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O Informador

Estreia do Big Brother Duplo Impacto

Concorrentes da discussão

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03 de Janeiro de 2021 e estreia a edição Duplo Impacto do Big Brother, fazendo uma autêntica mistura entre as duas últimas edições do reality show com o Secret Story e A Quinta. Esta nova temporada do reality show acaba por ser uma autêntica salada russa entre várias temporadas dos programas da vida real da TVI ao longo dos últimos anos e ao que parece, segundo a intenção, vai dar boom.

Sandrina, do Big Brother 2020, e Joana Diniz, do Secret Story 4, entraram diretamente do confessionário para a casa e ficaram a saber que o jogo vai ser feito em duplas e as concorrentes mais baixas em jogo são desde logo uma dupla improvável. Sandrina era mais que esperada num regresso a uma nova edição, já a Joana pensei que estivesse para sempre esquecida, mas afinal não. O que ambas têm a dar ao jogo? Uma a comédia com corte e costura pelo meio e a outra, com alguns anos de distância após a sua última aparição será uma surpresa mas muito virada para a discussão, segundo me parece. 

Quem também está de volta é o expulso do Big Brother 2020 Pedro Soá. Saiu a mal da sua edição e agora regressa para dizer que está diferente, mas que não gosta do Rui Pedro, o quarto concorrente a entrar, outro expulso mas do Big Brother Revolução, e com quem irá jogar em dupla. Não se gostam mas o Soá tem posição para atacar, já o Rui mostrou algum nervosismo perante o primeiro frente-a-frente que aconteceu no jardim da casa.

Teresa, a avó Tetecas, que discutiu com todos e mais algum no Big Brother 2020. Foi a cobra, a vilã e a mal dizente, agora regressa e já sinto que será mais do mesmo, já que a maldade não deixa o seu peão de lado assim tão facilmente. A Teresa diz estar preparada para o que der e vier e aposto que após lançar o seu veneno irá chorar em menos de nada por achar que todos estão contra si. 

E quem entrou uns dias após tendo saído? Pedro, o terceiro classificado do Big Brother Revolução e levou consigo a sua mãe, a Maria Antónia, a progenitora de sucesso dos últimos meses na plateia das galas. Mãe e filho entraram como infiltrados para o bunker e o que já é certo é que me ri bastante com esta dupla familiar e que de certo dará um refresh ao jogo quando entrarem na casa.

Gonçalo Quinaz, participou no programa A Quinta, não deu grande coisa ao jogo, e agora regressa, quem sabe pelos problemas familiares e de paternidade que têm surgindo na imprensa pelos últimos tempos. Não vejo outra justificação para esta entrada e o impacto com a sua entrada no jogo deve ser o mesmo de algumas plantas na edição anterior do reality show. Helena Isabel, vencedora do Secret Story 6, regressou de forma inesperada. Uma das bombas desta edição do Big Brother e que para mim estava fora do baralho de possibilidades para reentrarem na casa. Já gosto disto só por esta entrada que nem me lembre que podia acontecer. Gonçalo e Helena em dupla no jogo. Será que vai dar molho positivo? Por ela parece que sim!

E o que seria um Duplo Impacto do Big Brother sem a Joana de Cascais da Revolução? A guerrilha com Rui Pedro começou há uns meses dentro da casa e depois de continuar cá fora, eis que agora será em direto para o público que ambos vão poder desfolhar a zanga e o diz que disse pela imprensa ao longo das últimas semanas. Ambos dizem querer resolver a zanga, mas será mesmo que esquecerão o que foi dito e seguirão em frente? Duvido que esta relação volte a ser pacifica, mas a produção lá está a tentar apaziguar quando sabem que do nada irá virar discussão em poucos dias. A Joana estava tão magoada e sentiu-se violentada e agora entra como se nada fosse com o Rui Pedro? Racionalidade e maturidade são necessários! 

O Hélder voltou à casa sem necessidade alguma! Cansativo, homofóbico, infantil e inútil, qual o motivo de voltarem a colocar esta criança grande sem graça no jogo quando para nos animar já lá estão o Pedro e a Sandrina? Tirem o Hélder rapidamente da casa porque já todos demos para este peditório e duas vezes na mesma edição.

Final do Big Brother a caminho...

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Na semana em que Cláudio Ramos visitou e jantou com os concorrentes do Big Brother, a penúltima gala do Big Brother começou como era esperado e por um motivo inesperado. A morte do pai de Ana Catharina marcou o final desta semana no jogo. A concorrente ficou a saber da notícia através de duas amigas que foram a uma sala privada da mansão da Ericeira, longe das câmaras e com todas as condições de segurança, e rapidamente a concorrente decidiu permanecer em jogo por estar longe da família que reside no Brasil. No Sábado as emoções foram fortes na casa e o serão de Domingo tinha mesmo de começar por este incidente que aconteceu fora do jogo mas que acabou por afetar a concorrente e os seus companheiros mais próximos. 

