Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Mudança de opinião sobre Orhan Pamuk

Orhan Pamuk venceu o Prémio Nobel da Literatura em 2006 e nesse mesmo ano eu, ainda meio adolescente, decidi enfrentar um dos seus livros, Os Jardins da Memória, e o fardo pesado bateu-me à porta com esta leitura! Hoje tudo mudou e através de um simples conto publicado pela revista Granta Portugal!

Na altura em que tive entre mãos durante alguns dias o livro do Nobel pensei que não iria mais ler nada da sua autoria por ter achado a narrativa bem maçuda e pesada, o que para um jovem de dezoito/dezanove anos poderá ser. Agora a opinião foi alterada com a leitura do texto Gente Famosa que foi publicado na primeira edição da revista Granta no nosso país e traduzido por Inês Hugon.

As pessoas crescem e os gostos e escolhas de cada um também vão dando vários saltos que ajudam à transformação psicológica de cada um e foi isto que eu senti ao ler os primeiros parágrafos deste texto que me conquistaram e mostraram que Pamuk tem uma escrita fluída, leve e capaz de conquistar os leitores como eu, que andaram quase uma década de pé atrás com as obras deste premiado e galardoado homem das letras.

Nos próximos tempos vou querer ler algo de Orhan Pamuk porque preciso e necessito dessa experiência para perceber na realidade o quanto andei enganado ao longo dos anos por não perceber que na altura em que li Os Jardins da Memória ainda não tinha as capacidades literárias que possuo hoje em dia.

Fernando Pessoa... Ainda não está na hora!

A grande atracção da primeira revista Granta Portugal são os sonetos inéditos de Fernando Pessoa sobre o tema Como Se Eu Fluísse. Achei que estava a aproximar-se a minha hora poética, no entanto percebi com esta leitura que ainda não estou na altura certa para me dedicar a bons poemas.

Ainda não chegou o momento do clique certo para que a poesia entre em mim. Sinto que ao ler um poema de Pessoa não consigo absorver o verdadeiro sentido das palavras escritas e inspiradas na vida de um alguém, seja ele o eu do próprio poeta ou a de um heterónimo.

Gosto de ler, é certo, mas até agora e assim irá continuar a ser, tudo me indica que a prosa é o meu estilo e com o qual continuarei a escolher como companhia literária. Os poetas com as suas obras ainda não me podem bater à porta porque os meus sentimentos ainda não estão ao nível certo para me dedicar com amor e rigor à escrita idílica dos versos inspiradores que por aí circulam.

O EU de Dulce Maria Cardoso

«A verdade é que a mudança aconteceu muitas vezes sem que eu quisesse ou sem que eu controlasse a direcção que tomava. A mudança foi quase sempre devagar, com o novo eu a empurrar lentamente o antigo até lhe tomar o lugar. Uma vez ou outra, fui apanhada por convulsões que me fizeram transitar bruscamente entre o que era e o que passei a ser. De qualquer maneira o processo é sempre o mesmo: um eu dá lugar a outro eu e depois a outro e a outro e a outro. Mas acredito que nunca nos perdemos, uns e outros, completamente de vista.»

Dulce Maria Cardoso

A primeira Granta Portugal logo me surpreendeu com o seu primeiro texto da autoria de Dulce Maria Cardoso. Sobre o mote do tema Eu, a escritora colocou mãos à obra com Em Busca d'Eus Desconhecidos e surpreendeu-me muito seriamente. Não conhecia nada desta autora e adorei este pequeno texto que quando chegou ao fim me deixou com a sensação de que queria mais e mais porque gostei tanto de perceber que de uma criança que queria ser «fumadola» nasceram diversos Eus que se foram substituindo ao longo da existência até se transformarem na mulher do presente.

Existem temas que não pensamos habitualmente, mas é uma certeza que ao longo da nossa existência somos um, todavia vamos substituindo a pessoa que existe no nosso interior por uma outra que nos torna diferentes do que éramos antes. Sucessivamente vamos crescendo com os outros e com as peripécias da vida e por aí vamos seguindo e vamos substituindo os nossos Eus por outros que nos completam cada vez mais nos vários presentes por que vamos passando.

Ao longo da nossa existência na terra vamos moldando a nossa personalidade consoante as vivências e com esta citação de Dulce Maria Cardoso isso é totalmente mostrado. À escritora agradeço por ter feito este pequeno texto para a Granta e também um obrigado ao Carlos Vaz Marques, o director, por o ter incluído no meu livro de cabeceira.

Já tenho a Granta Portugal

Granta Portugal DomingoUmas semanas depois do seu lançamento e de muito ter procurado nas livrarias nacionais onde sempre me diziam que a Granta  Portugal estava esgotada ou onde nem chegou a ser vendida, encontrei o meu exemplar que faz parte da terceira edição deste primeiro volume nacional. Estou contente e pronto para a sua leitura!

Quando entrei na Fnac do Centro Comercial Vasco da Gama e me dirigi à secção dos livros em busca da Granta perdida, ali estava ela, mesmo junto às novidades e bem perto do top. Suspirei de alívio, escolhi a minha, uma assim toda perfeitinha, e não a larguei mais para não correr o risco de me a roubarem.

Com o tema central a ser o pronome pessoal Eu, esta Granta conta com sonetos inéditos de Fernando Pessoa e com textos que vão desde o Prémio Nobel Orhan Pamuk a Valter Hugo Mãe, existindo espaço neste volume para treze artigos de escritores bem conhecidos do público e que deixaram ou estão a deixar obra feita no que toca à boa escrita mundial.

