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O Informador

Atual leitura... Imperium [Robert Harris]

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Os próximos dias literários serão dedicados à trilogia sobre a vida de Cícero, narrada por Robert Harris. Iniciando em Imperium, onde os últimos quarenta anos da república em Roma são relatados, entrarei logo de seguida no segundo volume, Lustrum, para terminar em Dictator, lançado recentemente. Optei por esperar que os três volumes estivessem disponíveis para levar esta leitura de seguida e sem pausas para que não existam hipóteses de certas partes da história ficarem no esquecimento. 

A trilogia já se encontra toda disponível em Portugal na coleção Grandes Narrativas da Editorial Presença e agora é tempo de ler para depois vos contar tudo!

O Livreiro de Paris

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Autor: Nina George

Lançamento: Fevereiro de 2017

Editora: Editorial Presença

Páginas: 328

ISBN: 978-972-23-5961-0

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Jean Perdu é proprietário de um negócio tão especial quanto extraordinário: a Farmácia Literária, uma livraria instalada num barco atracado no rio Sena, em Paris. Ao invés de vender medicamentos, receita livros como remédio para os males da alma. Porém, embora saiba aliviar a dor dos outros, não consegue atenuar a sua própria dor. O que Monsieur Perdu não sabe é que a descoberta de uma carta do seu passado está prestes a mudar-lhe o destino. Depois de a ler, Jean encontra-se numa encruzilhada: continuar uma existência sombria e dolorosa ou embarcar numa viagem ao Sul de França, até à Provença, ao encontro da reconciliação com o passado e da beleza da vida.

 

Opinião: Primeiramente o leitor começa por se apaixonar pelo mundo criado por Jean Perdu na sua embarcação transformada em livraria num porto do rio Sena, em Paris. Para quem gosta de livros logo a premissa consegue conquistar, só que depois com o passar de cada capítulo rapidamente percebemos que por detrás da dedicação de Perdu existe uma solidão causada por um acontecimento do passado e aí tudo se começa a transformar. 

Confesso que ao perceber que aquela embarcação iria sair do seu lugar para viajar em busca de uma verdade que o leitor já conhece não consegui aproveitar e saborear o momento, achando desnecessário o desapego ao local que sempre acolheu o médico literário que dá conselhos sobre que obra deve ser lida perante as circunstâncias de cada cliente. Engoli em seco, perdi um pouco de interesse e fiquei a naufragar na leitura, só que a dado momento e depois de pensar como a descrição de cada local visitado era feita de forma rápida sem revelar grandes pormenores, acontece o virar da história. De um momento para o outro tudo muda e se existem livros que podem não estar a conquistar mas que na reta final conseguem dar a volta a toda a situação, O Livreiro de Paris é um deles. 

Atual leitura... O Livreiro de Paris

Um lançamento das Grandes Narrativas da Editorial Presença é geralmente sempre um bom livro, isto segundo a opinião de quem passou os últimos anos de adolescente somente a ler obras lançadas nesta colecção e nada mais. Como era estranho e sem querer abrir horizontes, não é?

Neste momento já tenho em mãos a leitura de O Livreiro de Paris, da autoria de Nina George. Para quem gosta de ler como poderia deixar passar esta narrativa de lado quando o mundo das palavras está em destaque? Vamos lá ver o que me reserva esta obra que já conta com segunda edição.  

O Pintassilgo já chegou!

O PintassilgoUm dos livros do ano chegou às minhas mãos! O Pintassilgo, de Donna Tartt, lançado em Portugal pela Editorial Presença, já me andava a piscar o olho há algum tempo, praticamente desde que está à venda, mas só agora é que o comprei.

Aproveitando a promoção da Fnac, de onde recebi um cheque oferta no valor de 15€ por uma compra anterior, acabei por encomendar esta obra vencedora do Prémio Pulitzer, não me custando tanto pagar o restante que faltava por este autêntico calhamaço literário.

O Pintassilgo tem recebido imensos elogios da crítica especializada. Por cá tem feito as delícias dos leitores capazes de enfrentar as suas quase 900 páginas. Embora não seja um sucesso de vendas, acredito que por culpa do preço e do seu grosso volume, esta obra desperta-me alguma curiosidade, acreditando que conseguirei render-me a esta história ficcional, criada ao longo de onze anos e que é considerada internacionalmente como o melhor livro do ano passado.

Em 2015 enfrentarei esta apelidada de «obra prima». Será que não me irei arrepender? Espero bem que não porque estou bem expectante para com esta grande narrativa!

Vencedor do Prémio Pulitzer de Ficção 2014, um dos mais importantes galardões mundiais.

O Pintassilgo é um livro poderoso sobre amor e perda, sobrevivência e capacidade de nos reinventarmos, uma brilhante odisseia através da América dos nossos dias, onde o suspense e a arte são dois elementos decisivos para agarrar o leitor.

«O Melhor Livro de 2013» segundo a amazon.com

«Um dos 10 Melhores Livros de 2013» – The New York Times

Theo Decker, um adolescente de 13 anos, vive em Nova Iorque com a mãe com quem partilha uma relação muito próxima e que é a figura parental única, após a separação dos pais pouco antes do trágico acontecimento que dá início a este romance. Theo sobrevive inexplicavelmente ao acidente em que a mãe morre, no dia em que visitavam o Metropolitan Museum. Abandonado pelo pai, Theo é levado para casa da família de um amigo rico. Mas Theo tem dificuldade em se adaptar à sua nova vida em Park Avenue, e sente a falta da mãe como uma dor intolerável. É neste contexto que uma pequena e misteriosa pintura que ela lhe tinha revelado no dia em que morreu se vai impondo a Theo como uma obsessão. E será essa pintura que finalmente, já adulto, o conduzirá a entrar no submundo do crime.

O Pintassilgo foi concluído ao fim de 11 anos e pelo seu impacto mundial os produtores de The Hunger Games já anunciaram uma adaptação ao cinema.

«Uma obra-prima» The Times

«Uma obra surpreendente… Se alguém perdeu o gosto pela leitura, irá reencontrá-lo com O Pintassilgo.» The Guardian

«Deslumbrante… Um romance poderoso na linha de Dickens, que reúne os notáveis talentos narrativos de Donna Tartt numa sinfonia arrebatadora, lembrando ao leitor o prazer de ficar acordado durante toda a noite a ler.» The New York Times

«O Pintassilgo é um daqueles livros raros que aparecem uma meia dúzia de vezes por década; um magnífico romance literário capaz de tocar tanto o coração como a mente… Donna Tartt criou uma extraordinária obra de ficção.»Stephen King

«Um romance de formação, soberbamente escrito, povoado de personagens elegantemente construídas, que segue a estranha ligação de um rapaz a um pequeno quadro famoso. Um livro que estimula a mente e toca o coração.» Little Brown (editora original)