Com a devida homenagem, Cláudio Ramos discursou, mostrou todo o apoio do canal, produtora e público à concorrente brasileira, tendo sido mostrado como tudo foi explicado a Ana Catharina. A presença do Diogo nos momentos após a notícia ser dada, mostrando ter sido incansável com a sua companheira de jogo e com quem tem mantido uma ligação diferente e os desabafos para com o Big Brother da própria Ana sobre a sua história de vida para com o pai. O momento da curva da vida desta semana coube também a Ana Catharina, revelando os seus altos e baixos, mesmo perante a família que não aceitou a sua vontade de liberdade, partindo e acreditando nos seus objetivos e lutando pelos mesmos. A força para com a luta da igualdade das mulheres, o veganismo, a natureza, a proteção dos animais como se fossem pessoas. Todo o percurso que defendeu na casa é exatamente o reflexo da sua vida, lutando pelo coração e sem hesitar na hora de defender as suas vontades e crenças. A concorrente recebeu ainda mensagem em vídeo da mãe, que diz ser diferente de si, mas mostrando esta mensagem a quem a concorrente foi retirar a sua boa vontade para com a partilha e a vida. No final, Cláudio Ramos chamou Noélia ao confessionário para dar aquela força de quem perdeu o pai umas semanas antes de entrar na grande aventura da entrada no reality show. Um dos momentos mais fortes que este programa viveu ao longo da sua edição foi tudo o que a produção conseguiu criar em torno da Ana Catharina, sem cair no exagero e mostrando a simplicidade e a beleza que a própria concorrente sempre transmitiu com a sua estadia na casa, até num dos momentos mais pesados da sua vida.

Na sala os concorrentes escolherem os que poderiam ver os seus familiares, amigos e namorados através de um plástico onde deu para abraçar e conversar por breves instantes. Sandrina ganhou a escolha, tendo encontrado, ao final de três meses a sua mãe, chorando assim que bateu com os olhos na progenitora, recebendo assim força para a semana final do jogo. Ana Catharina também foi eleita, encontrando em noite de emoções fortes a amiga Débora com a qual praticamente não falou, abrançando e chorando, e gesticulando com a força do poder corporal a que nos tem habituado ao longo da sua estadia na casa. Iury também teve o seu momento com a mãe, mostrando mais uma crise de infantilidade com que nos tem habituado ao longo do jogo. Pedindo desculpas à mãe por algo que tenha feito dentro da casa, Iury sempre a pensar na opinião dos outros sem viver a experiência como devia. Na casa sempre pressionada por Daniel Monteiro quando este estava e após o seu regresso à casa da Ericeira, cá fora, sabendo que a família não aceitava os seus comportamentos amorosos, por isso tendo travado a sua naturalidade e vontade para ser uma concorrente real e não um boneco com a mente sempre a pensar no que poderia ser ou não aceite pelos pais. Soraia viu também a sua mãe, mostrando que mãe e filha têm a mesma forma bondosa de estarem na vida, mostrando ao público naquele momento a generosidade que as duas têm para com os outros e o amor que as une pela proteção e dedicação familiar numa luta pela igualdade e objetivos concretos de vida. No final, mesmo sem terem sido escolhidos, também Noélia, Pedro Alves e Diogo receberam as suas visitas. Pedro Alves recebeu a sua amiga de sempre, Marisa, num encontro em tons de brincadeira. Noélia voltou a ver pessoalmente o seu Felipe e no encontro vimos Noélia a ser Noélia, super preocupada com as lojas, com as viagens até à Venda do Pinheiro do marido, preocupando-se com tudo e mostrando que dentro e fora da casa esta concorrente algarvia é puramente igual. Diogo recebeu o seu amigo e colega profissional Gonçalo que lhe mostrou estar tudo bem, dando a dica para que o concorrente siga o jogo tal como o fez até aqui.

Comentários partilhados pelos espetadores nas redes sociais sobre a última semana dos concorrentes a serem mostrados para a casa e com direito a divagações dos concorrentes sobre os mesmos. Noélia e Hélder no confessionário para comentarem as picardias entre ambos na última semana, desde que o ex-concorrente regressou à casa com a missão de ser ainda pior do que já era antes de ser expulso do programa pelo público. Hélder regressou e devia tentar limpar a sua má imagem junto dos espetadores, mas tem feito exatamente o contrário do que o pretendido, enterrando-se ainda mais com metade do que deixa sair da sua boca neste seu regresso aos ecrãs. Posteriormente, Hélder trocou com Pedro Alves e com Noélia foram debatidos também os últimos dias de ambos e as suas quezílias numa convivência que se queria saudável. É sabido que não gosto do Hélder e acho o Pedro insuportável, estando a Noélia no meu top três dos favoritos, mas também percebo que seja bem complicado lidar com uma Noélia durante meses com o seu feitio controlador. 

