O ano mudou e desde os primeiros dias de 2021 que se percebeu que iríamos quase na certa sofrer um novo corte mais austero para com a restrita liberdade de circulação e convívio. Os novos casos de coronavírus têm estado altos, o número de mortos diários já passam a centena e o que era quase certo, segundo as palavras governamentais há uns dias sobre as medidas para a segunda quinzena do mês, agora já está praticamente definido.
Será no dia 12 que o Governo dará todas as informações ao país, no entanto já sabemos que o executivo de António Costa, após ouvir os partidos com assento parlamentar, já terá definido que vamos entrar num novo confinamento geral bem semelhante ao que sofremos o ano passado em Março e Abril.
Segundo as primeiras impressões, restauração e comércio não alimentar voltarão a encerrar portas, e a premissa será a de ficarmos isolados em casa, saindo somente para a compra dos bens necessários, serviços de saúde e passeios higiénicos e nas proximidades da habitação, continuando a agricultura e a indústria a funcionar, mesmo em condições restritas. Para já, tudo indica também que o lay-off simplificado será retomado como apoio aos encerramentos temporários.
Com isto o previsível acontece mesmo e iremos iniciar 2021 em confinamento para que os já mais de cem mil casos ativos comecem a descer e se consigam aguentar os serviços hospitalares, diminuir a propagação e o número de mortos, mesmo com a vacinação a decorrer por fases. As últimas semanas já começavam a anunciar este desfecho e agora é já certo que iremos ficar trancados, numa altura em que já conseguíamos viver minimamente com as idas ao supermercado, compras e no dia-a-dia laboral sem aqueles receios do início desta porcaria toda.