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O Informador

Mamma Mia! Here We Go Again

Mamma Mia! Here We Go Again.jpgDez anos depois de “Mamma Mia!”, um sucesso mundial, somos convidados a regressar à mágica ilha grega de Kalokairi, para um novo musical baseado nas músicas dos ABBA. Com o regresso do elenco original e novos elementos, como Lily James (“Cinderela” e “Baby Driver – Alta Velocidade”), Andy Garcia e Cher (vencedora de um Óscar® de Melhor Atriz). De regresso aos seus papéis de “Mamma Mia!” estão Meryl Streep (vencedora de três Óscares®) como Donna, Julie Walters como Rosie, e Christine Baranski como Tanya. Amanda Seyfried e Dominic Cooper voltam aos papéis de Sophie e Sky, enquanto Pierce Brosnan, Stellan Skarsgård e Colin Firth (vencedor de um Óscar®) regressam como as três possibilidades de pais de Sophie: Sam, Bill e Harry. À medida que o filme avança e recua no tempo para mostrar como os relacionamentos do passado têm influência no presente, Lily James interpreta o papel da jovem Donna. Nos papéis das jovens Rosie e Tanya surgem Alexa Davies (“X+Y”) e Jessica Keenan Wynn (“Beautiful”, peça da Broadway). O jovem Sam vai ser interpretado por Jeremy Irvine (“Cavalo de Guerra”), Josh Dylan (“Aliados”) será o jovem Bill e Hugh Skinner (“Kill Your Friends”) o jovem Harry.

Uma década após o sucesso de Mamma Mia!, eis que a sequela do musical estreou, Mamma Mia! Here We Go Again, e logo a critica reagiu de forma negativa sobre esta nova película. Já vi e não achei assim tão mau como têm deixado passar pelas crónicas cinematográficas espalhadas pela imprensa e blogs. 

Certo que este novo Mamma Mia! não tem o mesmo poder do primeiro, notando-se um desinvestimento em termos de produção, no entanto a história que parecia ter terminado teve uma boa recuperação para tudo recomeçar e ser contando. Unindo lembranças até chegar ao momento presente, este novo lançamento segue a linha do anterior, passando-se a maioria das cenas na ilha grega de Kalokairi. Com os temas mais conhecidos dos ABBA, o elenco original regressou, onde se juntaram novos atores, para que a história pudesse ter continuidade e terminar com o mote para que tudo possa acontecer deste final em diante. 

Produzido por Judy Craymer e Gary Goetzman, que já tinha sido um dos responsáveis pelo sucesso inicial, o novo Mamma Mia! Here We Go Again continua com os elementos musicais, encontrando uma maior aproximação à comédia em determinados momentos, embora a envolvência com cenas mais românticas e de cariz familiar continue a existir ajudando a embalar os espetadores mais românticos. 

Jogos no Cinema

A indústria cinematográfica cria centenas de filmes de sucesso em cada ano, o que leva a um sem número de filmes a pesquisar. Desde o bom ao mau, e até mesmo aos filmes péssimos, os filmes de Hollywood certamente estão no centro das atenções quando se trata de entretenimento e apostas. Apostas? Sim, apostas!

Como quase qualquer forma de entretenimento, as pessoas gostam de apostar em filmes a toda a hora. Pensa nisso desta maneira - quando os filmes são lançados numa determinada época, eles estão a competir pelo mercado de entretenimento, e as pessoas, sobretudo os cinéfilos, gostam de apostar em qual o filme que vai ganhar mais nas bilheterias, o que terá o maior número de vendas por sala de espetáculo, e até mesmo em apostas para saber, em determinado período de tempo, qual de dois ou mais filmes, terá o melhor desempenho.

Estranho? Nem por isso. A expectativa é grande, sobretudo, por parte dos produtores, agentes comerciais e biliões de apreciadores de cinema. O cinema, que não vive apenas de imagens filmadas em salas de jogos ou de casinos, onde os personagens de cada história, fazem as suas apostas, vive também de quem aposta neles e da parte das receitas que essas apostas geram.

Pois é, hoje em dia, também os apreciadores de cinema podem fazer apostas sobre qual o filme com mais sucesso de bilheteira, qual o que ganhará mais troféus, etc. Por aqui se consegue perceber alguma das influências mútuas que o mundo do jogo e do cinema  estabelecem entre si.

Na realidade alguns filmes são mais propensos a ter mais hipóteses que outros de triunfar no mercado. Um filme pode ser extremamente popular e não ganhar em termos de prémios cinematográficos. O que não quer dizer que todos os filmes que ganham prémios da 7ª arte sejam êxitos de bilheteira.  Por vezes, sucede precisamente o contrário.

Relacionando os filmes com apostas ou com a emoção de jogar, a indústria cinematográfica mundial já se apercebeu que consegue reunir fórmulas para o sucesso de filmes pelo que, encontramos várias referencias no cinema sobre esta temática. O caso de 007, onde em todos os filmes há pelo menos uma cena num casino, a trilogia Ocean’s que baseou o seu sucesso à volta deste mundo glamoroso, mais recentemente In Time com Justin Timberlake, que aposta os minutos de vida que lhe restam em mesas de jogo, Runner Runner, que também fala do mundo dos jogos de casinos online e até 21, que se passa à volta do Blackjack na tentativa de bater os casinos.

