Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Covid19 não atinge estudantes

Escola Covid19

 

Sexta-feira assinala o segundo confinamento português desde que o Covid19 entrou em Portugal e desta vez só uma mudança me inquieta perante o mandamento governamental de que todos os que não trabalhem em áreas fundamentais para a sobrevivência social que devem ficar isolados em casa ou em outras situações em teletrabalho. O que me questiono é somente sobre o facto dos estudantes, neste confinamento que se prevê de um mês, continuarem a ter as suas aulas presenciais, sejam eles do ensino pré-primário ou universitário.

O Covid19 não anda nos centros escolares? Os jovens não convivem sem máscara assim que saem das instalações escolares? Não são os jovens que também ajudam na transmissão do vírus ao o levarem para casa e o passarem para pais e avós? Percebo que é necessário apostar no futuro do país e a educação é fundamental, mas não seria essencial uma paragem de semanas para depois se começarem a abrir as instituições escolares aos poucos, tal como a economia?

A desculpa governamental é a de que existe pouca incidência de transmissão do vírus nas escolas, só que aqui questiono, por assistir várias vezes a jovens a saírem do portão do recinto escolar e a tirarem de imediato as suas máscaras para conviverem sem entraves, tal como saem dos autocarros de transporte e assim que pousam os pés no chão seguem os seus caminhos para casa sem as máscaras no rosto. 

 

 

Sem luz em casa... Criança estuda na rua...

criança estudar.jpg

Habituados que estamos a ter por perto as condições gerais de comunidade, por vezes não damos valor a quem menos tem. No Peru, uma criança foi apanhada pelas câmaras de vigilância a estudar e fazer os seus trabalhos escolares na rua para aproveitar a luz pública. Tudo porque em casa e por questões burocráticas, não existe eletricidade. 

Este rapaz foi apanhado a estudar na rua, sentado no chão com o caderno em cima dos joelhos ou deitado na estrada, mostrando que a vontade de fazer e querer levar os estudos em diante levou este jovem a entrar numa luta contra os problemas que, neste caso, lhe surgiram pelo caminho. 

Com isto e segundo a imprensa local, o problema com a instalação de eletricidade na habitação está agora a ser resolvida, após a divulgação destas imagens, com o autarca local a comprometer-se na resolução do problema para ajudar toda a família e apoiar com material escolar o rapaz. 

Aqui está a prova das diferenças sociais que tantas vezes nos passam ao lado, ficando de fora da realidade com que a maioria de nós vive atualmente. Chegar a casa e ter um botão para ficarmos com luz em casa é tão simples para quem nasceu e cresceu com tal hábito, mas existe quem não o tenha e que consegue resolver o problema para não ficar atrás dos restantes colegas de escola na evolução dos estudos. 

Senti-me velho!

Encontrei uma conhecida dos tempos de escola com quem me dava e cheguei a tomar conta das suas duas crianças em algumas situações. Quando terminei o 12º ano comecei a deixar de ter ligação com os dois pequenitos e foram raras as vezes em que os voltei a ver posteriormente. Hoje têm onze anos e de certo que já não os reconheço se me cruzar com ambos! Como o tempo passa e como me senti velho quando ouvi a idade dos gémeos que talvez achasse que continuavam pequenos como antes!

Nas horas mortas entre as aulas íamos para casa dela e brincávamos na altura com as duas crianças que vimos crescer talvez até aos três anos! Fomos acompanhando a sua evolução até deixarmos o secundário e a partir daí só os voltei a ver uma vez, já teriam eles uns sete anos. Agora têm onze e além de não me conhecerem também tenho quase a certeza que me posso cruzar com ambos e não os vou associar àqueles pequenos seres com quem andei ao colo!

Como o tempo passa e como me senti velho no momento de perceber que uma década passou na vida de todos nós e que a Raquel e o Rodrigo já estão crescidos! Coisa chata que me atormentou a ideia!

Faltar porque sim

As pessoas estudam ou trabalham, mas por vezes existem sempre mil e um motivos para faltarem... Será que não precisam do dinheiro para sobreviverem nos próximos tempos? E será que não é necessário ir às aulas para se poderem ter melhores notas? Não me parece que seja isso, mas o que leva alguém a deixar-se ficar em casa tantos dias sem nada que o justifique?

O que levará uma pessoa a ficar em casa de manhã em vez de ir trabalhar/estudar como seria a sua obrigação? Eu também gostava de ficar assim na cama várias vezes, principalmente quando acordo mal disposto, mas não posso fazer isso, não é?

Ora porque os filhos estão doentes, ora porque se tem uma dor, ora porque o carro não dá sinal de arranque, ora porque se atrasam e depois acham que já não vale a pena se meterem ao caminho... Tantas justificações que os viciados em faltas conseguem arranjar que chega a um ponto em que até os outros já começam a fazer apostas sobre o motivo escolhido para se faltar e quando isso vai acontecer!

Quem não se importa de ter duas, quatro e mais faltam sem necessidade é um viciado em faltas e aparentemente uma pessoa que não tem responsabilidades e obrigações. Faltar só porque sim não é para mim e nunca foi!