Nos salvamentos da noite, Ana Catharina foi a primeira a ficar eleita como finalista, juntando-se assim ao seu Diogo, a Sandrina e também a Soraia. Mais tarde o público salvou a Noélia, a concorrente que mais vezes foi a votação ao longo de toda a edição e que sempre foi sobrevivendo no jogo e mesmo no final do direto Pedro Alves foi positivimanete expulso por decisão do público, passando assim Iury a fechar o lote de finalistas na edição de regresso do Big Brother à televisão portuguesa. Fez-se justiça mesmo junto do grande dia em que as portas da casa se fecham para renovação por umas semanas e o grupo base dos kamikaze deixou de existir como concorrentes ao prémio final, sobrando uma Iury e Sandrina que andaram durante bastante tempo na incerteza sobre o lado a que pertenciam.

Finalistas e regressos no Big Brother

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Ante-penúltima gala e o erro anunciado acontece a duas semanas do final no Big Brother com a entrada de dois ex-concorrentes para jogar um contra um outro por uma viagem de uma semana com tudo pago à ilha da Madeira. Necessidade disto não era nenhuma mas a produção acha que a dias do final existe necessidade de criar polémica e provocar os jogadores que ainda estão em competição pelos cinquenta mil euros do prémio final. Numa edição com regras que foram constantemente esquecidas por concorrentes e produção este ato de chamar expulsos a jogo é somente o deixar cair a ideia de que esta versão em 2020 do formato seria diferente. Foi diferente realmente, mas quebraram tanto o jogo possível que acabaram por provar que um reality show da TVI produzido pela Endemol acaba por ser sempre mais do mesmo, com erros atrás de erros, falhas, incumprimentos e desaires que só são possíveis por existir uma constante benevolência por parte de uma produção que não impõe limites aos concorrentes e os deixa esticar demasiado a corda. Neste caso todos os concorrentes que saíram por vontade do público foram colocados a votação, os quatro mais votados para voltarem fizeram teste ao Covid19 e a escolha para entrarem recaiu no Daniel Monteiro e no Hélder. 

Com estas entradas Diogo teve uma das suas excelentes saídas e tocou logo no tema do vírus, ao que o Big Brother e o Cláudio Ramos tiveram que explicar que estes concorrentes que regressaram fizeram os testes e que estão seguros. Em estúdio o público aplaudiu o comentário muito bem dado pelo Diogo, mostrando de certa forma que estas duas entradas seriam totalmente desnecessárias por respeito ao tempo que todos tiveram de ficar em quarenta por duas semanas antes do início da edição e que agora de um dia para o outro os testes foram feitos e as entradas aconteceram. Não concordo, o Diogo colocou a questão que todos nós fizemos quando foi anunciada esta decisão por parte da produção e o assunto devia ter sido estudado junto do público, já que se preocupam nesta edição do programa com tudo o que nós em casa pensamos e publicamos pelas redes sociais. A grande maioria não concorda com estas entradas, fosse de quem fosse, por serem totalmente desnecessárias, mas mais uma vez tudo é feito como produtora e canal decidem sem respeitar o previsto a favor das audiências. 

Momento Curva da Vida com a concorrente mais nova da casa, a divertida mas nem sempre verdadeira Sandrina. Discriminação, bullying, tentativa de suicídio, violência doméstica entre os pais, fome e necessidades. Sandrina aos 22 anos tem uma história de vida complicada, com bastantes altos e baixos familiares, tendo isso sido transportado para a jovem que é hoje, divertida, quem sabe para esconder os problemas que sofreu, com problemas com a sua imagem, o que acredito que seja resolvido quando sair da casa. Um momento comovente entre o confessionário e o estúdio com a concorrente a receber no final uma mensagem do jogador de futebol Quaresma, do qual é fã. 

E eis que o momento BBPlay recaiu sobre vários momentos da prova semanal onde o cumprimento da mesma e por iniciativa do Diogo com a concordância de todos a superação da prova iria reverter o seu valor para o Banco Alimentar, uma vez que têm comida suficiente na casa para os próximos dias. Com isto apostaram 100% do valor na prova mas a maioria desrespeitou as regras onde dois concorrentes tinham de estar sempre na pista de dança. Uns mais que outros foram saindo do local sem serem substituídos, mas existiu mesmo quem tramasse os colegas alterando as horas do relógio, como aconteceu com o Pedro Alves. Cláudio Ramos chamou o concorrente à atenção por poder levar a prova a não ser cumprida e a não ajudarem o Banco Alimentar, num ato solidário, ao que o concorrente respondeu de um modo em que mostrou que o seu pensamento é o de que o dinheiro compra tudo, que sabe como dar a volta quando chegar cá fora se perderem a prova, dando a ideia de que faz depois um donativo em nome próprio para a instituição pelos seus erros, ou seja, compra os seus erros com dinheiro, achando que pode fazer o que quer porque depois paga para remediar a situação. Mais mimado que isto não existe por ser de famílias ricas que até lhe ofereceram um carro para não entrar no Big Brother. A produção deu a prova como perdida, no entanto decidiu doar o dinheiro à instituição como um ato solidário. A Pipoca Mais Doce em estúdio, implacável como sempre, referiu e comentou as imagens que não passaram na noite de Domingo onde Pedro Alves decidiu colocar álcool no chão e deitar fogo para se aquecer, num mau exemplo numa época de incêndios, mostrando uma vez mais uma atitude de jovem mimado e incapacitado de raciocínio sobre o que deve e não deve ser feito, para mais num programa de televisão visto por milhões. Pedro Alves a ser incorreto ao longo de toda a semana, com sucessivos avisos por parte da produção mas com muito a passar ao lado do público que só assiste aos diários e extras do canal principal. Será esta uma tentativa de proteção para depois queimarem tudo na Gala? Não percebi esta balança da produção do querer esconder por um lado e depois mostrar quase tudo para o colocar mesmo na linha limite de saída. 

