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O Informador

passadeira estrada.jpg

Portugal no século XXI tem as estradas dos pequenos e grandes centros urbanos recheadas de passadeiras para ajudar os peões a atravessarem de um lado para o outro entre o trânsito que nem sempre está calmo. O que me chateia um pouco é ver que as regras de trânsito existem, os condutores nem sempre mas quase sempre cumprem o dever de parar para deixar os peões circularem e quem acaba por não procurar a dita passadeira é mesmo aquele peão que acha que tem de atravessar a estrada em qualquer local, mesmo que o local ideal esteja localizado a uns metros três ou quatro metros de distância.

Será que a sociedade dos nossos tempos ainda não percebeu como é fácil respeitar as regras de trânsito, tanto para quem circula num veículo ou a pé? Não custa nada andar uns metros a mais e atravessar a estrada em segurança sem se colocar em risco e também sem poder baralhar a condução de quem segue ao volante e que se depara do nada com um vulto, por vezes com crianças a acompanhar ou animais de estimação, a sair de um espaço de calçada para o meio da estrada com o objetivo de numa simples corrida chegar ao outro lado. O pior é que nem sempre aquele atravessar rápido é visível por parte do condutor que ao não ter sinalização no local segue na sua vida quando se depara com algo no centro da estrada num passo mais apressado que nem sempre corre bem. 

 

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Ia a conduzir na minha pacata vida, após as horas de trabalho a caminho de casa, e eis que de um momento para o outro, em plena noite, mesmo colado a mim ouço o som bem conhecido das buzinas da GNR e as luzes azuis a se refletirem nos espelhos e vidros do carro. Logo o pensamento naquele micro segundo de susto é só um... Que raio fiz eu para me mandarem parar?

Afinal não fiz nada, somente os agentes do veículo devem ter recebido alguma passagem de informação e no exato momento em que lançam o alarme ultrapassam-me e ganham velocidade pela estrada fora para não mais os ver. Certo que foram à vida deles, mas o susto ficou mesmo comigo que até devo ter dado um salto do banco numa estrada sem veículos e onde até o luar ficava para trás das costas. 

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A vida tanta vez que pode ser comparada com uma estrada, ora vazia, ora meio cheia, e por vezes mesmo com pequenos ou grandes percalços.

No caminho pessoal de cada um são vários os motivos que levam a seguir em frente, parar por obrigação, sabendo abrandar ou mesmo deixar de pensar e seguir como se nada estivesse a acontecer em redor. Na estrada, faça chuva ou faça sol, o percurso tem de ser feito, podendo existir entraves por ultrapassar, piso derrapante como uma armadilha colocada por alguém menos bem intencionado ou mesmo uma imobilização para que se pare e se regresse um pouco atrás para que se consiga seguir em frente mais tarde.

Analisando o percurso de vida de cada um, do nascimento à morte, é possível apreciar um circuito, com curvas e várias retas, porque nem sempre a turbulência tem de existir. Movimentações aceleradas ou caminhos obrigatórios mais calmos num espaço pessoal mas onde a necessidade de procurar quem siga no sentido contrário ou que tenha como objetivo alcançar o mesmo ponto, a meta desejada, como se um bónus fosse atribuído à chegada perante a tão desejada fita que se rebenta como símbolo final de uma etapa ganha. 

Viajar, percorrer o Mundo, conhecer e saber apreciar, caminhar e acima de tudo perceber que em qualquer caminho que seja escolhido nunca ficamos sós. Sempre existe alguém por perto, nem que seja o nosso pior inimigo que em momentos complicados consegue esquecer os pesos de outros tempos e colocar a balança com pratos limpos para de forma livre recomeçar de novo um percurso. 

A Brisa Autoestradas lançou uma campanha de alerta para o cuidado que todos devemos ter enquanto condutores responsáveis por estes caminhos que tantas feridos e mortes têm visto. Uma condução segura é fundamental e este vídeo apelidado de Aula de Impacto, em que os futuros condutores não sabiam que estavam a ser filmados, reflecte o que um simples descuido pode fazer na mudança radical de uma vida. Uma lição para todos!

Andar na estrada é sempre uma surpresa, para mais quando se apanham condutores que nem percebem o que andam a fazer de um lado para o outro com o seu veículo, não percebendo muitas vezes o que leva certas pessoas a colocarem-se dentro de um carro para transtornarem as viagens aos outros. Perante uma rotunda o que muitos fazem é qualquer coisa que daria uma boa curta metragem de risos atrás de risos!

Desde paragens no meio da estrada para pensarem em que saída têm de tomar o caminho, passando pelo lento andamento no círculo da vida e não esquecendo as passagens de via repentinas dos mais stressados, tudo pode acontecer quando existe um maior volume de trânsito a passar por uma rotunda deste nosso país. 

Como é que as pessoas em pleno 2015 e com tanto circulo ao longo das estradas para poderem ser contornados ainda não conseguiram perceber como têm de conduzir por estes locais? Faz-me uma certa confusão apanhar tantos caracóis baralhados com o trajeto, acabando por também baralharem quem segue na sua vida e só quer chegar ao local desejado sem transtornos maiores. 

Já não sei se o mal é meu ou se tenho a pouca sorte de andar por estradas com minas e armadilhas colocadas pela Brigada de Trânsito, mas o que é certo é que semana sim, semana não, sou mandado parar, tendo de soprar o balão, mostrar os documentos pessoais e do veículo, seguindo depois viagem. Sorte!

Desde que tirei a carta que já devo ter recebido a ordem de paragem em operações stop mais de vinte vezes, só que neste início de 2014 tal facto já me aconteceu em três locais, o que mostra que eles andam mesmo aí em busca da multa através da falta de documentos ou na posse de algo a mais.

Quando vou sair à noite e estou de regresso a casa a conduzir começo logo a pensar que em algum local vou ser mandado parar. Se em alguns casos não vejo os agentes por aí e sigo viagem sem paragens indesejadas, em outras situações lá chego ao tal sítio onde avisto luzes azuis e vermelhas com ordem para parar a todos os veículos.

Até hoje, e sempre que fui interceptado pela Brigada de Trânsito, tenho passado incólume porque quando conduzo pouco ou nada bebo e tenho tudo em dia, mas nunca se sabe! Espero que a sorte para com as comunicações com os senhores agentes continue a ser positiva e que comece a ter um pouco mais de descanso com tanta paragem sem razões!

Com este caso, parece-me bem que tenho o dom da atracção policial!

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