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O Informador

Run Lola Run, a aclamada experiência cinematográfica

O estilo e a energia presentes em Run Lola Run tornaram este filme de 1998 num autêntico fenómeno de popularidade na Europa, estabelecendo-o como uma obra de culto que ainda hoje é vista e admirada pela nova geração de apaixonados por cinema.

Chegou uma nova análise desta película cinematográfica! Realizado pelo alemão Tom Tykwer, na altura com apenas 33 anos, Run Lola Run é uma experiência cinematográfica que foge da norma e que prende a atenção de quem a vê do início ao fim. Esta foi a terceira longa-metragem de Tom Tykwer, que viria a ter uma carreira de enorme sucesso, com filmes como Heaven, Perfume: The Story of a Murderer, The International, e o muito aclamado pela crítica Cloud Atlas (este último co-realizado com as irmãs Wachowski).

Com um conceito narrativo bastante original e criativo, especialmente para a época, Run Lola Run é um filme com ação, profundidade, suspense e adrenalina. Tudo na medida certa. São 80 minutos que passam literalmente a correr. O trocadilho é intencional.

Três narrativas e o efeito borboleta

A premissa é bastante simples e exposta logo nos primeiros momentos. Lola (Franka Potente) recebe um telefonema do seu namorado Manni (Moritz Bleibtreu), que a informa que deixou um saco cheio de dinheiro (100.000 marcos alemães, cerca de 50.000 euros) no metro e que um mendigo acabou por ficar com ele, depois de uma série de eventos infortúnios. O problema é que o dinheiro pertence a um poderoso mafioso, e o trabalho de Manni era exatamente recolher e entregar este dinheiro sujo ao seu chefe Ronnie. Escusado será dizer que a partir daqui Manni está metido em grandes sarilhos: se não tiver os 100.000 marcos dentro de 20 minutos, hora em que combinou encontrar-se com Ronnie, muito provavelmente acabará morto. É exatamente esse o tempo que Lola tem para resolver a situação. Por isso o melhor é mesmo correr, e o ritmo frenético que começa a partir daqui, juntamente com alguns artifícios técnicos, servem precisamente para aproximar o espectador do sentimento que Lola está a experienciar, deixando quem está a ver extasiado com toda velocidade da ação.