Causas e justiça no Big Brother

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A gala de todos os julgamentos no Big Brother, segundo anunciaram, começou e com algumas alterações para com as semanas anteriores. No entanto o mais importante foi mesmo a justiça feita com a saída do Hélder por vontade do público, mas lá chegaremos. Já saiu tarde, mas como eles dizem dentro da casa, o público vê tudo e sabe distinguir o bem do mal. 

Com público em estúdio, o que permite outro entusiasmo e perceção das reações, e com A Pipoca Mais Doce a assumir o seu lugar de comentadora aos Domingos como estava previsto de inicio e com a língua bem afiada como nós tem habituado, a gala iniciou com a passagem de imagens que colocaram concorrentes em destaque pelas atitudes da semana. Uns contra outros e todos contra todos é o lema que o Big Brother que os implementar na casa mas parece que alguns concorrentes ainda estão na paz e amor quando são lixados pelas costas pelos supostos amigos.

Para este início de noite quem melhor para começar em grande destaque? Teresa, a concorrente mais velha que neste momento consegue dizer o que quer sem medo do que os outros possam pensar. A Teresa entrou depois, sendo uma pessoa complicada de analisar no jogo, mas fundamental para mexer com a casa neste momento onde é preciso mexer para dar que falar e quem já andou nos bastidores de reality shows sabe bem o que tem de ser feito para dar nas vistas pelos melhores ou piores motivos. Maturidade ou intenção de criar show? A Teresa sabe ter destaque, sabendo jogar, levando quem quer ao limite como aconteceu no que resultou na expulsão de Pedro Soá. Podia a Teresa ser uma concorrente mais calma e apagada? Podia mas talvez se não tivesse criado guerras internas não conseguiria permanecer no jogo até ao momento por vontade do público. A Teresa não está entre os meus concorrentes preferidos mas também não andam no topo da tabela dos que desejo ver fora da casa. Por agora que fique uns tempos para continuar a 《dar canal》 com as suas inimizades.

Um dos momentos caricatos está do lado de Jéssica que em conversa com Pedro Alves ao longo da semana afirmou que Slávia a dar uma aula parecia um touro mas quando confrontada por Cláudio Ramos deu a volta ao dizer que se estava a chamar a si própria um touro. O apresentador insistiu muito pouco no tema perante o qual todos percebemos que o falso casalinho deu a volta para ficar bem na imagem, mas somente quem não quiser ver aceita esta justificação da Jéssica que entrou no Big Brother a pensar que estava no Love On Top e que tinha de encontrar logo nos primeiros dias o seu quebra nozes. Ainda dentro do casal fake, lá voltou o ciúme para com o Diogo. Será que com um mês de jogo ainda não perceberam que o Diogo tem um modo de estar na vida diferente da maioria dos concorrentes que se encontram na casa? Será que o Pedro Alves, Jéssica, Sónia e mais uns quantos não conseguem perceber que todos somos diferentes e que cada qual tem o seu modo distinto de estar na vida e assumir os seus atos e compromissos? Não somos todos iguais, identifico-me um pouco com a linha demonstrada pelo Diogo e aplaudo o facto de ver a banda passar para o criticarem e deitarem abaixo enquanto se ri para si e vai seguindo de cabeça erguida no jogo porque cá fora o público percebe as diferenças e não aceita irmandades siamesas.

Ao longo da noite existiu espaço para destacar o pedido de casamento a Noélia, feito via área ao longo da semana e com o companheiro da concorrente em estúdio para de confirmar o pedido com anel de noivado, exigindo assim que a concorrente fosse ao confessionário, o que parecia estar difícil ao longo das últimas semanas como uma autêntica injustiça. Noélia fez ainda a curva da vida como Jéssica na semana anterior, criando um dos momentos emotivos da noite revelando o seu passado com a morte de um irmão e posteriormente do pai umas semanas antes da entrada na casa da Ericeira. Não escondo que a Noélia tem ganho a minha preferência desde que entrou no jogo e toda a sua estadia e forma de estar têm mostrado que esta concorrente pode e merece chegar longe no reality show pelo que é na casa, provando que o presente genuíno é uma total reflexão do seu passado. 

