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O Informador

Falhanço com a Feira do Livro em 2021

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Em 2021 estou prestes a falhar redondamente para com as minhas visitas à Feira do Livro de Lisboa. Todos os anos passo pelo menos duas vezes pelo certame literário que é montado durante semanas no Parque Eduardo VII. Agora, em pleno 2021, e já com a feira a caminho do final, começo a perceber que não vou conseguir marcar a minha presença.

Horários de trabalho que não permitem, pausas que acabam por ser tornarem de forma imprevista em dias de trabalho e cansaço nas poucas oportunidades de descanso fizeram com que primeiro adiasse a ida porque tinha tempo, depois em dia de pausa senti que o corpo precisava de ficar mais por casa e não estava em condições para desfrutar de horas literárias a subir e a descer o Parque para perceber as promoções do dia, procurar as melhores ofertas e as melhores opções para comprar na famosa Hora H.

Vou ler No Meu Peito não Cabem Pássaros

No Meu Peito Não Cabem Pássaros

Nuno Camarneiro venceu o Prémio Leya 2012, mas não é pela obra vencedora que me vou tentar apaixonar nos próximos dias, mas sim por No Meu Peito não Cabem Pássaros, o outro livro que o autor premiado já tinha lançado através da D. Quixote em 2011.

Sinopse

Que linhas unem um imigrante que lava vidros num dos primeiros arranha-céus de nova iorque a um rapaz misantropo que chega a lisboa num navio e a uma criança que inventa coisas que depois acontecem? Muitas. Entre elas, as linhas que atravessam os livros.

Em 1910, a passagem de dois cometas pela Terra semeou uma onda de pânico. Em todo o mundo, pessoas enlouqueceram, suicidaram-se, crucificaram-se, ou simplesmente aguardaram, caladas e vencidas, aquilo que acreditavam ser o fim do mundo.

Nos dias em que o céu pegou fogo, estavam vivos os protagonistas deste romance - três homens demasiado sensíveis e inteligentes para poderem viver uma vida normal, com mais dentro de si do que podiam carregar.

Apesar de separados por milhares de quilómetros, as suas vidas revelam curiosas afinidades e estão marcadas, de forma decisiva, pelo ambiente em que cresceram e pelos lugares, nem sempre reais, onde se fizeram homens. Mas, enquanto os seus contemporâneos se deixaram atravessar pela visão trágica dos cometas, estes foram tocados pelo génio e condenados, por isso, a transformar o mundo. Cem anos depois, ainda não esquecemos nenhum deles.

Escrito numa linguagem bela e poderosa, que é a melhor homenagem que se pode fazer à literatura, No Meu Peito não Cabem Pássaros é um romance de estreia invulgar e fulgurante sobre as circunstâncias, quase sempre dramáticas, que influenciam o nascimento de um autor e a construção das suas personagens.

Foi na Feira do Livro Lisboa deste ano que comprei este ano, através da Hora H do grupo Leya e espero não me vir a desiludir, pelo menos a crítica tem sido boa e pelo pouco que folheei parece que irei gostar, mas vamos lá ver...

Compras da Feiro do Livro Lisboa 2013

Compras da Feiro do LivroMais um ano e mais uma ida à Feira do Livro Lisboa aconteceu! Vim de férias logo no dia seguinte a esta visita, mas antes de partir tive tempo para colocar as minhas compras bem emparceiradas para uma bela imagem!

Num ano em que a polémica entre a organização da Feira do Livro e o município do Porto aconteceu, por Lisboa a feira parece que saiu reforçada e com um maior número de expositores... Pelo menos parece!

Com os grandes grupos editoriais a serem os meus eleitos deste ano... Foram seis os livros que comprei! Vamos lá ver...

De Danielle Steel, como não podia deixar de ser, foi A Mansão Thurston, da Bertrand, que veio comigo. Não o comprei porque foi uma oferta, mas foi um dos livros que escolhi este ano e que me faltava ter da autora!

Passando pela Editorial Presença e porque queria e depois porque também me disseram que era bom, eis que A Rapariga Que Roubava Livros, da autoria de Marcus Zusak, estava como livro do dia e veio comigo para me dar uns bons serões de leitura!

As compras únicas nestas duas editoras estavam feitas! Foi assim tempo de rumar até ao grupo Leya e aí foi a perdição com quatro bons livros, onde dois são de autores que já conheço e os outros dois são duas autênticas estreias para mim! De Domingos Amaral, um autor que já conheço, e editado pela Oficina do Livro, aí está Quando Lisboa Tremeu, algo que já quero ler há pelo menos dois anos. Também quem já conheço e que me vai tentar reconquistar, já que da primeira vez não correu assim tão bem, é Haruki Murakami com Em Busca do Carneiro Selvagem, sendo este um livro editado pela Casa das Letras. Quanto aos autores com que me vou estrear... Do Prémio Leya 2012, mas não o livro vencedor, eis que Nuno Camarneiro foi uma das minhas escolhas com o livro da D. QuixoteNo Meu Peito Não Cabem Pássaros. Finalmente, o livro Se Isto É Um Homem de Primo Levi e numa edição Teorema encerrou o lote!

Seis autores, seis livros e seis editoras diferentes! Acho que este ano as minhas compras andaram bem diversificadas e embora tenha recorrido a autores com quem já me sinto bem, também optei por experimentar novas escritas para me poder apaixonar por outros géneros!