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O Informador

Uma quinta com caseiros...

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Um dia normal de trabalho, atendia um casal sénior onde a senhora brasileira ficou a conversar comigo enquanto o seu marido, que logo percebi que não era português, experimentava uns calções que lhe ficaram bem e que acabou por comprar. No ato do pagamento o casal questionou-me se conhecia alguém de confiança que pudessem contratar para caseiros da sua quinta nos arredores. De forma rápida não me surgiu ninguém, no entanto perguntei se podia ficar com o contacto que se soubesse de algum casal para o lugar tentava encaminhar.

Um pouco mais tarde comentei com uma colega que se lembrou de um casal amigo que gostava de ser caseiro de um espaço e estavam no desemprego, partilhamos o contacto dos senhores nossos clientes, entraram em contacto e eis que a coisa aconteceu, a boa notícia surgiu e sinto que fiz a boa ação do dia. Ajudei duas pessoas a arranjarem emprego com casa incluída e ao mesmo tempo solucionei a questão dos caseiros que aquele casal, que depois percebi que o senhor é belga, precisava para deixar o seu espaço entregue enquanto fazem a sua vida por outras paragens. 

Caminho da felicidade

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Caminhos que se fazem de avanços e recuos, retas e oscilações, percursos esses que se requerem de atenção para que nada falhe no momento de ser prestada cada prova onde todo e qualquer percalço e desaforo não pode ser levado para casa como medalha de mérito de nova etapa cumprida.

Na vida existem pontos bem essenciais para se sair vencedor. A humildade em comunhão com a resiliência, a alegria contagiante, a perspicácia pelo caminho, a sobrevivência para se ser sempre um pouco mais e melhor sem esquecer o toque de bondade, generosidade e de partilha com quem nos rodeia por bem. Na essência do dia após dia o lema das pedras da calçada que devem ser trilhadas com todos os percalços necessários é fundamental para que por cada obstáculo ultrapassado se possa conseguir afirmar que uma nova fase foi cumprida com legítimo sucesso, lutando, enfrentando e sem machucar para se seguir em frente.

 

Caminhos positivos

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Sorriso no rosto, um ligeiro toque de boa disposição, pensamento positivo e aquela nuvem de positividade para iniciar cada dia em bom. Mesmo que o Mundo pareça desabar à nossa volta, o fundamental é vergar o que nos possa afetar negativamente e dar a volta com aquele esforço de mostrar que está tudo bem para que nos possamos auto elogiar quando tudo parece esmorecer. 

Nem tudo acontece como e quando desejamos, nem todos os sonhos são realizáveis, nem tudo está nas nossas mãos para se puder agir, nem tudo aparece como idealizamos, mas tudo pode ter uma definição, uma razão para existir a necessidade de lutar mais um pouco por aquele lugar, pelo sonho e pelo objetivo que parecia tão fácil e tarda em chegar. Nem tudo flui, nem tudo é fácil, mas quase tudo tem uma solução na vida e a necessidade de sempre acreditar que se consegue dar a volta é um dos pontos fundamentais de cada existência.

Dia do "Bom dia!"

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Hoje o lema é simplesmente o de desejar os Bons Dias a todos os que passarem por este simples e rápido texto!

Ora Bom Dia, bom dia, bom dia! Bom dia a ti, bom dia ao outro e ainda a todos os que me visitarem ou circundarem por estas paragens! Hoje é o meu dia do Bom Dia, como tal desejo a todos votos de felicidades e que celebrem a vida à vossa maneira! Desfrutem do que têm de melhor à vossa volta, do tempo que se faz sentir e de companhias únicas e enriquecedoras.

Simplesmente bem disposto

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Habitualmente e em privado considero-me um ser humano pacato, que passa de forma despercebida e com capacidade para não me meter ao barulho no centro de qualquer confusão, não gostando de grandes ajuntamentos, complicações, multidões e barulhos. No ciclo social e muito com as pessoas com quem estou completamente à vontade tenho um pouco de palhaço em mim com aquelas piadas que por vezes surgem do nada e que ajudam a colocar todos os que me rodeiam bem dispostos sem necessitar de me esforçar grande coisa. 

O que sou eu? Sou o Ricardo, a pessoa que sai para a rua nas primeiras horas do dia de forma calma, com má cara porque não apetecia acordar cedo mas que rapidamente se transforma para animar a malta, deixando que a boa disposição passe, anime e abafe um pouco do que vai na alma e que raramente é passado para quem olha e acredita que está sempre «tudo bem» quando assim não acontece. Sou um pouco aquele camaleão que se vai adaptando ao que é necessário para estar sempre no caminho certo perante quem está do outro lado, escondendo os desafios interiores com que vou andando a matutar dias a fio em busca de respostas que nem sempre chegam e acontecimentos que tardam em acontecer. 

As piadas saem sem pedir, as conversas fluem, os desafios surgem e a vida continua, em privado ou publicamente como se tudo o que é mostrado fosse a verdade, somente a verdade que os outros querem ver porque de problemas todos estão cheios, somente também os deixam na porta quando entram num espaço e é necessário provar que se consegue separar o azeite do vinagre sempre que é necessário para nosso próprio bem. 

Alentejo é sossego

 

O tempo passa, a idade avança e o auto conhecimento toma lugar. A par disto também vamos percebendo que da agitação do dia-a-dia começamos a dar valor ao descanso e paz das terras rurais. O que vos posso dizer é que vivendo em Alenquer, a um passo de Lisboa, as minhas idas ao Alentejo só me têm mostrado que quanto mais vou para o sossego mais apetece ficar. Adoro toda a zona de Évora, gostaria um dia de me mudar para a região e se em tempos a confusão das redondezas da capital me podia fazer falta, hoje percebo cada vez mais que podemos ser tão felizes longe de toda a correria do dia-a-dia e onde a pacatez nos transmite paz e felicidade!

