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O Informador

As compras na Feira do Livro

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Ontem já vos revelei a ida à edição de 2020 à Feira do Livro de Lisboa, hoje conto-vos o que comprei. Sem esperar pela Hora H, comprei alguns livros que estavam como destaque do dia, com 50% de desconto, e também uma novidade, o que não iria baixar se esperasse pela última hora do evento e onde a confusão parece ficar instalada no recinto do Parque Eduardo VII.

No espaço do Grupo da Porto Editora comprei Goa ou o Guardião da Aurora, de Richard Zimler, da Porto Editora, As Aventuras de Augie March, de Saul Bellow, da Quetzal Editores e Não te deixarei morrer, David Crockett, de Miguel Sousa Tavares, numa edição da Clube do Autor, mas que está disponível no espaço da Porto Editora, uma vez que o autor mudou recentemente de editora e os livros publicados pela Clube do Autor com edições ainda com exemplares passaram a fazer parte do catálogo da Porto Editora, o que, pelo menos que me lembre, parece ser inédito em Portugal, uma vez que mesmo quando autores assinam por outras editoras, as edições já impressas continuam disponíveis através da editora antiga até ficarem com todos os exemplares vendidos. 

Já no espaço Leya, optei pela mais recente narrativa de Rodrigo Guedes de Carvalho, o seu Margarida Espantada, lançado através da chancela D. Quixote. Este será o primeiro romance do autor e jornalista da SIC que irei ler, mas pelos positivos comentários e recomendações, acredito que venha para conquistar para ser a primeira de várias leituras.

Primeira visita à Feira do Livro de Lisboa

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Domingo, 27 de Maio de 2018, visitei pela primeira vez a edição deste ano da Feira do Livro de Lisboa. A intenção não era comprar porque o pensamento sobre adquirir livros está virado para a Hora H que este ano realiza-se de Segunda a Quinta-feira entre as 21h00 e as 22h00, uma hora mais cedo que o habitual nos anos anteriores.

A visita foi feita na tarde de Domingo, o tempo estava agradável e convidativo para que se visitasse o Parque Eduardo VII e se andasse de stand em stand a bisbilhotar as ofertas de cada editora. Percorri o certame, fiz umas paragens mais longas que outras, fui espreitando os livros do dia e as promoções. Não comprei nada, como já havia referido, tudo com a intenção de voltar para fazer as compras a preços mais convidativos dentro dos gostos do que pretendo ler pelos próximos meses. 

O recinto parece-me dentro do que tem sido feito, embora não tenha percebido algumas organizações editoriais. Vi grupos de editoras com as suas chancelas separadas e sem proximidade sequer em todo o espaço. Depois também não percebi o facto de os livros do dia andarem com tão pouco desconto, quando por outros anos esse destaque acabava por ser apelativo pelo valor em que se encontravam. Desta vez poucos são os grupos com verdadeiros descontos diários que valem a pena e a distinção entre os grandes com poder de marketing e os mais pequenos e sem pertencerem aos grupos líderes de mercado é cada vez mais notória.

Irei à Feira do Livro de Lisboa

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Longe estou de Lisboa neste momento, no entanto para a semana, quando a rotina voltar à normalidade, lá irei até à Feira do Livro de Lisboa, como sempre, para aproveitar ao serão a Hora H e levar uns saquitos literários para casa com os produtos em manchete pelo local. Gosto de ir até ao evento logo pelos seus primeiros dias mas este ano, devido às férias, o calendário pessoal teve de sofrer alterações e deixar a visita ao local dos livros para outra altura. O que vale no meio disto tudo é que esta Feira não dura somente uns dias, esticando por várias semanas para que todos possamos lá colocar corpo e mente com um único objectivo... Encontrar obras literárias a bom preço no momento em que o pensamento é só um... Boa literatura para levar para casa!

Cagaram-me na cabeça!

Não tinha outra forma de colocar em título senão o "cagaram-me na cabeça" porque foi mesmo isso que aconteceu!

Acabei de levar com líquido das necessidades de uma qualquer gaivota na cabeça! Como se não bastasse e como aquele tipo de animal não é meigo a despejar, conseguiu ainda espalhar a sua nhanha para a mochila e telemóvel! 

Caca de gaivota para mim e para as minhas coisas! Yupi!

Quando visitarei a Feira?

Visitar a Feira do Livro de Lisboa pela tarde ou há noite a pensar na hora h?

Geralmente vou para a feira duas vezes ao longo de toda a edição e pela noite, pensando na hora em que os descontos com os livros que já têm mais de ano e meio de edição estão em prática. No entanto e porque cada vez mais alguns dos grupos editoriais fogem à famosa hora h, não sei se compensará aguardar assim tanto pelo serão para fazer as compras literárias deste ano!

