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O Informador

Sim, fui demasiado egocêntrico

Existem momentos em que não apetece ir aqui ou acolá e conhecer novas pessoas que possivelmente estão totalmente de fora do estilo de vida a que estamos habituados a ter. Vamos um pouco no vai ou não vai mas acabamos por ceder porque o que é certo é que não temos nada a perder. E não é que por vezes até percebemos que afinal de contas o que poderia ter sido um custo passou de forma rápida, divertida e com boa impressão de desconhecidos que nos recebem de sorriso na cara e um certo interesse em perceberem quem somos?

Sou desconfiado por natureza com quem chega de novo, não gostando de esticar a corda com conversa que não dou para não transmitir confiança a quem não conheço e isso na vida pode ser um pau de dois bicos, já que me restrinjo do que não quero ter por perto mas ao mesmo tempo não dou espaço de manobra para novas oportunidades poderem ter alguma hipótese de surgir. As pessoas conseguem surpreender e embora pense em vários casos que aquele pequeno espaço de tempo de conversa fiada não valeu um chavo, por vezes a ideia pré concebida acaba por cair por terra. Não conhecemos de todo a pessoa que nunca vimos, não existe ideia pré concebida sobre quem é ou poderá deixar de ser, então porque não dar uma hipótese para confraternizar entre amigos, conhecidos e novos conhecidos?

Sinto-me de há uns tempos para cá um pouco, ligeiramente, diferente na forma de socializar com quem não conheço ou não conheço tão bem. Tenho dado novas oportunidades a quem por algum motivo tinha deixado para trás, para um plano meio esquecido, por vezes por erro meu devido ao desligamento que tenho, e que agora, após um tempo e de começar a perceber que ser egoísta não é tudo na vida, a ficha parece ter caído para voltar à realidade. Aliás, ser egocêntrico é tudo, mas é um tudo mau. Ninguém se pode concentrar em demasia em si e eu fui e tenho de admitir demasiado «eu», «eu» e «eu», não deixando que os outros por muito que quisessem me pudessem conhecer ou ter um pouco do meu tempo. Tenho vindo a perceber que afinal os outros são tão importantes para o «eu» como o bem-estar pessoal o é e embora não me sinta totalmente bem comigo, consigo entregar-me de outra forma aos outros, dando hipóteses, tentando retomar o que perdi ou não cheguei a ter por orgulho ou simplesmente ideias que criei na cabeça sem fundamento e sobre as quais nunca quis dar o braço a torcer. Percebo hoje que estive mal em várias situações por ser parvo e bastante virado para mim na vida pessoal, mas estou a tentar mudar e acredito estar no bom caminho, pelo menos tenho feito por isso e noto diferenças. 

Sorriso da Mentira

As pessoas acreditam que por mostrarmos boa disposição no dia-a-dia que somos seres felizes e que nada nos parece afectar. Muito se enganam porque os sorrisos quantas vezes não estão armados para mostrarem o que na verdade não existe? Quantos dias em que acordo de semblante fechado para no ato de enfrentar a sociedade colocar um sorriso, boa cara e omitir o que me vai verdadeiramente na alma? Quantas e quantas vezes choro sozinho, afundo-me com as minhas coisas e tudo porque não sou de partilhar os maus momentos, não apresento de rajada perante os outros o que me vai afectando e opto sempre por mostrar que até vou estando de bem com a vida por detrás de uma expressão de fachada que não deixa passar os sentimentos negativos que sempre vão afectando cada um. O que acontece simplesmente é que muitos mostram os seus momentos negativos perante quem os rodeia. Eu sempre guardei as amarguras para comigo, optando por sofrer sozinho, cair e recuperar, enfrentar o poço para depois escalar e voltar ao estado zero onde o mal existe mas consegue ser combatido pelo bem. Por dar os «bons dias» bem disposto não significa que não esteja a ser de certo modo falso para comigo e perante quem se cruza pelo caminho! Felizmente que não sou um ser perfeito, mas infelizmente que nem consigo encontrar um ponto onde a balança se consiga equilibrar para não descarrilar tanta vez sem que consiga desabafar e relatar para que tudo o que se encontra de negativo vá desaparecendo e não fique acumulado com tantas histórias, caminhos e eventos ocorridos com tanto mau humor disfarçado como na arte da representação com uma máscara do bom caminhante desta vida crua e dura!

Bugiem longe!

Uma questão que me importuna! Alguém leva os seus problemas pessoais para o trabalho, agindo como se todos tivessem culpa de alguma situação externa?

Não acho que seja normal e sempre tentei, achando até que tenho conseguido, deixar os meus problemas de fora das horas laborais. Não digo que em dias mais pesados não ande com outro estado de espírito e que isso não acabe por se reflectir nas conversas e comportamentos para com os outros. Agora descarregar em cima de toda uma equipa o que ninguém tem nada de culpado é deveras irrisório.

