variando pela disposição do seu anfitrião que mesmo com guião poderá seguir um caminho paralelo?

A Casa das Flores | T2 | Netflix

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Agosto de 2018 assinalava a estreia de A Casa das Flores com a sua primeira temporada na Netflix. Um pouco mais de um ano depois, eis que novos episódios são disponibilizados e a história ganha contornos que já não me agradaram assim tanto como na primeira fase. 

Após ficar conquistado na estreia, no arranque da segunda temporada logo percebi que não iria ser da mesma forma. A comédia negra considerada por muitos como uma série millennial perdeu um pouco do encanto inicial. Primeiramente a matriarca da família foi retirada da história, o que por si só já dá um abalo ao que está para ser contado. Como é que a personagem central deixa assim o enredo, deixando todo o caos de uma família em ruínas, recheada de tragédias, segredos e maus relacionamentos desamparada? Os conflitos de interesses, as relações conjugais e infidelidades, a troca de parceiros, os crimes e o engano dentro do seio familiar continuam a ser o centro de toda a ação, mas o fio condutor destes novos episódios foi tão distante do original que não senti envolvimento da história que me conseguisse cativar. 

Com a morte da matriarca Virginia de la Mora, a reconquista do império é um bem fundamental, como tal a família tem de voltar a estar unida. Paulina torna-se praticamente o centro da ação, voltando de Madrid para o México com a pretensão de perceber onde está toda a herança deixada pela mãe. No entanto, como esperado, os imprevistos são mais que muitos e o que existia já faz parte do passado, sendo necessário começar de novo entre todas as complicações e descobertas existentes. 

Sexo, bissexualidade, transexualidade, infidelidade, traição, barrigas de aluguer, religião, corrupção e espetáculo, tantos os temas debatidos nesta continuação de A Casa das Flores, a série que foge do que geralmente é feito nas produções mexicanas que ganham cada vez maior qualidade na plataforma Netflix, mas que mesmo assim deixou muito a desejar perante o que era prometido e foi feito anteriormente. 

Versão melhorada

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Percebi agora a razão de existirem seres a circular de forma mais rápida pelos últimos tempos. É que existiu um verdadeiro upgrade sobre o principal veículo dessas personagens que andam por aí a tentar atazanar a vida de uns e outros. 

Queridas e queridos deste mundo, fiquem já a saber que da minha previsão, sim porque também sou um dos vossos quando quero, a próxima atualização já contará com encosto, luzes automáticas e sistema wifi para poderem estar sintonizados com tudo o que vai sendo publicado pelas redes sociais ao momento.

Gente Que Não Sabe Estar já estreou

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Ao contrário dos receios que tinha sobre o regresso de Ricardo Araújo Pereira ao ecrã da TVI com um novo programa de humor sarcástico virado para a política, a estreia surpreendeu-me pela positiva, mostrando que desta vez sim, o RAP português conseguiu ir de encontro ao que realmente o público quer ver e não entrar em modo bem mais filosófico para conquistar somente uma minoria. 

Gravado no palco do Teatro Villaret e contando com Cátia DominguesManuel CardosoJoana MarquesGuilherme Fonseca, Cláudio Almeida, Miguel Góis, José Diogo Quintela e o famoso Insónias em Carvão no lote de humoristas residentes deste projeto, Ricardo Araújo Pereira é um género de pivô que critica e faz-se apoiar dos seus companheiros de bancada para dar várias achegas ao governo e diversos partidos que começam agora a preparar as suas candidaturas às próximas eleições. 

António Costa, Assunção Cristas e o seu arroz de atum na sua aparição n' O Programa da Cristina, os serviços públicos do genro de Jerónimo de Sousa, entrevistas bizarras e debates entre os vários partidos onde ninguém se entende até surgirem assuntos polémicos de que todos se querem desmarcar, Ricardo Araújo Pereira com o seu bom toque de humor arrasa a política, comenta, brinca e goza com as notícias que vão surgindo à semana, fazendo ao mesmo tempo um pouco de futurologia, e sempre com o cuidado de não ser brejeiro como a maioria dos comediantes que andam por aí. Existe humor e humor e aqui encontramos um caso de humor gourmet com um só nome, Ricardo Araújo Pereira. 

Estreia Hoje | Gente Que Não Sabe Estar

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Ricardo Araújo Pereira regressa hoje, 20 de Janeiro de 2019, aos ecrãs nacionais para estrear um novo suplemento humorístico inserido no Jornal das 8, da TVI. Se o Ricardo fazia falta à televisão? Sem dúvida, no entanto existem umas questões do passado que me deixam de pé atrás perante este regresso.

Primeiramente quero comentar o facto da direção de programas e de informação do canal em insistir em colocar espaços de humor político como partes dos informativos. Podiam perfeitamente dar este novo espaço, Gente Que Não Sabe Estar, colado ao informativo, mas como formato autónomo e que vale por si, sem existir qualquer necessidade de ficar inserido, na sua primeira exibição, dentro do principal bloco de informação do canal. Depois as repetições na TVI24 já são livres, por isso qual o fundamento desta colagem?

Segundo ponto... No passado Ricardo Araújo Pereira estreou dois formatos do género, também dentro do Jornal das 8, e não me conseguiu convencer, achando tudo muito forçado. Desta vez vou dar a liberdade de começar de novo, uma vez que esta nova aposta parece ser diferente do que foi feito anteriormente. Será que é mesmo diferente e consegue ter uma maior dinâmica e uma piada mais formatada sem roçar o ridículo para cumprir contrato?

Convites Duplos | Levando o Caos | 17.10.2018

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Maurício Meirelles está de regresso a Portugal pelo terceiro ano, para apresentar o espetáculo Levando o Caos. Numa produção da Yellow Star Company, o comediante brasileiro irá no espaço de uma semana visitar seis cidades portuguesas e tu podes assistir a uma das sessões, a do Salão Preto e Prata do Casino Estoril, pelas 22h00 de dia 17 de Outubro. 

Num espetáculo reformulado mas seguindo a mesma linha do sucesso de Perdendo Amigos, que foi distinguindo com o Grande Prémio Risadaria Smiles de Humor Brasileiro com o Melhor Espetáculo de Stand Up, em 2016 e 2017, Maurício Meirelles apresenta agora Levando o Caos com a sua presença em Lisboa, Estoril, Faro, Lousada, Porto e Coimbra de 16 a 21 de Outubro.

A gravidez da esposa, o nascimento do filho, o feminismo dentro e fora do casamento, os preconceitos, a entrada na TvGlobo e vários apontamentos dedicados ao público português estarão em destaque em Levando o Caos onde não faltará o já célebre momento de WebBullying, onde Maurício apoderasse das contas das redes sociais de uma pessoa famosa ou da plateia e fará das suas.