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O Informador

É hoje que chega o cheque!

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Queridos contribuintes deste nosso país virado para o Atlântico, venho por este meio reavivar-vos a memória de que é hoje, 20 de Outubro de 2022, que mais de três milhões de portugueses, começam a receber um cheque oferta, dizem eles, de 125€ por titular com rendimentos brutos mensais até 2700€ e de 50€ por cada dependente até aos 24 anos ou sem limite de idade no caso de incapacidade.

Os reformulados já receberam meia pensão extra há uns dias atrás com o seu pagamento fixo mensal e agora seremos nós, cidadãos em idade laboral, a receber este presente do nosso Governo liderado pelo tio António Costa. Muitos já têm destino para este valor que não nos é dado, uma vez que por um lado ou por outro, tudo voltará aos cofres do estado com a inflação no estado lastimável em que se encontra a caminhar por terrenos tão complicados.

Costa anuncia medidas extraordinárias

Imagem SIC Notícias

O tio António Costa acabou de anunciar numa convocação nacional apelidada por Famílias Primeiro, no serão de 05 de Setembro de 2022, para que fique registado, e após um Conselho de Ministros extraordinário que irei receber €125 extra ao longo do mês de Outubro por receber menos que €2700 brutos por mês.

A esta medida que me irá atestar a conta de forma extra no próximo mês, juntam-se o pagamento de €50 em Outubro para cada criança ou jovem até aos 24 anos, os casais com dois, chamados de consumidor tipo, terão uma poupança mínima de 10% no gás com a mudança para o mercado regulado, a descida do IVA da eletricidade de 13% para 6% até Dezembro de 2023, os pensionistas receberão uma pensão extra de 50% em Outubro, limitação da atualização das rendas das casas fixada nos 2% com compensação para os senhorios através do IRS e IRC, o congelamento do aumento do preço dos passes de transportes público e viagens da CP ao longo de 2023 e com várias medidas já em vigor a poupança de €16 e €14 num depósito de 50 litros de gasóleo e gasolina até ao final de 2022.

Autovoucher, de 5€ para 20€

Auto voucher

O AutoVoucher surgiu como medida de apoio ao aumento dos combustíveis onde todos os meses o consumidor que coloque o seu NIF nas faturas de combustível nos postos aderentes à campanha veria o valor de 5€ ser reposto na sua conta bancária associada aos dados que constam nas finanças. Agora, com o aumento histórico dos combustíveis por vários fatores e com a Guerra na Europa a dar uma grande ajuda, acaba de ser implementado um novo apoio que se inicia já neste mês de Março em que dos 5€ atribuídos passamos a receber 20€ de forma mensal. Tudo porque nos próximos dias estão previstos aumentos de 8 cêntimos por litro na gasolina e de 14 cêntimos no gasóleo, valores que tentarão ser colmatados por esta medida anunciada pelo Governo para ser colocada, pelo menos, até ao mês de Junho. 

Quem avançou com o anúncio desta medida foi o Ministro das Finanças, João Leão, que ditou também que esta decisão terá custos na ordem dos 140 milhões de euros: 40 milhões no AutoVoucher, 87 milhões na taxa de carbono e 15 milhões no ISP para as contas do país. 

Criadores de ilusão

politico

Janeiro político, o mês da criação da ilusão dos que querem fazer acreditar na mudança e no sonho de um futuro melhor. As entrevistas adensam-se, os debates acontecem num frente-a-frente nem sempre amistoso para dar a ideia que todos se odeiam e ninguém se grama, os comentários puxam da direita para a esquerda passando pela ala central, a família aparece para dar o ar de normalidade e o povo come, fala, pensa, percebe e no final com ou sem alterações de grande curso tudo continua igual. Os que ficam e prometeram dizem existir imprevistos para não cumprirem com tanto sonho idealizado, os derrotados apontam armas a promessas inacabadas e o povo, sempre o povo, percorre a corda bamba sem volante onde se possa agarrar na condução do futuro do país. 

