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O Informador

Falta papel no tribunal

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Jantava eu enquanto via as notícias do dia na televisão e eis quando percebo que existe falta de papel nos tribunais portugueses. O separador já o havia anunciado uns minutos antes mas quando a notícia é transmitida achei que se tratava de uma espécie de brincadeira do dia das mentiras, mas afinal é mesmo verdade.

Os funcionários dos tribunais da comarca de Aveiro deram a cara para revelarem que o material de papelaria de que precisam para trabalhar anda escasso com as encomendas a chegarem fora de horas, dias e semanas e com quantidades reduzidas. Resmas de papel e capas são cada vez mais uma miragem para aqueles funcionários que pretendem imprimir processos mas cujo material necessário não existe. Dizem até por aquelas paragens que alguns funcionários mais preocupados com os seus postos de trabalho até levam resmas de papel de casa para que o trabalho não pare. 

Com estes factos deixo desde já aqui uma sugestão às grandes empresas de papelaria nacional para que façam um acordo com regalias para ambos os lados com os serviços de compras do Governo para que garantam o abastecimento das resmas a tempo e horas, é que se continuarmos assim e com a lentidão que certos processos já levam a serem despachados no nosso país havemos de chegar a 2030 e ainda andamos com certos casos bem famosos em andamento, tudo porque falta papel para que se possa imprimir a documentação necessária. 

Vida em estado automático

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Entrei num estado tão automático que já me esqueço que tenho de continuar a conviver, mesmo à distância com os outros.

Geralmente não sou uma pessoa que esteja sempre em conversação com os outros, vivendo muito no meu mundo. No início deste triste estado de quarentena ainda fui alimentando e puxando por mim para estar ativo e atento a tudo o que se passava e também para me manter num estado civilizado dentro do possível. Só que o tempo vai passando, as semanas passaram a meses e começo a ficar sem paciência para tudo e todos.

Os dias são agora mais do mesmo, o 《bom dia》 e 《boa tarde》 parecem esquecidos por parecer que as conversas são contínuas de um dia para o outro sem pausas porque ao final de contas hoje estive a falar com alguém mas amanhã irei continuar muito provavelmente a mesma conversa, esquecendo-me de perguntar se em mais um dia estão bem, se passaram bem mais uma noite previsivelmente igual a todas as últimas.

O quero dizer com isto é que sinto que ando meio desnorteado com os tempos e horas, parecendo que a sucessão de dias não passa de mais do mesmo sem existir aquela emoção de fazer diferente e começar cada novo ciclo de vinte e quatro horas com a ideia de que será um dia melhor que o anterior. Não, agora é tudo mais do mesmo enquanto esperamos que a situação comece a melhorar para voltarmos aos poucos, bem pouquinhos, a entrar nos eixos para que o 《bom dia》 comece a ter de novo o seu verdadeiro sentido de bem com o mundo.

Deseja-me as melhoras!

Hoje é Segunda-feira, eu sei, no entanto não fui correr! Sabem a razão principal, sabem, sabem, sabem? O pé que ficou magoado na última corrida, a de Sexta, ainda não está totalmente bom e é melhor não abusar da sorte!

Amanhã ou na Quarta, se tudo continuar assim, já irei fazer a corrida que deveria ter marcado o ponto hoje!

Desejem-me as melhoras, vá lá!