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O Informador

Sete anos depois...

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Uma imagem, uma recordação representativa de um momento! Não me lembrava desta fotografia, tirada no Funchal, há precisamente sete anos, mas a passagem pelas redes sociais, que nos vão alertando sobre o que andamos a fazer neste dias pelos anos anteriores, ajudou-me a relembrar que estava de férias, livre e feliz. É assim que recordo aqueles dias passados na ilha por onde subi e desci ruas e conheci lugares onde tenciono voltar para redescobrir e também para que consiga visitar o outro lado da Madeira, a parte mais tradicional, mais rural, e onde em 2011 não fui. 

A imagem indica-me liberdade e paz, sendo que as memórias que tenho daqueles dias são essas mesmas porque ali vivi ao sabor da maré, sem horários, sem pressas e sem os constrangimentos do dia-a-dia, onde as correrias e os problemas surgem sem pedirmos. Naquelas férias descansei, conheci, sorri, voei, flutuei, saboreei e acima de tudo vivi e amei.

Desta imagem destaco ainda o facto de andar com uma mini máquina fotográfica, algo que os telemóveis destronaram na minha vida, um quispo que ainda faz parte do meu guarda-roupa, tal como o lenço preto que ficará para sempre comigo por ter um significado especial. Tudo o resto já foi porque vivemos de memórias mas também de mudanças e se vamos crescendo física e psicologicamente, tudo o que nos vai ajudando a compor também tem a obrigação de ser reciclado. 

As caricaturas de Ronaldo

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O aeroporto da Madeira passou a ter o nome de Cristiano Ronaldo e para assinalar a distinção foi colocada uma placa de louvor ao craque, tal como um busto criado pelo escultor madeirense Emanuel Santos. Só que o dito busto que prometia surpreender acabou por desiludir e gerar uma chuva de comentários, imagens e vídeos virais.

É que tal como se pode ver, o busto de homenagem a CR7 tem várias diferenças com o craque, muitas até. O que terá pensado o escultor na hora de elaborar este projeto que como era sabido ficaria bem visível e seria assinalado num evento especial com Cristiano a marcar presença com a comunicação social a cobrir o evento? Uma coisa é um busto, outra bem diferente é uma caricatura e esta representação mais parece encaixar na segunda hipótese. Sem dúvida que continua a ser arte, mas não acredito que a encomenda tenha sido feita dentro dos moldes finais apresentados.

E se te dissessem... Eu digo!

E se te dissessem que poderás ir uns dias até ao Funchal em trabalho?

E se te dissessem que és o escolhido se uma ideia para arrancar no final do ano for em frente?

E se te dissessem que poderiam ficar a ganhar mais do dobro do actual ordenado se aceitasses tal oportunidade?

E se te dissessem que essa mesma oportunidade não fica ao virar da esquina mas sim a duas ou três horas de casa?

E se te dissessem que terias responsabilidades por todos os lados com essa nova função onde de um momento para o outro ficarias sozinho com novas pessoas que ainda não conheces?

E se te dissessem que isso poderá acontecer mas também poderá ficar só mesmo por ideias e que tudo para já está em stand by mas que tu já ficaste com o bichinho?

E se eu dissesse que também era para ir para terras do sul no início do ano e que depois tudo ficou esquecido e que nada seguiu em frente com a ideia algarvia a perder terreno dentro da empresa?

E se eu dissesse que só acredito mesmo no que me contaram e propuseram quando assistir aos preparativos reais porque já não me iludo com tanta facilidade?

O bebé da Madeira

Num dia do mês de Janeiro os noticiários televisivos da hora de almoço abriram com a notícia de que um bebé tinha desaparecido no concelho da Calheta. Na altura e passados vários dias de notícias com teorias sobre o desaparecimento do menino, como a da criança ter andado a pé durante quilómetros, ter sido raptado e afins, fui dizendo aqui por casa que a reacção dos pais perante tal desaparecimento não era normal, existindo ali algo a esconder.

Agora sabe-se que as suspeitas que também foram colocadas pela judiciária na altura acabam por ser confirmadas e os pais do pequeno Daniel já estão a ser ouvidos e interrogados. Após a mãe de Daniel ter deixado a casa onde vivia para ir habitar com outro homem, o pai quebrou o silêncio e informou as autoridades que as suspeitas que tinham sobre os progenitores acabam por se confirmar, mas somente com a mulher.

O menino ia ser vendido, primeiramente por mais de 100 mil euros e depois por metade do valor, o que iria facilitar a vida dos vendedores de uma criança inocente. Aquela família sem condições de habitação já não tinha os filhos consigo pelas últimas semanas devido às desconfianças existentes, agora confirma-se que as situações do passado não aconteceram por mãos alheias e que foi no interior do seio familiar que se deu o desaparecimento que acabou pelo reaparecimento do pequeno pela mata.

Como um pai ou mãe consegue colocar em prática a venda de um filho que foi gerado por si? Não existirá amor numa relação destas? Tantas e tantas vezes se afirma que amar é quem cria e toma conta e isso é mesmo a pura das verdades! Aquela mãe, quem é ela para conseguir deixar desaparecer um filho da sua vida para poder ter alguns milhares de euros consigo e poder fazer uma melhor vida? É certo que nas condições em que vivem não conseguiriam dar um futuro muito risonho às duas crianças da casa, mas será mesmo necessário atingir tal situação?

Um quase crime que tem de ser bem esclarecido porque existem mais pessoas envolvidas no caso que mostra que existem seres que não nasceram para serem pais!