No final e após uns tempos volvidos é notório que a lengalenga é sempre mais do mesmo, cada um puxando para o seu lado e o certo é que nos finalmentes da vida a situação de todos é a mesma, quer se tenha sido governado por direitos ou esquerdos. O que conta é que todos funcionam em autêntica comunhão, lançam granadas para alimentar o teatro e ao almoço trocam piadas e combinam festejos privados nos restaurantes da avenida. 

Eleições podem suspender isolamento

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Existe no ar a ideia, lançada pelo Presidente Marcelo após a primeira reunião de 2022 com a Infarmed, de que no próximo 30 de Janeiro, dia de Eleições Legislativas, poderá existir uma suspensão do isolamento para que todos possam exercer o seu dever de voto.

E agora questiono... Quem terá tido esta disparatada ideia que parece saída de uma mente alucinada com algum produto tóxico à mistura? Vamos então lá perceber, milhares de portugueses estão em isolamento por terem testado positivo ao Covid19 ou por pertencerem ao núcleo próximo de um positivo, tendo de se manter fechado em casa e sem contatos durante dias. Agora, porque existem eleições, já ponderam arriscar outros tantos milhares de novos casos pela libertação, por umas horas, para que todos possam ir votar, existindo cruzamentos e possíveis contactos. 

 

 

É necessário «conter os contactos»

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António Costa apresentou ao país as novas medidas para combater o crescimento de novos contágios por Covid19 em toda a Europa e quando Portugal começa a entrar em valores de contágio acima do esperado. Estas novas regras irão entrar em vigor no próximo dia 01 de Dezembro, dia em que entramos de novo em Situação de Calamidade, mas para já os números começam a passar os 3 mil casos diariamente.  

Para já existe a recomendação para sempre que seja possível o regresso ao teletrabalho aconteça, sendo também pedida uma testagem mais massiva pelos próximos tempos numa ideia de precaução. Em discotecas, bares, visitas a lares e grandes eventos sem lugares marcados será necessário o teste negativo obrigatório. Já o certificado digital passa a ser obrigatório em restaurantes, estabelicimentos turisticos e alojamento local, ginásios e eventos com lugares marcados. Além destas recomendações também a utilização da máscara volta a ser obrigatória em todos os espaços fechados, deixando de ser uma opção em certos locais. Nas fronteiras o teste negativo é obrigatório para todos os voos que cheguem ao país, estando as companhias aéreas obrigadas a pedir o teste. 

Para mais tarde, de 02 a 09 de Janeiro, já se ficou a saber que o teletrabalho será uma obrigatoriedade, visto ser a semana após os festejos de Natal e Ano Novo, existindo só nessa altura a apelidada por "contenção de contactos". Também o recomeço das aulas será adiado para dia 10 de Janeiro e as discotecas serão encerradas temporariamente por estes dias de início de ano. Se estas medidas para Janeiro são suficiente para conter o vírus? Claramente que esta é daqueles erradas medidas que surgem já depois do mal estar feito. 

Orçamento do Estado e Patrões

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Os últimos dias têm sido pautados pelos discursos paralelos entre bancadas parlamentares onde entre líderes partidários e governo as farpas têm surgido para se debater o Orçamento do Estado 2022. A guerra está aberta e olhando para os diretos que têm sido feitos pelos canais de informação e mesmo depois com os resumos nos principais blocos de notícias do dia percebemos que estes discursos estão recheados de recados e picardias como se se tratasse de um fogo cruzado em pleno parlamento.

Ao analisar de fora estas trocas de galhardetes e quase pedidos por auxílio por parte do Governo para que o orçamento fosse aprovado revejo quase o ponto em que patrões e responsáveis de equipa por vezes tentem desmistificar os baixos salários, tentando provar, quando uma pessoa está desagradada, sobre como é bom trabalhar em determinada empresa, falando dos bons salários que não praticam, mas que perante os quais tentam dar destaque como se fossem os melhores pagadores do mercado laboral. 

Portugal organizado por Sampaio

Funeral Jorge Sampaio

As nossas instituições nacionais podem falhar em vários pontos, o Governo pode cometer inúmeros erros mas de uma coisa tenho a certeza, no campo da organização de eventos, sejam eles perante os mais diversos pretextos, nós portugueses somos dos melhores. 