Votações fechadas e eis que, como destaquei no início, o Hélder foi o concorrente convidado pelo público a deixar o jogo. Justiça foi feita perante uma pessoa com mau carácter, com uma forma de estar na vida algo provocadora para as atitudes que tem para com as mulheres e mesmo com pensamentos retrógradas para com temas como o racismo e a homossexualidade. O Hélder saiu finalmente, uma altura em que se achava entre os preferidos do público por pensar que tudo o que fez e disse foi bem visto pelos espetadores do programa. As pessoas não aceitam comportamentos machistas nos tempos que correm, para mais num homem com 39 anos com atitudes de miúdo, com vozes irritantes de desenho animado para parecer engraçado, com necessidade de criar brincadeiras para se tentar destacar mas somente conseguiu com tudo isso mostrar um lado menos bom da pessoa que diz ser. Desde o início que não me convenceu pela forma de falar das concorrentes e do seu passado amoroso e com o tempo a passar a imagem criada do Hélder sempre se veio a deteriorar. Da primeira vez o público ainda lhe deu, não sei como, uma oportunidade para se mostrar, mas agora já não existiu hipótese e a saída aconteceu. Dentro da casa ficaram os seus queridos amigos Daniel Monteiro, Pedro Alves, Sónia e Jéssica, principalmente, numa azia descarada quando viram Diogo e Ana Catharina entrarem quase de seguida. A discussão entre estes concorrentes revoltados, por se acharem os melhores, e os restantes irá acontecer muito certamente pelas próximas horas e quero ficar a aplaudir para ver tanto ignorância a ser dita por parte de jogadores que ao final de um mês ainda não perceberam que o jogo está do lado oposto ao que defendem.

Moderação no Big Brother

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O Rui deixou o Big Brother por decisão do público na segunda ronda de nomeações entre os concorrentes dentro da casa no passado Domingo. Na Segunda-feira, Sónia infringiu as regras do programa e comunicou com o futuro marido, o seu Vítor, que se aproximou da casa da Ericeira para lhe dizer para não desistir do programa, tendo existindo uma rápida conversa entre os dois e levando a feirante a ficar na mão do público para permanecer ou não no jogo. Na Terça-feira uma discussão acessa entre Pedro Soá e os restantes concorrentes culminou numa quase agressão física deste para com Teresa, tendo o concorrente sido expulso pelo Big Brother. Na Quarta-feira entre os cinco nomeados, Ana Catharina, Diogo, Noélia, Renato e Teresa, Diogo era o menos votado para sair e ficou livre, tendo acontecido o mesmo com a Ana Catharina na Quinta. 

Ontem, último Domingo de Maio, mais uma Gala com Cláudio Ramos e mais uma voltinha no carrossel no jogo dos amigos do diz que disse nas costas onde todos se tentam safar num jogo onde as aproximações por interesse acontecem. Numa gala onde foi prometido o «tudo ou nada», Noélia foi, para minha agradável surpresa, a menos votada, ficando livre de imediato para desfrutar do resto da noite, esperando que perceba que não tem de ser a «senhora lá de casa» daquelas pessoas onde muitos gostam de ter empregados para lhes fazer tudo e mais alguma coisa. Seguiram com a sessão do BB Play, onde três vídeos que tendem a criar polémica dentro da casa estavam à escolha dos concorrentes que optaram por ver Mistério por Desvendar, onde Teresa divaga sobre não simpatizar com Iury e vice-versa, dando assim o mote para criar discussão e afastamentos pelos próximos dias no jogo. Esta fórmula dos concorrentes poderem escolher entre vários vídeos sobre as polémicas da semana já não é nova e mais uma vez voltam a reformular estratégias do passado para encherem espaço dos serões de Domingo e para tentarem mexer com o jogo. O formato com o lema «Tudo ou Nada» segue, Flávia através da retirada de bolas de um saco ganhou imunidade, o que me parece que não lhe fazia falta por ser das pessoas que mais próxima se encontra de todos e que tão cedo não deverá sofrer nomeações suficientes para ir a votação junto do público.

Chegou o momento da expulsão e Sónia, que havia sido castigada por comunicar com o exterior, foi salva ao mesmo tempo que Teresa foi menos votada que o Renato, levando o açoriano a deixar a casa, seguindo os passos do Fábio, Edmar e Rui onde em vinte concorrentes, dez homens e dez mulheres só os homens têm deixado o jogo por decisão dos portugueses, lembrando que também Pedro Soá já deixou a casa por expulsão do próprio Big Brother. Com estas saídas sucessivas da ala masculina acredito que em breve a produção organize uma ronda de nomeações só no feminino ou ainda se arriscam a ficar mais de um mês com uma casa em modo «mulherzinhas», o que seria talvez um feito inédito em todas as edições do reality show. 

Nomeações a começarem sem antes a escolha do líder para a próxima semana. Sandrina, que assumiu a liderança provisória após a expulsão de Pedro Soá, foi selecionando através de várias questões do Big Brother os colegas, sem saber que estava a retirar esses mesmos concorrentes da possibilidade de serem o próximo líder, papel entregue, como que milagrosamente ao Daniel Monteiro, um concorrente com que não simpatizo, e que ansiava muito ser líder, esperando eu, como mero espetador, que a sua semana de liderança seja o mais próximo possível dos dias do Pedro Soá, onde a liderança deu direito a uma expulsão por mau comportamento para com os outros concorrentes. Daniel Monteiro teve de tomar a decisão de quem não ia nomear, tendo escolhido a sua Iury e o amigo Hélder. 

