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O Informador

O Filho, no Teatro Aberto

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As fragilidades da saúde mental na adolescência são colocadas em debate através do novo espetáculo do Teatro Aberto, O Filho, de Florian Zeller.

Estreou no passado Sábado, 15 de Abril, na sala lisboeta, a peça O Filho que conta com Cleia Almeida, Paulo Oom, Paulo Pires, Pedro Rovisco, Sara Matos e Rui Pedro Silva num elenco encenado por João Lourenço e com coreografia do Cifrão.

A peça O Filho relata o confronto com que Nicolau, um adolescente de 17 anos, se debate quando os seus pais Ana e Pedro se separam e este segue para uma nova relação, com Sofia, de onde tem um outro filho. Pedro resolver recuperar o filho para a sua nova família a partir do momento em que percebe que Nicolau entra num estado depressivo, de profunda tristeza, faltando à escola e sem conseguir definir o seu caminho por não estar bem consigo próprio. Entre a dor de Nicolau e o desespero de Pedro por se sentir culpado pelas marcas físicas e psicológicas do filho existe Sofia que teme pelo bem estar do seu pequeno filho quando em convívio com o irmão, tal como de Ana que se sente impotente perante o estado de Nicolau. Este espetáculo convida assim ao debate dos problemas mentais tão presentes na nossa sociedade perante o sentido da vida de cada um de nós. 

Convites duplos | O Filho

Teatro Aberto | 19 de Abril, pelas 19h00

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O Teatro Aberto estreia a 15 de Abril uma nova produção, O Filho, de Florian Zeller, com encenação a cargo de João Lourenço com elenco composto por Cleia Almeida, Paulo Oom, Paulo Pires, Pedro Rovisco, Sara Matos e Rui Pedro Silva. Um novo espetáculo com o selo de qualidade que a direção da sala lisboeta já habituou o seu público fiel e que de certo continuará a mostrar o bom trabalho realizado ao longo dos últimos anos. 

Pedro e Ana separaram-se. Nicolau, o filho adolescente, cai numa profunda tristeza, falta à escola, sente-se perdido, não está bem consigo próprio nem com ninguém. Pedro tem uma nova mulher, Sofia, e um filho bebé. Confrontado com os problemas de Nicolau, Pedro dispõe-se a acolher o filho na nova família e a dar-lhe atenção e apoio. No entanto, a experiência de vida, a boa vontade e os bons conselhos dos adultos não chegam para ajudar Nicolau a sair da depressão em que se encontra.

De onde virá tanto sofrimento? Quem poderá compreendê-lo e apaziguá-lo? Os pais? Os médicos? O filho? Ou será que não há explicação nem remédio para um mal tão obscuro? Na sua peça O filho (2018), o dramaturgo e realizador francês Florian Zeller centra-se na teia complexa das relações familiares para reflectir sobre os mistérios insondáveis da mente e a dificuldade em crescer e encontrar um sentido para a vida.

FICHA ARTÍSTICA

VERSÃO João Lourenço | Vera San Payo de LemosDRAMATURGIA Vera San Payo de LemosENCENAÇÃO E CENÁRIO João LourençoFIGURINOS Lia FreitasVÍDEO João Lourenço | Nuno NevesCOREOGRAFIA CifrãoCOM Cleia Almeida | Paulo Oom | Paulo Pires | Pedro Rovisco | Sara Matos | Rui Pedro Silva

SESSÕESQuarta-feira e Quinta-feira - 19hSexta-feira e Sábado – 21h30Domingo 16h

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E como os bons espetáculos são para serem partilhados, tenho convites duplos para sortear destinados à sessão das 19h00 de Quinta-feira, 19 de Abril. Para te habilitares a um dos convites tens de seguir O Informador no Instagram, e partilhares no teu InstaStories a imagem do cartaz do espetáculo que se encontra disponível nos Destaques e mencionares O Informador e três amigos nessa mesma partilha. De seguida basta preencheres o formulário - AQUI - onde só é permitida uma participação por endereço de e-mail. Esta oportunidade irá estar disponível até às 18h00 do dia da 18, e nesse dia serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através de sistema automático. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos bilhetes acontecer nas melhores condições.