Aquando na semana passada as cerimónias fúnebres do Presidente Jorge Sampaio se realizaram deu, mais uma vez, para perceber como na organização não existem falhas. Tudo planeado ao segundo, todos os locais preparados, convidados presentes e alinhados como ditam as regras nas cerimónias fúnebres de figuras de estado. O planeamento, o cuidado e até a forma como até em termos de comunicação tudo funcionou na perfeição, podendo ser possível assistir via televisão ao momento com todos os cuidados para com a proteção dos intervenientes, existindo respeito perante a homenagem da família, amigos e companheiros políticos. Tudo muito bem trabalhado com tempo e existindo a ideia de que é necessário valorizar o momento de quem nutriu o bem pelo país e por toda a sociedade. A cerimónia mesmo tornada pública acabou por ser familiar, existindo espaço para todos os momentos, respeitando a dor de quem viu um dos seus partir. Existiu respeito e uma demonstração de quando se quer é possível mostrar o bem, fazê-lo bem feito e de forma organizada e com uma boa preparação de base.

 

Sem grandes confinamentos

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Primeiro dia de confinamento a meio gás em Portugal continental e eu, que fui para o último dia de trabalho antes de entrar de lay-off, constatei pelas estradas e por passar pelo interior de localidades na deslocação casa/trabalho e trabalho/casa e também pelas imagens que fui vendo ao longo do dia, tanto nas redes sociais como na televisão, que de confinamento pouco existiu nesta Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2021.

Alunos nas escolas, com pais a deslocarem-se para deixarem os filhos nos institutos de ensino e mais tarde os voltarem a levar para casa ou transportes públicos cheios com jovens que se deslocam assim para as aulas. Supermercados, farmácias, clínicas, veterinários, igrejas, bancos, oculistas, dentistas, talhos, peixarias, papelarias, padarias e outros tantos serviços abertos como se nada se estivesse a passar. Restaurantes em take-way, cafés e pastelarias a servirem o que os clientes pretendem junto a portas e janelas, esplanadas como que montadas só porque ainda não existiu tempo de serem retiradas, e muitos incumprimentos logo na partida para esta jornada. Encontros em grupo nas esquinas e jardins, pais que esperam na conversa junto dos carros que os filhos saiam da escola, crianças que saem dos autocarros e que de imediato retiram as máscaras. Ou seja, confinamos em termos laborais mas ao que parece existe tanto para se fazer lá fora que a vontade é mesmo a de sair e arranjar uma das várias desculpas possíveis para se poder circular na via pública.

Confinamento, lá vamos nós...

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O ano mudou e desde os primeiros dias de 2021 que se percebeu que iríamos quase na certa sofrer um novo corte mais austero para com a restrita liberdade de circulação e convívio. Os novos casos de coronavírus têm estado altos, o número de mortos diários já passam a centena e o que era quase certo, segundo as palavras governamentais há uns dias sobre as medidas para a segunda quinzena do mês, agora já está praticamente definido.

Será no dia 12 que o Governo dará todas as informações ao país, no entanto já sabemos que o executivo de António Costa, após ouvir os partidos com assento parlamentar, já terá definido que vamos entrar num novo confinamento geral bem semelhante ao que sofremos o ano passado em Março e Abril. 

Segundo as primeiras impressões, restauração e comércio não alimentar voltarão a encerrar portas, e a premissa será a de ficarmos isolados em casa, saindo somente para a compra dos bens necessários, serviços de saúde e passeios higiénicos e nas proximidades da habitação, continuando a agricultura e a indústria a funcionar, mesmo em condições restritas. Para já, tudo indica também que o lay-off simplificado será retomado como apoio aos encerramentos temporários.

Com isto o previsível acontece mesmo e iremos iniciar 2021 em confinamento para que os já mais de cem mil casos ativos comecem a descer e se consigam aguentar os serviços hospitalares, diminuir a propagação e o número de mortos, mesmo com a vacinação a decorrer por fases. As últimas semanas já começavam a anunciar este desfecho e agora é já certo que iremos ficar trancados, numa altura em que já conseguíamos viver minimamente com as idas ao supermercado, compras e no dia-a-dia laboral sem aqueles receios do início desta porcaria toda.