«Sejam felizes»

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A idade consegue atribuir a cada um outras formas de olhar para a vida para que se percebam quais os pontos essenciais para se estar bem. E ao longo dos últimos meses fui percebendo mesmo isso, deitando abaixo ideias, acalmando a correria do dia-a-dia, procurando manter uma vida mais pacata, refugiando-me no que verdadeiramente me interessa. 

E é nesse sentido e num caminho que fui pisando ao longo dos últimos tempos que consegui parar para pensar que não é necessário seguir caminhos apressados, querendo estar em todo o lado ao mesmo e não aproveitar os momentos que nos ajudam na verdade a manter a estabilidade e o espírito em paz para que só assim se consiga olhar em frente e visualizar um futuro que pode trazer consigo alterações nos alicerces fixos do momento.

Percebendo o que correu mal no passado, melhorando para abraçar o presente e refletindo a favor de um futuro mais calmo, sem problemas e com um espírito livre para dar valor ao que nos faz bem e deixar os pesos pesados negativos atrás das costas. 

O Sal da Vida | Helena Sacadura Cabral

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Título: O Sal da Vida

Autor: Helena Sacadura Cabral

Editora:  Clube do Autor

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Outubro de 2018

Páginas: 216

ISBN: 978-989-724-452-0

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Ternas, irreverentes e por vezes com final inesperado, as novas histórias de helena Sacadura Cabral revelam os diversos caminhos em busca do amor e da felicidade.

Reais ou ficcionadas, são fragmentos de vidas que mostram a riqueza do quotidiano e a importância dos afetos; são o espelho da nossa sociedade inquieta e refletem a firme convicção de que todos podem ser donos do seu próprio destino.

 

Opinião: Helena Sacadura Cabral reúne em O Sal da Vida histórias reais e inéditas onde se juntam espaços de ficção num romance de crónicas escritas ao longo do tempo e que foram ficando para agora poderem ser lançadas num livro onde o amor, a perda, a saudade e a felicidade ganham destaque. Para Helena Sacadura Cabral estas memórias tinham de ser contadas com o pretexto de que «Viver é muito mais do que existir. É lutar para ser feliz, amar e ser amado.» e é assim que O Sal da Vida surge junto do leitor.

Começando por mostrar os Encontros e Desencontros que a vida nos vai colocando pela frente ao longo do tempo, são vários os relatos próprios e ficcionais dados a conhecer de forma simples, sem criar ilusões e com um significado único. Cada linha deste livro é falada, relatada como se a autora estivesse a divagar para si própria, sem criar desenhos literários para que o texto venha a ficar com uma maior perfeição e um estilo gramatical mais elaborado. Não, em O Sal da Vida existe verdade, existem relatos tal como são pensados e não criando grandezas que só tendem a piorar o que realmente importa para quem está do outro lado, o leitor. Dos Encontros e Desencontros passamos para as Encruzilhadas da Vida onde os inesperados acontecem e há que manter as forças para ultrapassar cada ponto negativo que se nos atravessa pela frente. As perdas e os problemas na vida de Helena e as criações para ajudar a reforçar este capítulo são reais, são possíveis e podem acontecer a qualquer um. Visitamos posteriormente As Datas que nos Marcam e percebemos que como todos nós existem os bons e os maus momentos, onde existem datas que podem ser celebradas mas também as que ano após ano nos deixam mais cabisbaixos porque alguém partiu e aos 84 anos de idade Helena Sacadura Cabral sabe bem o que é a perda de pessoas de quem ama mas que continuam bem presentes na sua vida através de memórias e recordações que permanecem consigo e perante os seus olhos. As peripécias recriadas em Contado, Ninguém Acredita e finalmente Construir um Caminho para a Felicidade são os últimos pontos a serem desfiados por esta magnifica mulher que sempre luta pelo bem-estar interior e também de quem está ao seu redor. 

Este Espaço é Teu! | Incapacidade de Agir

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Como pudemos ajudar alguém que amamos tanto a ultrapassar um problema de saúde, quando não temos na nossa mão a solução para o problema, a não ser ouvir, estar presente e dar apoio, nestas alturas sentimos-nos tão impotentes.

Anónimo,

Mensagem deixada na caixa Este Espaço é Teu!

Acredito que seja um verdadeiro sentimento de incapacidade perante a necessidade de agir, precisando de mostrar força e coragem com o espírito de que tudo vai correr da melhor forma, mesmo quando à partida já se sabe que o futuro não será assim tão risonho como se tem de transmitir a quem mais do que nunca necessita de um apoio que tem de surgir de todos os lados. Por vezes é mesmo quem está doente quem transmite aos que estão ao seu redor o positivismo de que todos necessitam naquele momento em que uma súbita doença tudo muda mais do que uma vida que segue num rumo que fica congelado de forma indefinida.

O sentimento de impotência e verdadeira incapacidade para fazer o que não está nas nossas mãos, meros seres mortais. Agarrar um conflito interior em que é necessário ganhar forças para transmitir a quem necessita mais do que nunca de nós, mas ao mesmo tempo encontrar um refúgio para que nos momentos a solo consigamos recuperar a coragem para que o abatimento pessoal não nos leve por um complicado caminho em que depois nem para nós nem para quem precisa do nosso apoio.