Estas são apenas algumas referências, sendo que se recuarmos um pouco vamos encontrar outros grandes êxitos que se tornaram famosos devido a se passarem neste meio, retratando histórias verídicas, em alguns casos, possíveis, noutros, ou simplesmente glamorosas e atraentes na maioria. Seja póker, blackjack, roleta, slots ou ainda apostas sabe-se que este mundo atrai muita gente, muitos jogadores e curiosos com a possibilidade de ganhar dinheiro. Hoje em dia, esta possibilidade até aumentou com a entrada e propagação de casinos online e sites como http://www.casinoonline.pt/blackjack em que é possível jogar estes jogos e ganhar dinheiro em praticamente todo o lado através de smartphone.

Mas seja qual for o jogo, goste-se muito ou pouco de cinema a verdade é que esta temática resulta e podemos esperar ver mais filmes sobre ela, uma vez que, relaciona o imaginário glamoroso deste mundo para as pessoas com a possibilidade real de ganhar dinheiro e isso sempre fascinou e irá continuar a fascinar pessoas e por isso esta promete ser uma fórmula de sucesso em que a indústria irá continuar a apostar.

Bobine Rebellis no Teatro Turim

Bobine RebellisO Ciclo de Cinema proporcionado pela Bobine Rebellis no Teatro Turim já começou e O Informador marcou presença no primeiro dia, a primeira de quatro quintas-feiras de Abril em que curtas-metragens que não chegam aos grandes circuitos comerciais ganham visibilidade junto do público. Homecoming, de Filipe Coutinho, Embargado, de Leandro Silva, Quando Aprendi a Não Ter Medo da Morte e A Menina com Medo do Escuro, ambas de Maria Reis Andrade e Sementes e Frutos, de Rafael Gonçalves, foram as cinco curtas a que pude assistir e às quais posso dar nota positiva no seu conjunto.

Em Homecoming é retratado um lema humano onde a morte espreita, existindo um amor entre progenitor e filha e uma traição por parte da sua companheira. Tendo uma morte final já esperada, retratando assim os últimos dias de vida de um homem a quem lhe foi diagnosticado um tumor e que deixou de lutar pela vida pela falta de paz interior, esta curta gravada em inglês tem tudo para conseguir conquistar um público mais vasto, sendo o tipo de produto que os amantes do romance e do drama gostam de ver passar numa grande tela de cinema. Inspirado em factos reais e familiares, Filipe Coutinho retratou assim um tema que lhe esteve próximo e fê-lo da melhor maneira.

Com Embargado o seu criador Leandro Silva conseguiu em jeito de making off unir a ficção com a realidade fugindo da tradicional gravação deste género de produtos, deixando os espetadores com o pensamento que tudo o que é visto é mesmo verdade, não existindo ponta de ficção. Uma excelente ideia, que consegue enganar facilmente o público através da sua história que levou seis meses a gravar e que já conseguiu infiltrar-se em dois ou três festivais de curtas desde que foi criada. Um produto que não consegue conquistar todos, mas que tem o seu alvo bem definido, conseguindo cativar.

Maria Reis Andrade criou em casa as suas duas curtas animadas, Quando Aprendi a Não Ter Medo da Morte e A Menina com Medo do Escuro, mostrando assim a sua preferência por uma arte do cinema que não é muito vista. Através de rabiscos onde são criadas personagens a preto e branco, ambas as rápidas histórias contam o medo e os receios que talvez a sua autora também foi sentido ao longo do tempo, com as inseguranças que a vida profissional e o futuro lhe podem dar. A luta para com a morte que pode aparecer a qualquer momento e o medo do escuro bem presente nas crianças foram os temas que inspiraram a Maria nestas suas produções animadas.

Sementes e Frutos, de Rafael Gonçalves, explora um lado mais sensitivo em detrimento do cerebral, mostrando as ideias e vontades do seu criador em determinada altura. Para o seu realizador, autor e produtor, esta curta é uma homenagem à família, mostrando a calma do campo, sem falas e onde a natureza reina, deixando o tempo passar à espera do amanhã. Uma produção simples e pessoal que não consegue lutar com as histórias comerciais.

Cinco curtas-metragens, quatro autores e quatro estilos bem diferentes... O drama, a comédia, a animação e o relaxamento são as formas com que consigo identificar estes cinco produtos de autores nacionais que não têm conseguido mostrar o seu trabalho pelos grandes festivais cinematográficos que têm tido destaque por todo o país.

Quanto ao Bobine Rebellis é uma excelente ideia, mostrando que em Portugal existe muito por onde explorar no que toca ao cinema não patrocinado e que são precisos apoios para tais produções poderem ter destaque nas grandes salas. Uma união que nasceu e que tem pernas para continuar a mostrar horas e horas de pequenos filmes que mostram a ambição dos seus criadores para conseguirem vingar no mercado com as suas ideias.

Todas as quintas-feiras de Abril, no Teatro Turim, pelas 21h30 e pelo preço de 3€. Vale a pena ver estas e outras curtas que recebem depois os comentários de Gonçalo M. Tavares, Nuno Galopim, Teresa Tavares e Fernando Alvim, um em cada sessão e pela ordem mencionada!