O grupo Leya não faz esta promoção que tantos adoram! Este grande grupo opta por colocar etiquetas de várias cores, daquelas que até se descolam facilmente, atribuindo assim descontos nos seus livros ao longo de todo o dia e não apenas por aqueles sessenta minutos mais movimentados do serão! Ao início tudo ainda podia convencer com estas etiquetas coloridas da Leya, no entanto ano após ano percebe-se que os livros que estão dentro dessa promoção são sempre os mesmos e muito poucos se vão juntando a tal lista! Compensa? Não! É dentro deste grupo que estão as principais editoras onde os autores de que gosto se concentram, no entanto com esta regra que uma mente brilhante inventou, as compras na hora h nunca são feitas por um dos maiores espaços da feira do livro!

Feira do Livro Lisboa 2014

imageA Feira do Livro Lisboa 2014 já começou e O Informador já lhe fez a sua primeira visita de reconhecimento e observação do espaço! O que dizer sobre o primeiro impacto? Está mais fraca que nos anos anteriores, mesmo existindo uma forte tentativa da organização em modificar o espaço e as atracções que o envolvem.

No geral dá para perceber que existe uma boa tentativa de renovação ano após ano e que além dos agrupamentos de destaque das editoras existe também uma maior oferta de restauração e entretenimento, mas isso não chega para atrair amantes literários ao espaço onde os livros são os grandes protagonistas. Nesta feira os grandes grupos têm o seu lugar reservado e estão rodeados pelas editoras mais pequenas e que não estão concentradas nos espaços principais. A apresentação que a feira mantém onde só as cores e as obras de destaque mudam de ano para ano e uma menor, pelo menos aparentemente, quantidade de expositores literários é notável. 

A Feira do Livro Lisboa tem sempre um encanto e uma atracção que me leva a visitar o Parque Eduardo VII nesta altura do ano, mas noto a falta de atracção, aquela que existia há anos atrás. Geralmente visito o certame ao serão, recorrendo ao uso da Hora H para fazer as compras, e é nesse horário que noto um desequilíbrio entre o que é feito hoje e foi feito no passado. Não existem grandes sessões de autógrafos ao serão, algumas editoras não aderem ao horário especial de promoções, os vendedores por vezes não sabem o que estão a fazer, passando o seu tempo na conversa ou dedicados às novas tecnologias portáteis, esquecendo os compradores... Onde andam as novidades? Onde andam os livros digitais com destaque? Onde andam as tertúlias a toda a hora para incentivar um maior número de visitas? Onde estão as ofertas? As imagens, cores, letras e vendas já não são como antes e esta edição da Feira do Livro da nossa capital tem que ser a última antes de uma verdadeira renovação que pode contar com um maior número de atracções, unindo a literatura às artes, aliando a música e o teatro ao que de bom se escreve pelo mundo.

Na primeira visita à Feira do Livro Lisboa 2014 não fiz qualquer compra, no entanto, pelos próximos dias irei voltar ao certame para aproveitar o horário especial e poder comprar alguns dos livros que já contam com mais de um ano após o seu lançamento e que já entram assim na famosa Hora H, que ocorre sempre das 22h00 às 23h00 de Domingo a Quinta-feira.

Parque Eduardo VII

A ler Quando Lisboa Tremeu

Quando Lisboa TremeuUm livro que já queria ler há algum tempo e que só agora me vai fazer companhia. Falo do sucesso de Domingos AmaralQuando Lisboa Tremeu. O terramoto de 1755 é a base histórica deste romance e através de factos reais que se cruzam com uma história criada pelo autor que me conquistou com Verão Quente, há uns meses, lá vou entrar na Lisboa de outros tempos, de outros costumes e tradições e onde a força da natureza mudou muitas vidas.

Comprei o Quando Lisboa Tremeu na Feira do Livro Lisboa 2013 e espero que seja um bom companheiro para os próximos dias porque há mais de dois anos que o queria ter comigo mas existia sempre o adiamento. Agora será de vez e graças há famosa Hora H do evento!

Deixo-vos com a Sinopse do livro para vos aguçar o apetite e deixarem-se levar por este romance histórico de quem já me mostrou saber contar o que gosto de ler!

Sinopse

Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes da missa começar, um rapaz zanga-se com sua mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.

De repente, às nove e meia da manhã, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casa caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão atemorizar a capital do reino. Perdidos e atordoados, os sobreviventes andam pelas ruas, à procura dos seus destinos. Enquanto Sebastião José de Carvalho e Melo tenta reorganizar a cidade, um pirata e uma freira tentam fugir da justiça, um inglês tenta encontrar o seu dinheiro e um rapaz de doze anos tenta encontrar a sua irmã gémea, soterrada nos escombros.