Big Brother, fórmula repetida e mal gerida

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Anunciada como uma noite de dilemas, a terceira gala do Big Brother começou com um Alerta, o que já é conhecido de todos nós de outras aventuras produzidas pela Endemol para a TVI, o que logo ajudou a antever que iriam aparecer aqueles jogos da treta ao longo da noite com escolhas vãs entre uns e outros, mas afinal até foi calmo. 

Antevisão feita e eis que somente um dilema a dois foi feito de forma inusitada com os concorrentes a terem de escolher entre a Soraia ler uma carta enviada pela mãe ou o Pedro Soá ler a carta da sua namorada, tendo sido o seleccionado para ouvir o apoio e força para continuar em jogo. Uma questão básica e já batida entre outros reality shows do canal e que acaba por ser um completo enche chouriços para uma noite onde se procura criar polémica e instabilidade no grupo. Não havia necessidade de voltarem com este momento que não serve para nada e que só atrasa o alinhamento que fica sem espaço para debater o que realmente interessa.

O grupo foi confrontado com imagens das compras semanais, existindo pouco orçamento, uns pedidos especiais de alguns concorrentes, como a Teresa, que foram recusados por quem fez as escolhas, e depois pelas costas da maioria, eis que existiu tabaco a mais do que tinha sido combinado e que passou sem que os colegas soubessem. Não existiu orçamento para os quatro hamburgueres da Teresa, mas para tabaco extra e omitido o dinheiro já estava a mais. Um mau momento da Sónia que escondeu tabaco para o Daniel Monteiro que havia revelado que se abstinha do tabaco pelo pouco orçamento e afinal comeu e calou a pensar que passava despercebido. Queria ver discurso de batalha em direto mas a Teresa foi muito simples e deixou para mais tarde o confronto, talvez quando a nova lista de compras for feita, não tendo a produção obtido exito nesta tentativa de discussão em plena gala, talvez um pouco porque o próprio apresentador não conseguiu puxar pela oportunidade de debater o tema. 

Numa nova tentativa de provocarem a discórdia para os próximos dias, eis que a divisão entre os concorrentes que se apelidam de Kamikaze foi pedida, resultando a constituição do grupo na união entre Pedro Soá, Pedro Alves, Jéssica, Rui, Hélder, Daniel Monteiro e Angélica, ficando os restantes, Diogo, Teresa, Sandrina, Soraia, Noélia, Iury, Sónia, Slávia, Ana Catharina, Daniel Guerreiro e Renato, apelidados por neutros. Tudo isto foi feito pelas discussões que têm surgido ao longo da semana e também como uma balança que acabou por culmatar na expulsão por parte do público do Rui, que se tem assumido como um dos elementos dos Kamikaze e do meu ponto de vista acabou por levar assim por tabela, como se diz na gíria, por se deixar influenciar pelos concorrentes com maior capacidade de liderança dentro daquele que parece ser um núcleo defensivo e onde quase todos se acham os donos da razão. Com isto, Pedro Soá teve que fazer a palhaçada que já tinha anunciado na primeira semana se o Hélder saísse e que voltou a afirmar que faria se fosse o Rui a ser expulso na segunda semana. Se da primeira escapou, da segunda o Rui saiu mesmo e eis que Pedro Soá armou o teatro de que queria sair para mais uma demonstração de show off porque continua a acreditar que segue forte no jogo quando é um dos concorrentes com imagem negativa dentro da casa da Ericeira. 

Homofobia gera polémica no Big Brother

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A casa da Ericeira do Big Brother recebeu os concorrentes no passado Domingo e dois dias depois a polémica já está instalada. Hélder, o concorrente que no formato Zoom mostrou querer fazer o papel de mulherengo, proferiu ao longo de uma prova e em conversa com Soraia um comentário homofóbico para com o colega Edmar, que no momento nem se apercebeu do mesmo por estar de costas e em conversa com outros companheiros de jogo. 

«Sei que lá para fora deve estar a passar a imagem de que sou mulherengo, mas não é isso. […] Eu prefiro ser mulherengo do que ser…», apontando para Edmar nesse momento. Soraia ainda tentou disfarçar afirmando que não estava a gostar da conversa, Yuri que ouviu o comentário proferiu «alerta vermelho» numa tentativa para Hélder se calar, mas fora da casa os comentários e partilhas do momento logo se fizeram sentir pelas redes sociais e a produção percebeu que algo tinha de ser feito de imediato. 

Umas horas depois a TVI começou a passar informação em rodapé sobre o sucedido e com a informação de que Cláudio Ramos iria falar em direto com os concorrentes ao final da tarde. Vídeos mostrados sobre o tema da homofobia e também por Hélder se esticar um pouco com os seus comportamentos para com algumas raparigas, Cláudio Ramos a pedir justificações e a voz do Big Brother entra em ação e coloca o concorrente com nomeação direta, ficando assim ao critério do público a saída ou permanência no jogo.

