Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Literatura em espera

livros.jpg

Neste momento tenho dois locais onde vou acumulando os livros que se encontram em espera para verem a luz do dia para com a minha leitura. Uns já esperam há uns anos, outros chegam e por lá ficam umas semanas ou meses e os mais sortudos mal chegam e nem ganham lugar na fila de espera para em poucos dias começarem a ser lidos. 

Hoje deu-me para contar os quatro arranha céus literários de esperas, dois prédios na mesa-de-cabeceira e outros dois na secretária, e percebi que tenho um total de setenta e sete livros por ler, o que fazendo uma média das leituras anuais que vou fazendo dava praticamente para dois anos, isto se não fosse comprando e recebido as últimas novidades que sempre vão passando à frente das obras que gritam desesperadamente para que lhes dê atenção um dia destes e os coloque do outro lado, onde os lidos já se encontram bem arrumados por editora e autor.

As estantes de todos nós...

25mil_livros_cabo_verde.jpg

 

Em tempos de pandemia, os blocos de informação e entretenimento dos vários canais televisivos têm dado destaque a videochamadas através de diversas plataformas com médicos, especialistas, jornalistas, políticos, famílias e famosos sobre as últimas informações sobre o Covid19 e também como método de preencher os espaços vagos pelos diversos programas diários. O que se tem detetado com este boom repentino e essencial das videochamadas é o facto das estantes literárias de todos os portugueses que têm feito as suas intervenções televisivamente ficarem de um momento para o outro em grande evidência. 

Ligam para a ministra e lá surgem os seus livros técnicos, ligam para o comentador político e aparecem os livros históricos e técnicos, já a atriz apresenta de forma indireta os romances e thrillers, o jornalista revela a geografia, história e biografia. Na verdade todos têm as suas preferências que ficam bem expostas como pano de fundo da imagem que está a passar no ecrã enquanto estão no ar e maioritariamente em direto, divulgando as suas opções literárias e mostrando que andam a ler bastante.

Chegou o Livro Vadio

livro vadio.jpg

No próximo dia 23 de Abril, comemora-se o Dia Mundial do Livro e para assinalar a data, as lojas Note! lançam a iniciativa Livro Vadio, pretendendo promover o gosto pela leitura, ao mesmo tempo que criam a oportunidade aos leitores para partilharem as suas leituras com os outros. 

A partir de então, e numa primeira fase em Lisboa e Porto, as lojas Note! convidam os seus clientes a levarem um livro que já tenham para o colocarem na Estante do Livro Vadio onde será possível depois levarem outra publicação que esteja disponível no local, ajudando a uma rotatividade literária. Depois de lerem a escolha, podem regressar à loja Note! e voltar a trocar de livro.

Todos os livros que estiverem inseridos na iniciativa Livro Vadio irão contar com um folha própria, onde cada leitor irá partilhar as suas ideias e opiniões com os leitores que se seguirão, criando assim um género de clube literário dentro do próprio livro. 

Com a ajuda do grupo Leya e da VASP, que disponibilizam centenas de livros para ajudar no arranque do Livro Vadio, esta iniciativa pretende assim de forma a dar o exemplo a criação de uma rentabilização literária e também de momentos de partilha entre os sucessivos leitores. 

A pedido de muitas famílias...

Eis que depois da publicação do texto em que revelei que tinha andado a arrumar as prateleiras literárias aqui de casa surgiram várias famílias com os pedidos para que publicasse fotos sobre as ditas arrumações. Como não posso deixar passar os pedidos dos blogs deste charco inundado de sapos, eis que aqui estão...

image.jpg 

Estante da Fnac

EstanteA Fnac Portugal pegou no que de bom tem pelas suas lojas e partiu à aventura de uma revista literária com publicação trimestral, tendo surgido assim a Estante. Com o custo de 1,5€ a partir do seu número 2, já que a primeira edição está disponível nas lojas de forma gratuita, surgiu assim um produto «para apaixonados por livros». O Informador já conta com a sua aqui por casa!

Valter Hugo Mãe, Mia Couto, José Saramago, João Miguel Tavares, Ricardo Araújo Pereira, Fernando Alvim, Lídia Jorge e João Tordo são apenas alguns dos nomes literários presentes pela primeira Estante da Fnac, sendo as páginas desta revista ainda compostas por artigos sobre a série e obra A Guerra dos Tronos, dando também destaque ao 25 de Abril, entre outros temas.

Da literatura nacional à internacional, dos clássicos aos contemporâneos, dos livros infantis aos que atingem o público sénior, a Estante acaba por ser uma revista publicitária sobre as novidades que podem ser encontradas pelas prateleiras da Fnac, valorizando o trabalho de cada autor e editora e percorrendo a literatura desde os seus primórdios à atualidade.

Com o tema «português» como destaque no número 1 da Estante, a quinta língua mais falada do mundo sai assim valorizada com artigos que mostram o quanto importante é!

A Estante já está na minha Estante e na tua?!