A Verdade | Teatro Aberto

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Patrícia e Paulo têm uma relação em segredo. Joana, a mulher de Paulo, suspeita de qualquer coisa e faz-lhe perguntas cada vez mais embaraçosas. Miguel, o marido de Patrícia, é o melhor amigo de Paulo, mas a franqueza entre os dois já não é o que era. À medida que os enganos se vão enredando, os dois casais perdem-se num labirinto de quem disse o quê a quem.

Num jogo de máscaras brilhantemente cruel, A verdade, de Florian Zeller, centra-se no microcosmo da vida conjugal para expor as hipocrisias da sociedade e problematizar com humor as vantagens de ocultar a verdade e os inconvenientes de a revelar.

A Mentira e A Verdade são duas peças de Florian Zeller, o autor também do sucesso O Pai, e o Teatro Aberto estreou em simultâneo os dois espetáculos e com os mesmos atores em palco. Joana Brandão, Miguel Guilherme, Patrícia André e Paulo Pires encontram-se entre a mentira e a verdade num projeto encenado por João Lourenço que pode ser visto de Quarta-feira a Domingo pelas Salas Azul e Vermelha do Teatro Aberto. 

O primeiro contacto com estas peças foi com A Verdade onde encontrei um par de amantes, Patrícia e Paulo, a viverem a sua relação em quartos de hotel, longe dos olhares dos seus dois companheiros, Joana, mulher de Paulo, e Miguel, o marido de Patrícia. Desde cedo Joana questiona Paulo sobre os seus horários e as suas mentiras, já Miguel percebe que está a ser enganado pela mulher e pelo melhor amigo mas disfarça através de um enredo cheio de mentiras a ocultarem a verdade. Uma teia de enganos entre quatro pessoas que se conhecem e onde a verdade é explorada justamente para se encontrarem as mentiras que cada um vai ditando sobre os outros. Afinal de contas quem está a mentir acreditando na sua verdade que vai contra a verdade que surge do outro lado?

Em A Verdade o público é convidado a entrar neste jogo entre casais onde a mentira de uns é tão levada a sério que quando se percebe que do outro a verdade já é conhecida, disfarça-se e reforça-se mesmo que tudo o que está a ser dito contra sim não passa de um engano. Quem mente consegue acreditar tanto na sua verdade sobre os factos que no momento do confronto o que é mentira passa a ser verdade e todos os outros que sabem como tudo está a acontecer são levados a crer que eles sim estão enganados. Afinal de contas a verdade está em quem acredita no que faz e pensa ou nos outros? Estará preparado quem mente pela sua verdade a enfrentar a realidade e ser inquirido sobre os factos reais? Mentir e ser apanhado nessa mesma mentira e não aceitar que os seus comportamentos sempre estiveram errados, ficando mesmo contra quem o enfrenta com a verdade que é bem contrária à sua. 

Convites Duplos | A Verdade e A Mentira | 09.12.2018

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O que é verdade e mentira nos dias que correm? No dia-a-dia surgem histórias que tanto podem transmitir verdades como mentiras, estando cada vez mais em voga as «fake news» nas conversas paralelas e nos meios de comunicação social. 

Atual e como forma de desafiar o pensamento, o Teatro Aberto estreia em Dezembro dois espetáculos em simultâneo onde A Verdade e A Mentira são debatidas em duas peças de Florian Zeller, o autor do sucesso O Pai. Com encenação de João Lourenço e interpretação em ambos os espetáculos de Joana Brandão, Patrícia André, Miguel Guilherme e Paulo Pires, A Verdade e A Mentira são duas produções distintas que se complementam e são representadas pelo mesmo elenco. A discussão e reflexão são assim lançadas através do humor sobre factos quotidianos representados de forma séria. 

Os seguidores do blog podem ter a oportunidade de assistir a uma destas duas peças já no próximo dia 09 de Dezembro. Neste momento tenho convites duplos para sortear para a sessão de A Mentira, pelas 16h00, e A Verdade, pelas 18h30. Escolham qual dos dois espetáculos querem ver e participem, quem sabe se não conseguirão perceber onde está a verdade da mentira e vice-versa neste jogo de reflexões. Este passatempo irá estar disponível até às 18h30 de dia 06 de Novembro, Quinta-feira, e nesse mesmo dia serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos bilhetes acontecer nas melhores condições. Para a participação ser válida tens de seguir os passos que se seguem.

