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O Informador

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A greve dos motoristas de matérias perigosas, e não só, começa hoje e é por isso que tenho somente um ponto a destacar contra os senhores que tanto protestam pelos seus direitos e por melhores ordenados. Vamos lá ser sinceros, uma coisa é o que se queixam de ganhar ao final do mês de forma leal, com direito a descontos e afins como todos os trabalhadores dos mais diversos setores. Outra diferente e que ninguém comenta vai de encontro aos rendimentos que são obtidos por fora, como um saco azul, amarelo ou da cor que lhe quiserem dar, por muitos destes mesmos motoristas. Isto existe e somente quem não quer ver acredita no mundo mágico de que tudo no setor dos transportes é feito de forma legal, seja nos pagamentos, horas de trabalho, contratos e afins. 

Será que nos querem mesmo fazer crer que os ordenados, subsídios e horas que são apontados na folha de ordenado a cada mês mostra os verdadeiros pagamentos recebidos? Claro que não e todos sabemos que os extras que vão em direção a cada carteira existem nas mais diversas empresas do sector, tal como em outros. Percebo esta greve com tanto desabafo e boas intenções no futuro, mas tudo não passa de uma preparação para as reformas da maioria das pessoas que andam dia após dia a conduzir transportes pesados de mercadorias. Sim é um esforço, sim é uma responsabilidade, mas também é sim o facto de ganharem bem só que nem tudo entrar nos descontos que são revelados aos serviços financeiros do país. Agora que os anos para a paragem aproximam-se, muitos começam a perceber que aqueles extras que lhes foram atribuídos durante anos não irão contar em nada no que irão receber enquanto reformados.

A Esquerda começou a liderar e logo surgiu, de novo, a ideia das 35 horas de trabalho para a função pública, como até há uns anos acontecia e como acontece ainda em certas autarquias deste país, como bem se sabe! Agora essa mesma Esquerda governamental vai mais longe e quer que também os trabalhadores do sistema privado passem a laborar somente as 35 horas semanais!

Agora sim as coisas parecem estar em pé de igualdade! Não concordo com que os funcionários públicos já com tantas regalias, embora com horários um pouco reduzidos há uns anos e que agora também vão sendo repostos, passem a trabalhar menos cinco horas por semana, uma por dia, por sinal, e nós, aqueles que têm um patrão que lidera uma empresa, continuemos com as 40 horas semanais como se tivéssemos um emprego menos esgotante que os coitados da função pública que passam horas, em alguns casos, nas redes sociais e a despacharem os seus afazeres enquanto trabalham. 

As coisas não estão fáceis neste país que de um momento para o outro parece ter descoberto vários contentores recheados de ouro pelas mãos de Costa e seus companheiros de viagem que vivem e lideram neste momento como verdadeiros sonhadores! Menos horas de trabalho, menos impostos diretos, livros escolares oferecidos, aumentos salariais, ... Tudo e mais alguma coisa é neste momento oferecida aos portugueses que não estão convencidos sobre estas regalias que mais cedo ou mais tarde terão de ser pagas de novo por todos nós!

O tempo ideal para se dormir ao longo de um dia são oito horas, no entanto, tenho que revelar que é muito raro, e quando digo muito é mesmo muito, eu conseguir dormir o tempo aconselhado porque o meu dia termina tarde e começa cedo, estando o corpo habituado a tal.

Geralmente de domingo a sexta-feira deito-me sempre para além da 01h00, puxando até mais para as 02h00, e depois o acordar acontece pelas 08h00, sem tirar nem pôr. Isto em dias de trabalho acontece porque não gosto de me deitar cedo e estou habituado a sair ou se estiver em casa opto por estar entretido até às tantas e depois o sono não bate à porta. Em dias de folga, na véspera, deito-me no horário normal, como se fosse trabalhar e acordo livremente perto das 09h00, não dando espaço para que a rotina se quebre, aproveitando assim todo o dia de descanso de manhã à noite da melhor forma, que não a dormir.

Depois ao Sábado a hora de deitar é mais tardia que nos restantes dias e se antes ao Domingo acordava já mais perto da hora de almoço, agora pelas 10h00 já costumo estar de pé para também começar a aproveitar a manhã e tarde que estão disponíveis do início ao fim.

Ando com horas de sono em atraso há meses e embora sinta que o corpo pede descanso, sinto-me bem e não me queixo, porém sei que por vezes as manhãs começam com mau humor e cansaço porque não descanso o devido tempo.

Preciso de um período assim mais prolongado para colocar o sono em dia!

Um pouco mais de uma semana de férias depois e o regresso ao trabalho tem de acontecer! Hoje dá-se o meu regresso ao dia-a-dia de sempre com quatro horas matinais de trabalheta, uma hora de almoço e novas quatro horas duras onde o tempo não passa e a vontade de voltar a casa é muita! Pronto, o descanso assim mais prolongado em 2013 acabou de terminar e agora só para o ano! Apetece-me chorar e fazer a birra da dor de barriga como os putos fazem para não irem à escola!

Não tenho saudades nenhumas de voltar ao local que me dá emprego há anos, faltam mais ou menos quinze dias para completar sete anos na empresa! Não é que esteja cansado do que faço e até não me sinta bem, mas tenho que admitir que podia estar a fazer outra coisa que me completasse, mas também não estou desesperado com o trabalho, simplesmente as férias são bem melhores que os dias laborais.

Por mim continuaria a estar num lugar qualquer do nosso país, a descansar, a dormir mais do que o costume, a comer, a passear, a saborear todos os pormenores das férias, a..., a... e a... Como é bom estar em período de descanso sem preocupações com o que se tem de fazer e sem ter de aturar as chatices que os dias normais nos apresentam de livre vontade e sem serem desejadas!

Hoje é caso para se dizer que «quero voltar para a ilha» porque a rotina do trabalho está a chegar e não apetece nada! Socorro!

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Não, isto não é mania, acontece mesmo! Quando não tomo café nos primeiros minutos da manhã, passadas poucas horas a cabeça começa a ressentir-se com a ausência deste reforço de energia.

Isto tem acontecido poucas vezes porque são raros os dias em que não tomo café de manhã, ainda em casa ou pelo caminho do trabalho, mas quando me esqueço ou não tenho tempo, umas horas depois a cabeça começa mesmo a doer.

Já tenho por experiência que quando me falta a cafeína logo pela manhã o sinto poucas horas depois. Porque será que isto acontece? É que o café não é um bem essencial nem nada do género. Se não tivesse comido ou assim ainda se percebia o mal estar com que fico depois, mas o café não é assim tão importante para a nossa sobrevivência, porque nos faz assim tanta falta quando desaparece da nossa rotina?

 

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