Meus senhores, deixem os vossos problemas dentro dos veículos que vos transportam de casa para a empresa porque por lá ninguém tem culpa de absolutamente nada do que se passa pelas vossas vidas conjugais e familiares. Não papo más respostas e comportamentos fora de prazo quando não existem culpas no cartório, muito menos de quem não me é nada e das quais nem dou permissão para se meterem no que não lhes compete. Como tal, porque estou bem como estou, não descarregando as minhas frustrações sobre a quem não pertencem, vão bugiar para outras paragens porque por aqui não se safam!

Bugiem longe!

Uma questão que me importuna! Alguém leva os seus problemas pessoais para o trabalho, agindo como se todos tivessem culpa de alguma situação externa?

Não acho que seja normal e sempre tentei, achando até que tenho conseguido, deixar os meus problemas de fora das horas laborais. Não digo que em dias mais pesados não ande com outro estado de espírito e que isso não acabe por se reflectir nas conversas e comportamentos para com os outros. Agora descarregar em cima de toda uma equipa o que ninguém tem nada de culpado é deveras irrisório.

Meus senhores, deixem os vossos problemas dentro dos veículos que vos transportam de casa para a empresa porque por lá ninguém tem culpa de absolutamente nada do que se passa pelas vossas vidas conjugais e familiares. Não papo más respostas e comportamentos fora de prazo quando não existem culpas no cartório, muito menos de quem não me é nada e das quais nem dou permissão para se meterem no que não lhes compete. Como tal, porque estou bem como estou, não descarregando as minhas frustrações sobre a quem não pertencem, vão bugiar para outras paragens porque por aqui não se safam!

Tenho dito!

Tomé, o envergonhado!

Aos poucos a personalidade do Tomé vai aparecendo junto de nós e agora começamos a perceber que o cachorro é meio envergonhado quando estamos fora algumas horas e se dá o reencontro entre o pequeno e os donos! Tenho um cão primeiramente envergonhado e posteriormente atrevido assim que se sente à vontade mesmo com as pessoas com quem está diariamente!

Durante o dia passa muito tempo com os meus pais e só me vê de manhã e quando regresso do trabalho, tendo sido nessas alturas que começamos a perceber que o Tomé tem vergonha. Quando subo as escadas vai logo a correr ter com um dos meus pais e deixa-se ficar encostado às suas pernas a olhar para mim mas sem reagir. Tenho que o puxar e começar a brincar para que comece a provocar e correr atrás de mim em jeito de brincadeira e também com a intenção de me apanhar os pés, que adora tentar roer. Também já testamos o contrário e quando está comigo sem os donos mais velhos faz exactamente a mesma coisa quando eles chegam. Encolhe-se junto a mim e mostra uma cara de vergonha não dando confiança a ninguém!

O Tomé começa agora a mostrar que tem um feitio tímido e que gosta de estar sossegado, sendo ele a escolher quando quer brincar, correr e passear pela casa, não se levantando da sua cama e do seu cantinho assim com tanta facilidade como acontecia no início e por nossa vontade! Parece que encontrei um menino envergonhado e molengão, mas sempre de olho aberto para detectar tudo o que se passa à sua volta!

Sacrifício no trabalho

Não me queixo do trabalho que tenho, mas ando numa fase em que todos os dias me custa levantar e pensar que vou ter de ir para um local onde não quero estar devido às pessoas com quem tenho de lidar, pessoas essas que só me dão vontade de não falar, não ouvir e ignorar tudo o que dizem!

Como a minha prima me disse há dias, onde estou pouco me chateiam e isso é verdade, no entanto e como trabalho em equipa custa-me perceber como as pessoas se odeiam tanto umas às outras e depois ainda se fingem grandes amigas quando uns minutos antes dizem cobras e lagartos uns dos outros, discutindo, chorando, gritando... Isto é o lugar ideal para se trabalhar? Não me parece nada!

Na maioria dos últimos dias parece que entro numa caixa forte, onde todos resmungam com todos porque tomam decisões e têm atitudes incompreendidas perante o trabalho de equipa. Eu sinto-me à margem das confusões e não me quero meter porque se não é comigo, e já que não me chateiam, que me deixem estar, mas não é nada fácil ter de lidar com personalidades tão vincadas e com pessoas que parecem que só querem ver os outros mal dispostos através da sua arrogância e falta de bom senso para um bom trabalho colectivo.

Se pudesse entrava de férias por uns dias para se chatearem todos longe de mim e não ter de ouvir daqui e escutará do outro lado sobre as mil e uma teorias acerca do mesmo assunto onde todos teimam serem os detentores da razão e esta não existe. A verdadeira razão... Simples, como só pensam no mal da pessoa do lado, não existe como perceberem que estão a agir da pior forma!

Sim, eu tenho andado quase há um mês a fazer um grande sacrifício para ir trabalhar porque acordo e logo fico com má disposição só por saber que vou para um local cheio de dinamite humana! Odeiem-se, invejem-se e discutam longe de mim para que possa ter dias bem melhores, por favor!