Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Autoridades previnem confinamento

gnr.jpg

 

Nos últimos dias tenho falado da falta de noção que os portugueses têm tido para com o incumprimento das regressadas regras de confinamento e da pouca ação das autoridades, que nesta fase inicial têm de mostrar trabalho para que todos percebem que as regras são mesmo para cumprir. Hoje venho anunciar que em pleno fim-de-semana os avisos à população andam a ser feitos e que o incumprimento já anda a causar avisos e multas junto dos incumpridores, tanto no trânsito como junto dos estabelecimentos abertos.

Aqui pela aldeia já aconteceu a passagem das autoridades pelos cafés que permanecem abertos com serviço de janela, que é como quem diz, num género de take-way assim meio estranho. Uns tinham o postigo aberto mas de esplanada quase montada, com mesas e cadeiras para se sentarem, outros colocavam clientes nas traseiras do estabelecimento e também existia quem entrasse para o interior, como que clandestinamente, sem campainha mas com batidas para se poder entrar. Quem de direito visitou os espaços, avisou população que se mantinha sem máscara nos arredores destes locais, não se sabendo se surgiram mesmo multas ou não, e avisou os proprietários sobre o que estava a ser feito sem autorização. Mesas desapareceram, bancos saíram, traseiras fechadas (até quando) e tudo encerrado a horas certas. Quanto aos desobedientes que andam pela rua sem respeitarem o uso de máscara e os ajuntamentos avisos aconteceram e a promessa de regresso ficou feita. 

As pessoas têm de se respeitar a si e pensarem que se continuarem a agir como se nada estivesse a acontecer nunca iremos sair desta situação que só tem vindo a piorar desde que 2021 iniciou. Não podemos pensar que estamos livre porque nada acontece só aos outros, podendo hoje um dos milhares de infetados em estado grave ser um desconhecido e amanhã ser um dos nossos ou mesmo nós próprios. 

Redes sociais em tempos de pandemia

redes sociais quarentena.png

 

As redes sociais são em tempos de quarentena um bom apoio para que todos possamos ficar um pouco mais próximos, demonstrando agora, numa fase complicada para todos, que a presença no Facebook, Instagram e Twitter e também em plataformas de conversão como o Whatsapp e Skype afinal também contém pontos positivos que outrora eram desvalorizados por grande parte da sociedade que deixava de lado esta forma de muitos comunicarem através do online. 

Num momento em que a necessidade é de quase isolamento perante o lema #ficaemcasa, a necessidade de interação para existir contacto com quem nos é querido existe e é neste ponto que todos estamos bastante mais ligados ao universo online com chamadas, mensagens e principalmente as videochamadas que nunca foram tão importantes como agora. Na vida pessoal ou profissional muito atualmente consegue ser feito através de um telemóvel ou computador para aproximar de forma simplificada todos nós. Os almoços familiares partilhados por videochamadas, as reuniões para que as empresas não parem, as conversas entre amigos e muito do que tem sido possível fazer e que ficará nas nossas vidas a partir daqui.

Acredito que estas necessidades forçadas que todos tivemos de adaptar ficarão connosco no futuro. Muitos empregos irão ser possíveis de acontecer a partir daqui em formato de teletrabalho, muitas conversas telefónicas ficarão a contar com imagem de forma mais próxima... Todos estamos a mudar a forma de estar connosco e com os outros e as redes sociais, em pleno 2020 e após anos a levarem por tabela por transmitirem um mau exemplo por roubarem tempo para as conversas e encontros reais ganharam agora destaque e são vistas como as heroínas perante as formas de comunicar em plena pandemia que nos tem feito ficarmos por casa. 

Foi Necessário (o Covid19), por Augusto Cury

augusto cury.jpg

 

Fizeram-me chegar pelas redes sociais uma suposta mensagem que Augusto Cury partilhou publicamente sobre a atual situação que o Mundo. Tentei procurar se Cury é mesmo o autor do texto que passo a transcrever, mas sem conseguir perceber se é mesmo verdade. Na dúvida decide partilhar cada frase, cada ponto e todos os significados que este desabajo sentido tem consigo por ser um real abanão que toda a sociedade precisa de sentir para nos podermos tornar num todo melhor que além de si tem de pensar nos outros. 

 

Foi Necessário

 

Foi necessário um vírus para desacelerar o planeta. E ele veio por uma bofetada na nossa cara.

Foi necessário um vírus para olharmos com cuidado, zelo e percebermos a fragilidade dos nossos idosos.

