«Tens duas hipóteses de olhar a gaivota à janela. Ou a vês elevar-se no ar, asas abertas, repetindo a imagem de milhões de abraços, ou a vês descer à água e a despedaçar um peixe. Sonhador das horas vagas, que não pediste conselho. Alterna e terás a realidade.»
Lídia Jorge
Um pensamento que se aplica tantas e tantas vezes à vida de todos nós. Ora estamos bem, com tudo a sorrir à nossa volta, ora caímos a pique como se o inferno tivesse aterrado nas nossas vidas.
Eu tenho tido vários momentos em que quando parece que estou no topo do mundo como a gaivota que voa bem alto, tudo começa a desmoronar-se e despedaço-me para voltar a recuperar o meu bem-estar de seguida.
Sou um sonhador nas horas vagas e um realista e pessimista na maioria do tempo, enquanto vou alterando entre os vários estados vou vivendo a minha vida como todos os seres que andam por aí. Sou uma unidade no meio de milhões, não voou como a gaivota, mas subo e desço como ela nos altos e baixos da vida.