Boas leituras me esperam e além dos tradicionais livros que me acompanham sempre, a partir de agora terei a Granta do meu lado para me adocicar o interesse pela boa literatura!

A busca pela Granta continua...

A Granta Portugal já saiu há umas semanas e ainda não consegui trazer para casa o meu exemplar deste já sucesso nacional. Depois de fazer as delícias mundiais com as suas publicações internacionais, o universo Granta atacou o nosso país e somente com o primeiro volume publicado existem factos que permitem dizer que o sucesso está do lado desta revista/livro também em Portugal.

Não sei o que se passa com o número de exemplares que cada edição tem, mas o que é certo é que já se espera pela terceira e se não a for buscar logo nos primeiros dias, quando lá chegar aposto que já voou para outras mãos. É certo que na primeira tiragem existiu um cuidado porque o público podia não estar tão receptivo para grantear em português, mas depois com as vendas repentinas que aconteceram logo nos primeiros dias, não seria comum terem feito um maior número de exemplares na segunda edição deste primeiro volume da Granta?

Eu já andei por Lisboa, em várias livrarias, por Torres Vedras e até quando tive de férias procurei na Bertrand e na Fnac da Guia e sempre me têm dito o mesmo: Esgotada! Agora sabe-se que está prestes a sair a terceira edição, mas aposto que no fim-de-semana quando a for procurar já não existe em lado nenhum.

Falando por mim mas também por achar que é o pensamento de outras pessoas... De tanto procurar, acabo por me cansar de andar a perguntar e me devolverem sempre a mesma resposta, será que é benéfico isto acontecer, para mais ao longo de tantos dias?!

A Granta chegou e esgotou

Tanta expectativa para ir comprar a Granta Portugal assim que ela saísse para as livrarias nacionais e eis que num ápice ela esgotou e eu fiquei sem a minha. Pelo que parece a primeira edição da revista contou com dois mil exemplares que foram distribuídos por todo o país depois de terem sido retirados deste número as reservas de quem já assinou a publicação. Eu como quero primeiro ver e depois assinar as próximas, esperei e cheguei às livrarias e... Puff! Ela fugiu de todo o lado antes que chegasse até si!

Agora tenho que esperar que a Tinta da China lance a segunda edição da Granta Portugal para o mercado para ver se eu consigo agarrar a minha! Quem já tem a sua tem falado maravilhas deste primeiro número e eu quero ver e sentir nas minhas mãos este apetrecho literário. Corri por Fnac's e Bertrand's e não encontrei a minha Granta, agora vou esperar que venham os novos exemplares para ir buscar o meu!

Anseio pela Granta Portugal

Granta PortugalJá tinha contado que a revista Granta Portugal estava a ser preparada e agora está mesmo, mas é que é mesmo, quase a sair para as bancas e eu quero ter a primeira comigo.

É já este mês que a primeira edição da Granta Portugal entra em comercialização para bem de quem gosta de ler, tal como dos autores nacionais e internacionais, dos que vivem entre nós e dos que já partiram para outras vidas. 

Através de textos inéditos de Fernando Pessoa e de outros autores, recentes ou mais antigos, está dado o mote para a primeira Granta nacional ser um sucesso e chegar junto do seu público alvo. Não tenho a certeza, mas parece-me que esta publicação é feita em formato livro e não como sendo uma revista, o que me atrai ainda mais.

Quero tanto ler e ver a primeira Granta Portugal para poder falar do que por lá vai ser apresentado aos seus leitores e depois poder decidir se a irei continuar a comprar ou não! As expectativas que tenho são boas, mas isso não quer dizer nada porque só vendo mesmo o seu conteúdo é que vou perceber se valerá a pena continuar a grantear pelos próximos meses.

A literatura merece ter mais este bónus para começar a ser ainda mais valorizada por todos nós!

Revista Granta chega a Portugal

Granta PortugalA revista Granta é um sucesso internacional por mostrar os autores mundiais todos os meses nas suas páginas, publicando novos textos dos mesmos e também rebuscando trabalhos de pessoas que já não se encontram entre nós mas que deixaram o seu trabalho para ser lembrando.

Agora Portugal, através da editora Tinta da China, vai abrir as portas a esta publicação que já está a ser preparada para arrancar logo com alguns sonetos inéditos de Fernando Pessoa para que os leitores nacionais se apaixonem por quem escreveu e escreve bem no nosso país e também possam descobrir mundialmente o que há de bom na literatura. 

Em Maio chega às bancas do nosso país a nossa primeira Granta Portugal, com capa da autoria de Daniel Blaufuks, o vencedor do Prémio BES Photo 2006. A Granta destina-se a «publicar bons textos literários inéditos», como explicou o diretor Carlos Vaz Marques à imprensa nacional.

Segundo ainda o que é contado por Carlos Vaz Marques, a intenção é em cada número desta publicação se poderem publicar inéditos de outros autores nacionais desaparecidos, contando também poder mostrar o mesmo dos bons nomes internacionais da literatura que já desapareceram, já que «O baú da Granta é imenso e de grande qualidade, com autores tão importantes como Salman Rushdie ou Martin Amis, Saul Bellow ou Ryszard Kapuscinski». A par da história, esta publicação «será, acima de tudo, uma revista virada para a criação literária, na qual se tentará juntar nomes consagrados e novos talentos».

Entre o passado e os novos autores, a Granta está a chegar ao nosso país e eu não quero perder o seu primeiro número para perceber o que poderei contar com esta publicação que promete ser de coleccionador. A primeira Granta Portugal está a chegar e vem cá parar a casa, ou se não vem!