Goodreads atualizado

Pode-se dizer que não foi uma tarefa fácil chegar ao modo do Goodreads em que posso dizer que está a lista de livros completa, mas enfim... Consegui!

Mais de três horas depois, repartidas em várias fases, de ter iniciado a minha vida nesta rede social que destaca a leitura que cada um faz, eis que consegui ter a minha estante virtual completa com praticamente todos os livros que me fizeram companhia mais ou menos desde os meus quinze anos.

O mais complicado de ser feito no Goodreads, que é o início com toda a atualização, já está feito! Agora basta atualizar consoante a leitura que me anda a fazer companhia, através de comentários, notas e datas. Uma tarefa que não me parece nada difícil!

Dia Mundial do Livro

LivrosAntes de mais tenho que dizer que esta imagem é da estante aqui d' O Informador, mas que não mostra todos os meus livros, mas sim talvez metade deles, já que os outros estão em outro móvel e o modo da sua exposição não facilita uma boa imagem. 

O Dia Mundial do Livro diz-me muito, isto porque os meus livros percorrem cada vez mais quilómetros comigo, fazem-me estar atento às novidades que poderão estar a aparecer, entrar nas livrarias quando passo pelas mesmas e desafiar-me a mim próprio a não trazer mais uns exemplares comigo. Eu tento resistir, mas não é assim tão fácil como parece, mas estas coisas só são percebidas por quem ama livros e não pelos maus leitores que dão exclusividade a revistas e jornais. 

Gosto de ter sempre um bom livro por perto, embora nem sempre faça as escolhas mais acertadas, mas isso é como em tudo na vida, e por gostar de ler, não percebo como a maioria das pessoas não consegue dedicar uns míseros dez minutos diários à leitura, mesmo que seja de um autor que escreve porque sabe que vende e não faz assim um trabalho tão árduo e que conquiste o público mais exigente. Ter um livro do meu lado faz-me sentir bem, sempre foi assim desde que descobri a leitura e quando dei o salto para a literatura de adulto, mais ou menos aos quinze anos de idade e através da leitura de O Mundo de Sofia, da autoria de Jostein Gaarder, o amor pelos livros não mais me abandonou até aos dias que correm. Um livro faz-me esquecer por momentos os problemas do dia-a-dia, relaxar, reflectir, pensar, opinar e, acima de tudo, passar uns bons momentos com um bom amigo que se disfarça através de várias páginas escritas por alguém.

Em Portugal o incentivo à leitura nunca foi muito forte e contínua a não o ser, embora veja as mudanças para melhor acontecerem. Mas depois existem factos que mostram que a nossa cultura só não se transforma porque a sociedade prefere correr contra o que está certo. Hoje, no Dia Mundial do Livro várias foram as entidades importantes que deixaram passar esta data completamente ao lado, sendo esquecida por vários meios de comunicação social que conseguem chegar mais perto da população que eu, por exemplo. Têm que existir mais acções de incentivo à leitura e não deixar que tudo aconteça devagar e nestes dias isso não pode faltar.

Eu adoro ler e tenho sempre um livro a fazer-me companhia pela mesa de cabeceira, na mochila, no carro, em viagem... Não custa nada os não leitores fazerem um teste e se quiserem uma ajuda na escolha falem aqui com O Informador e juntos escolheremos a primeira ou próxima leitura que irá ser feita!

Bons livros!

A preguiça acontece...

Os dias passam e as ideias de que se tem que fazer isto ou aquilo acontecem. Lembro-me constantemente que quero fazer uma coisa, mas como é algo que não exige pressa, deixo que a preguiça me continue a atacar. Já lá vai um mês e a estante dos livros continua sem ser arrumada.

Em Setembro andaram-se com pinturas e arrumações cá por casa, tarefas em que não participei porque andava a trabalhar. Tiraram os meus livros do sítio e voltaram a colocá-los, mas... Não ficaram como estavam! No dia chateei-me logo por terem mexido e não terem deixado como estava antes, mas já não havia nada a fazer, teria que ser eu a arrumar como queria. Mas essa arrumação ainda não aconteceu!

Estou a escrever este texto com todos os livros aqui mesmo à minha frente, escrevo sobre eles e penso que no próximo Domingo terei mesmo que os tirar dos seus novos lugares e voltar a colocar tudo como estava antes... Por autor, por colecção, por editora, por tema. Tudo como estava antes, porque quero que estejam todos organizados, não por um motivo em particular, mas porque sim, simplesmente.

Sou comichoso, gosto de ter tudo arrumado à minha maneira, sentir que está tudo como eu deixei e que é assim que tem que ser. Gosto de ter tudo alinhado e acredito que sou irritantemente chato por ser assim, mas o meu feitio é este, já não dá para mudar!

Etapa marcada para Domingo: Arrumar os livros pela ordem devida e não deixar nem um fora do seu local habitual. Vamos lá ver se a preguiça não me vai voltar a atacar, como em todos estes dias!