Foi necessário um vírus para os pais ficarem com seus filhos e não atribuírem essa responsabilidade aos avós.

Foi necessário um vírus para lembrarmos de conversar com Deus, pois isso andava meio fora de moda.

Foi necessário um vírus para fazer a gente rezar, para fazermos orações para o mundo e não só para nós.

Foi necessário um vírus para voltarmos a ter fé.

Foi necessário um vírus para mostrar que classe social, raça, crença, orientação sexual não tem diferença diante de uma epidemia.

O vírus fez a gente perceber que somos um, que o individualismo não resolve nada, que precisamos de todos.

O vírus deu uma trégua na polaridade, afinal estamos todos no mesmo barco, olhando na mesma direção.

O vírus nos privou do abraço para percebermos o quanto ele é valioso.

O vírus fez a gente perceber o quanto nossas mãos precisam ser higienizadas e que com esse hábito evitaríamos muitas doenças.

O vírus desacelerou até o consumismo, pois as pessoas não vão sair por aí comprando, comprando e comprando! Sairemos de casa para comprar apenas o necessário.

O vírus fez cair os pedidos de fast-foof delivery pois percebemos que cozinhar para nossa família é a forma mais segura de alimentá-los (isso andava meio fora de moda).

O vírus veio nos mostrar que o ar pode ficar mais puro com a diminuição de carros circulando, e mostrar que as pessoas podem caminhar mais (estão evitando o transporte público).

O vírus veio nos ensinar a agradecer todos os dias por estarmos saudáveis.

O vírus veio nos lembrar o quanto a vida é frágil e que precisamos cuidar do nosso corpo e da nossa alma.

O vírus veio nos mostrar que não devemos subestimar as coisas pequenas. Afinal ele é tão pequeno, invisível aos olhos e está mudando o comportamento do mundo.

Foi necessário um vírus para a gente acordar.

E aquele tempo que sempre dizíamos que não tínhamos? Então, o vírus nos mostrou que ele existe.

Augusto Cury

Juntos vamos conseguir!

esperança.jpg

 

As mudanças tiveram de acontecer pelo Covid19 e somente quando tudo para e ficamos praticamente em isolamento é que percebemos que existem pontos sociais que nos fazem falta desde que o distanciamento começou a ser necessário. 

Aqueles abraços, os beijos, as conversas de esplanada, as idas ao teatro e cinema, os passeios e simplesmente as conversas e o convívio olhos nos olhos. Neste momento é tempo de paragens obrigatórias, ficando em casa, aproveitando para descansar, arrumar e colocar as leituras em dia, ver um maior número diário daquelas séries que nos andam a fazer companhia, falando e comunicando ainda mais pelas redes sociais, fazendo uso da originalidade para ocupar o tempo que não sabíamos aproveitar. 

Neste momento é necessário manter a calma, estar com quem nos faz falta de outra forma, procurando a distração sobre o tema central que nos está a afetar a todos. Tentemos criar ocupações em casa, conversando com quem está do outro lado, partilhando ideias, criando novos projetos e sem perder a boa disposição para que não se caia num poço escuro de pessimismo por sabermos que tudo vai melhorar e que daqui a uns tempos vamos voltar ao nosso dia-a-dia, que será diferente do que tivemos até aqui.

Vejo nesta obrigação uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento social, onde saberemos dar um maior valor à vida e a tudo o que nos rodeia. Vamos alterar relações e a forma de ver o outro e tratar quem nos quer bem. Iremos saber valorizar cada pormenor, ficando muito mais disponíveis e próximos de quem nos faz falta. Neste momento de maior solidão e isolamento, que venhamos a aprender uma grande lição sem perder a essência de quem somos.

 

Vai Ficar Tudo Bem

 

Nos últimos tempos tem sido raro a TVI acertar nas mensagens que querem fazer passar junto do público, no entanto agora e por todo o surto de Coronavírus pelo qual todos nós estamos a passar atualmente, surgiu um vídeo nos intervalos publicitários e pelas redes sociais do canal que arrepia pela simplicidade e verdade descrita. 

«De onde vem esta coisa de ser português? Não sabemos!», começa por afirmar José Alberto Carvalho, o jornalista e pivô do canal, a voz deste vídeo emocional e aconchegante. Numa mensagem bastante motivacional e perante o lema «Vai Ficar Tudo Bem», os lugares, as pessoas, os cheiros e a alma são lembrados neste trabalho que tem sido partilhado pelas redes sociais.