Choro e mais choro de todos e o mais caricato no meio disto tudo é que não consegui perceber a atitude dos colegas de casa. Se Soraia e Yuri no momento do comentário não se mostraram contentes, como é que depois ao lhes ser pedida uma opinião desdramatizam e desculpam Hélder só para não criarem guerras dentro da casa? Que hipocrisia foi aquela com as desculpas de que devia estar nervoso, coitado e por aí fora? Já o protagonista desta polémica desconfortável junto do público nunca conseguiu dizer, mesmo em conversa com o apresentador, a palavra homossexual, demonstrado um certo mal estar com a mesma, o que poderá revelar muito do que pensou e que tenta justificar depois do caldo ter entornado. As justificações com o «adoro esse tipo de pessoas» não me conseguiram convencer minimamente porque se teve coragem para demonstrar que o Edmar não é como ele, também deveria assumir as situações com palavras exatas, para mais quando todos somos pessoas, sejamos de outra raça, orientação sexual, religião, ... A voz no final do discurso para todos os concorrentes voltou a frisar que «No Big Brother as atitudes sexistas, homofóbicas e racistas são inadmissíveis, tal como na nossa sociedade. Todas estas transgressão são delitos graves e a que o Big Brother não pode fechar os olhos». 

Big Brother, a entrada na casa

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Meses após o início da abertura dos castings para a edição comemorativa dos 20 anos do Big Brother, duas semanas após os concorrentes entrarem em apartamentos para fazerem a sua quarentena, eis que o BB2020 começou finalmente. Os dezoito concorrentes entraram na casa da Ericeira e o jogo começou finalmente.

Com um Cláudio Ramos nervoso pelo direto e com direito a soltar uns ralhotes bem valentes em alto e bom som com os concorrentes para se fazer ouvir na casa, a estreia pareceu ser mais do mesmo como em outras temporadas de edições anteriores. Concorrentes a entrarem um a um, pela porta, pelo ar ou já dentro de espaços da casa para agilizar, todos muito excitados pelo impacto sem medirem linguagem e com uma gritaria desenfreada por verem pessoas ao fim de duas semanas de isolamento. As entradas aconteceram, umas com mais tempo e pormenor e as últimas muito corridas em que mal entrava um e já outro chegava sem tempo algum para se cumprimentarem, o que foi desnecessário pela desigualdade criada. No entanto e uma vez que o público já conhecia os concorrentes, achei esta gala de estreia coordenada e sem momentos mortos, reforçando que os momentos altos estiverem mesmo entregues ao Cláudio quando assumia o poder ao pedir com afinco que respeitassem a voz do Big Brother e a ele próprio para se entenderem. O desnecessário, logo no primeiro dia, foi o jogo com baratas para colocar concorrentes aos gritos com nojo, sendo uma parte mais que repetida pelos últimos anos e que já não traz nada de novo e até se torna maçador. 

Quanto aos concorrentes, fazendo uma análise após duas semanas de formato Zoom, a opinião sobre alguns dos participantes foi sendo alterada e os preferidos nesta entrada na casa do Big Brother estão por agora escolhidos. Slávia, Noélia e Iury são para já a tripla de concorrentes que estão pelo patamar de preferências, percebendo que em estado de isolamento conseguiram sair valorizadas pelas imagens que a produção foi deixando saltar para junto do público. Slávia pela forma inteligente como foi analisando os companheiros de jogo e a perceção que foi tendo de cada um com conversas calmas mas com as questões essenciais. Noélia porque será claramente a mãe e cuidadora do grupo, sendo a concorrente que me parece que irá andar atrás das limpezas e que não irá deixar facilmente os outros na ronha, achando-lhe graça pela diferença que trás consigo de ter pensamentos distantes dos restantes e de poder sem querer criar algumas guerrilhas. Iury pela boa disposição sem se deixar levar pela conversa dos outros concorrentes, parecendo ingénua no início mas mostrando que não é só um corpo bonito e que tem muito para dar ao grupo pela diversão e cuidados para com os outros. Na mó debaixo estão o Daniel Guerreiro, o Pedro Soá e o Hélder por serem daqueles concorrentes com quem não me conseguiria identificar se os tivesse por perto. O Fábio foi o escolhido para deixar a casa mal tenha entrado, o que não surpreende por sempre achar que o Pedro Soá faz mais falta ao jogo numa primeira fase, sendo que o Diogo não me pareceu nunca uma opção de saída logo à primeira. Com a saída do Fábio, os primeiros líderes do Big Brother acabaram por serem eleitos pela produção, ficando os dois concorrentes salvos pelo público na primeira votação, Diogo e Pedro Soá. 

Uma não surpresa porque já havia sido anunciado, é a entrada de dois novos concorrentes para os quartos de isolamento, o açoriano Renato, que numa primeira apresentação pareceu ser daqueles rapazes que pouco poderá dar ao jogo e a Teresa que somente pelo vídeo prometeu entrar daqui a umas semanas na casa para causar grandes conflitos!

 

O Big Brother semi estreou...

