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O Informador

Levando o Caos, de Maurício Meirelles

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Maurício Meirelles regressou a Portugal para apresentar o seu novo espetáculo. Após o sucesso de Perdendo Amigos, que não vi, agora chegou até nós Levando o Caos, a nova produção que continua a contar com o famoso webbullying ao longo de duas horas de boa disposição. 

Num espetáculo reformulado e onde a presença do público é importante, o comediante brasileiro surge em palco com uma simplicidade incrível. Piada atrás de piada, risada atrás de risada, apontamentos críticos da sociedade brasileira e portuguesa bem fortes e o debate acontece. Comentando a atualidade brasileira e portuguesa, Meirelles não deixa nada por dizer. O que gosta gosta, o que não gosta é comentado na mesma, colocando o dedo na ferida sem disfarces, atrapalhando, mordiscando e transformando uma plateia completamente esgotada numa claque de palmistas cheia de entusiasmo e boa disposição.

Não conhecia muito bem o trabalho do ator e fiquei rendido ao primeiro minuto. O público é convidado a assistir a um micro vídeo de apresentação sobre o que é um espetáculo de teatro e depois entra o artista. Maurício surge sozinho em palco, de microfone na mão e pronto para criar distúrbios, lançando mesmo o caos entre a sua claque repleta de fãs e de novos admiradores, uma vez que quem vê a primeira vez vai certamente querer voltar na próxima aparição do humorista brasileiro. 

 

Partida adiada

O que estava praticamente certo acabou por ser adiado por tempo indeterminado! Se fiquei aliviado? Em grande parte sim! Falo da ida até Faro em trabalho por uns meses!

As coisas voltaram atrás e a estratégia da empresa acabou por ser alterada, não indo para já ninguém para a zona algarvia. O início de ano revelou-se calmo pelos negócios e os assuntos tiveram que ser repensados para que nada do que está feito acabe por sair prejudicado por uma má decisão de crescimento.

Por agora é ficar como se está, apostar no que se tem, assumir as novas funções que me foram dadas perto de casa e continuar assim, pensando que será por aqui que tenho de fazer opções de vida e apostar profissionalmente, tendo os meus dias bons e maus próximo de quem gosto e onde me sinto mesmo em casa!

Partida para sul então adiada até um dia, quem sabe um mês, seis meses, um ano, ou uma ideia esquecida!

Reacção inesperada

Andei durante vários dias para contar aos meus pais que no início do ano tudo se está a preparar para que passe alguns meses a trabalhar e viver pela zona de Faro. No início do ano tive um mês em Vila do Conde, também em trabalho, e em equipa. Desta vez as coisas não se vão passar de forma tão rápida e ficarei sozinho, falando de pessoas que já conheço, com uma nova equipa durante algum tempo, ficando a viver por lá, num local que irei escolher. Se andava a adiar contar que ia ficar um pouco longe, a reacção que tiveram acabou por surpreender.

Achei, e era esse o meu receio, que quando contasse que iria viver uns meses para o Algarve, ficando a morar sozinho, que tivesse que enfrentar as armas todas poderosas da opinião da mãe. No entanto e depois de explicar o que ia fazer tudo foi tão bem aceite que até senti que não estava a falar com os pais com quem tenho vivido ao longo destes anos.

Cresci, já sinto necessidade de ter o meu espaço e acredito que esta ida temporária em trabalho para longe de tudo e todos me vai ajudar a dar o passo para que quando voltar siga em frente com a vivência fora de casa dos pais, começando a ter o meu espaço, as minhas coisas, o meu canto...

A reacção da minha ida foi inesperada, no entanto fiquei contente por não ter de ouvir isto e aquilo, sabendo no entanto que quando a data da primeira partida tiver para acontecer que as criticas, opiniões e avisos vão aparecer. Coisas de mãe galinha e de filho mimado!