Vencedores dos Bilhetes para O Pai [23-12-2016]

O Teatro Aberto estreou há dias O Pai, uma nova produção da autoria de Florian Zeller e cujo elenco é composto por Ana Guiomar, João Perry, João Vicente, Patrícia André, Paulo Oom e Sara Cipriano. Assisti à estreia e como o que é bom convém partilhar, eis que logo surgiu a oportunidade de lançar passatempo com a finalidade de oferecer convites duplos aos leitores do blog. 

Agora é chegado o momento de revelar os nomes vencedores deste desafio e que amanhã, Sexta-feira, 23, irão assistir a O Pai, pelas 21h30. Vasco Silva, Telma Marques, Sara Alves, Leonor Camilo e Ana Freitas foram os sorteados através do sistema random.org, como tal os felizardos eleitos deste desafio.

Bilhetes para O Pai [23-12-2016]

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João Perry e Ana Guiomar são os principais rostos da nova produção do Teatro Aberto que acabou de estrear e já está a conquistar o público. Com texto de Florian Zeller e encenação a cargo de João Lourenço, em O Pai o debate instala-se sobre a perda de consciência com o avançar da idade onde o meio envolvente de quem envelhece acaba por também sofrer com as alterações da vida que vão sendo impostas. 

Tenho agora cinco convites duplos para oferecer aos leitores do blog, num passatempo bem natalício, já que a sessão a que se destinam estes bilhetes será a de dia 23, pelas 21h30, antecipando assim a entrega dos presentes aos leitores d' O Informador. 

O Pai

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Florian Zeller criou O Pai, a peça que teve estreia mundial em 2012 e que chegou agora pela mão do Teatro Aberto a Portugal. 

Fazendo uma reflexão social acerca da velhice e consecutivamente da exatidão acerca da autonomia, solidão e esquecimento, O Pai parte de encontro aos meandros de um homem que envelhece e que acaba por se ver confrontado com as alterações diárias que estão em mudança constante à sua volta. A casa onde sempre viveu, a perda da mulher, a vida familiar com a filha e o genro por perto e as memórias exatas aliando-se cada vez mais às perturbações mentais fazem de O Pai uma produção que primeiramente consegue também baralhar o espetador que se vê perante situações sobre as quais parece não existir uma sequência, até que com o caminhar da história a perceção dos factos acontece.

Estará O Pai, personagem ao encargo de João Perry, capaz de viver sem ter o apoio da filha por perto ou será esta mesma filha, a Ana, interpretada por Ana Guiomar, que não consegue perceber a realidade e que acaba por ser ela a não ter discernimento exato para localizar o presente em concreto e tal e qual como ele é? Um equilíbrio acontece ao longo desta peça que consegue colocar de certo modo quem está de frente dentro da mente do Pai que não sabe onde está, junto de quem está, baralhado e recordando factos reais com quem não está presente ou vivendo o presente com figuras do passado. 

O Pai reflete a realidade de um ser que envelhece, perde aos poucos as suas forças físicas e mentais e que entre estar lúcido e deambular sem exatidão, acaba por ver a sua vida baralhada. Os que lhe estão próximos seguem os comportamentos familiares de proteção que acabam por ser confrontados com a ingratidão de quem não entende que é necessário proteger os mais velhos quando estes já protegeram os mais novos enquanto estiveram bem.

Uma produção com o selo de qualidade do Teatro Aberto, com encenação de João Lourenço e uma grande interpretação de João Perry e Ana Guiomar, a quem se juntam João Vicente, Patrícia André, Paulo Oom e Sara Cipriano num espetáculo que mais uma vez, tal como é hábito neste espaço lisboeta, cruza o palco com a tela e coloca todo o cenário em movimento com portas que se fecham para darem vida a paredes movíveis, a estantes que se aproximam, a corredores inesperados e a múltiplos espaços que se distinguem pela simplicidade da alteração.