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Meses e meses após ter sido anunciado o regresso do Big Brother, eis que a edição celebrativa aos vinte anos do reality show arrancou finalmente, em condições diferentes do que estava previsto e num formato inicial que vai de encontro ao estado de quarentena pelo qual todos passamos. 

Em formato Big Brother Zoom durante os primeiros quinze anos, o programa estreou e destaco a presença muito firme de Cláudio Ramos na apresentação. Tinha alguns receios sobre a escolha do apresentador mas acabei por perceber este convite para o Cláudio deixar a SIC após vários anos para abraçar o, como tem referido, sonho da sua vida. Preparado, hesitante somente nos primeiros minutos da estreia, direto e sem falhar nas questões, não deixando que existissem tempos mortos ao longo do primeiro impacto dos concorrentes junto do público.

Claramente que um formato destes perde bastante por não existir plateia, mas tudo tem de ser adaptado às circunstâncias e as coisas até correrem bem em estúdio, bem como as conversas com os concorrentes, mesmo que esta estreia não tenha sido transmitida em direto. Com um cenário ao estilo de edições internacionais e com cores neutras, o novo Big Brother parece ter sido pensado ao pormenor, tendo também existido tempo para todos os retoques serem feitos.

No que toca aos concorrentes, existem para todos os gostos, mas no geral percebe-se que se fugiu ao casting das anteriores edições de reality shows que a TVI e Endemol produziram ao longo dos últimos anos. Num primeiro impacto é totalmente reconhecível que existem os cromos, os betos e convencidos, a originalidade e os armados em pacotes perfeitos cheios de máscaras. Pelas apresentações consegui ficar convencido com a Sónia, a minha preferida de início pela sua espontaneidade, a venezuelana Angélica, e a advogada e empreendedora Slávia pela boa disposição das duas primeiras e por sentir que não existem filtros e intenções de parecer o que não são. Depois a Flávia por já estar num outro patamar e mostrar que não deixa nada por dizer quando a sua opinião tem de ser colocada em prática. Num segundo patamar que poderão surpreender pela positiva encontrei um Rui, o pastor que não sei se será assim tão genuíno como parece, a Iury que se mostrar que o boneco da estreia é o seu verdadeiro eu poderá conseguir conquistar pela falta de objetivos, uma vez que o seu físico é o primordial, a Sandrina que tem trunfos com a sua história de vida para tocar o público, mas também prevejo que tenha tudo para virar uma das vilãs do grupo, o Diogo que parece não aquecer nem arrefecer, mas com quem fiquei com a ideia que poderá virar, sem querer, o elo de ligação do grupo e a Noélia, a mulher que vive para o trabalho, super organizada e disciplinada que não gosta de ter nada fora do sítio, sendo uma concorrente que parece gostar de controlar tudo e todos, o que poderá originar chatices com os mais indisciplinados, mesmo que aparente ser bem disposta. Existem depois os que não aqueceram nem arrefeceram pela apresentação, mas que poderão surpreender com os dias, claro. Neste campo encontro o Edmar, um concorrente que pode cansar facilmente o grupo, o Daniel Guerreiro com intenções de liderar mas aparentemente sem capacidades para tal, sendo mais fogo de vista, Ana Catharina, que nem chove nem molha, podendo originar conversas interessantes pela forma como está na vida, a Soraia que se mostrou muito sensível com causas humanas mas que não me convenceu pelo seu discurso, o Daniel Monteiro que será dos que poderá surpreender pela boa disposição mas que na apresentação deixou passar esse ponto de lado e a Jéssica que nem entendi muito bem ao que vai. Sobram quatro concorrentes masculinos que seriam dispensados, não fosse o facto do Big Brother ser um reality show e serem necessários os pontos negativos para provocarem um jogo e criarem discórdia. Neste grupo, e nos que deixava mesmo de fora da casa encontro o Pedro Soá, o presunçoso que quer tudo à sua maneira, acreditando que tem o poder da argumentação para rebaixar o outro. Totalmente ridículo na sua chegada e na forma como pretende lidar com os colegas de casa, para mais com um ar de bimbo tagarela que ao fim de uns minutos já se torna insuportável. O Hélder, o menino da mamã, com vozinhas de criança mas que depois passa o dia a admirar o corpo, assumindo-se perfeccionista e super arrumado. Não me parece que a maioria precise de lidar com um pai convencido e com manias, mas prevejo que este possa ser dos primeiros a sair porque o boneco que apresentou é tão falso e sorridente que não passa mesmo de uma montagem. Chega o Pedro Alves, o homofóbico assumido que só por si já entrou mal pelo que assumiu, para mais num programa apresentado por Cláudio Ramos. Iremos ver como tudo corre na casa, mas parece-me que existirão concorrentes que se vão debater contra as suas ideias, principalmente a ala feminina, já que o homossexual assumido da casa não me parece ser pessoa para procurar quezílias por pensamentos pequenos de outros. Finalmente o Fábio, o algarvio que não faz nada da vida. Miúdo mimado, oco, egocêntrico e que tem tudo a indicar que será daqueles que não fará nada dentro da casa, sendo facilmente um alvo a abater por parte dos colegas.