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O Informador

As estradas nacionais não são assim tão más como as pintam, o que anda mal são as pessoas que nelas circulam, aqueles que se acham os donos do asfalto de alcatrão. Neste campo falo essencialmente dos condutores de veículos pesados e dos taxistas! Será que aqueles condutores acham-se mesmo na prioridade de encostarem os carros ligeiros para canto só porque andam várias horas seguidas na estrada e acreditam que conduzem exemplarmente bem?!

Circular ao lado ou nos arredores de certos camionistas pela auto estrada é como andar em Lisboa com um táxi atrás! Querem andar e seguir viagem, nem que para isso tenham que amolgar quem está a caminhar na sua vidinha normal.

Os camionistas aceleram até não conseguirem mais, esquecendo-se que nem todos temos que seguir com a mesma velocidade de quem não tem miolos suficientes para pensar que coloca vidas em perigo devido às pressas e por terem demasiada confiança em si próprios. Os condutores de pesados em plena auto estrada abusam da confiança no veículo que têm em mãos, querendo andar sem parar e exigindo que todos lhe saiam da frente, mesmo que para isso sejam corridos riscos desnecessários.

Eu faço! Tu fazes! Eles fazem! A questão que colocas agora é... O que todos andamos a fazer? Merda na estrada! Como? Com telemóveis na mão de um lado para o outro como se não existisse tempo para escrever ou ler uma mensagem daí a uns minutos ou fazer uma chamada mais daqui a pouco!

Andar na auto-estrada e olhar para o lado é o melhor momento para perceber que afinal não sou o único a fazer o que não deve ser feito! Sim, sei que estou mal, mas raramente resisto a pegar no telemóvel quando recebo uma mensagem ou me fazem uma chamada!

Não se deve é certo, mas o que também é certo é que todos andam de telemóvel na mão enquanto conduzem. Existem acidentes, todos o sabemos! Existem multas, todos o sabemos! No entanto todos andamos sem querer saber até que as coisas aconteçam com os próprios.

Será pedir muito a S. Pedro, o santo que todos dizem ser o responsável pela chuva, que o mau tempo acalme por umas horas? Desde ontem há noite e até agora que por aqui, em Alenquer, ainda não parou de chover. Quando digo que não parou de chover posso também dizer que não acalmou sequer a intensidade dos pingos para algo apelidado por «molha tolos».

A chuva chegou ontem antes da hora do jantar e desde então não mais parou! Não está vento nem muito frio, no entanto a água já é bastante, as estradas estão alagadas, rios e riachos cheios e as coisas tornam-se complicadas para quem tem de andar pela rua, como é o meu caso.

Não digo que não goste quando o tempo está assim mais para o molhado, mas fazer uma viagem debaixo de água, sair do carro e ficar todo encharcado e andar a desviar caminhos para conseguir chegar a casa por ter estradas cortadas são bons motivos para pedir ao santinho que acalme lá este tempo por umas horas, deixando tudo repousar para depois poder voltar a soltar as trombas de água que tem prontas a serem descarregadas. 

Oh S. Pedro estás aí? Lê lá este texto e faz alguma coisa rapaz!

Estou habituado ao stress do dia-a-dia de uma zona onde tudo anda a correr, de casa para o trabalho, do trabalho ao supermercado, do supermercado à escola... Chego a uma área onde todos andam com muita calma e isso enerva-me!

Mesmo estando de férias e porque não estou habituado a conduzir com a moleza do meu lado, irrito-me por estar numa lenta fila de trânsito só porque as pessoas têm todo o tempo do mundo [agora lembrei-me da música de Rui Veloso] e não andam a conduzir os seus carros com o que eu chamo de normalidade. Será que pelo Alentejo existe assim tanto tempo para se poderem demorar trinta minutos num caminho que talvez seja fácil de ser feito em quinze? Tempo é dinheiro e a correria é sinónimo de habitantes das grandes zonas urbanas... Já pela zona interior do país vive-se mais através do lema do devagar se vai ao longe!

Condução de caracol é demais para O Informador! Não sou de aceleras, mas existe uma certa normalidade desejada para se andar na estrada. Só imagino alguns destes moles condutores a andarem pelas estradas da nossa capital a pararem em todas as paragens e apeadeiros e a travarem por verem um pombo pelo ar como se se tratasse de um elefante voador!

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