Antes de mais tenho que dizer que esta imagem é da estante aqui d' O Informador, mas que não mostra todos os meus livros, mas sim talvez metade deles, já que os outros estão em outro móvel e o modo da sua exposição não facilita uma boa imagem.
O Dia Mundial do Livro diz-me muito, isto porque os meus livros percorrem cada vez mais quilómetros comigo, fazem-me estar atento às novidades que poderão estar a aparecer, entrar nas livrarias quando passo pelas mesmas e desafiar-me a mim próprio a não trazer mais uns exemplares comigo. Eu tento resistir, mas não é assim tão fácil como parece, mas estas coisas só são percebidas por quem ama livros e não pelos maus leitores que dão exclusividade a revistas e jornais.
Gosto de ter sempre um bom livro por perto, embora nem sempre faça as escolhas mais acertadas, mas isso é como em tudo na vida, e por gostar de ler, não percebo como a maioria das pessoas não consegue dedicar uns míseros dez minutos diários à leitura, mesmo que seja de um autor que escreve porque sabe que vende e não faz assim um trabalho tão árduo e que conquiste o público mais exigente. Ter um livro do meu lado faz-me sentir bem, sempre foi assim desde que descobri a leitura e quando dei o salto para a literatura de adulto, mais ou menos aos quinze anos de idade e através da leitura de O Mundo de Sofia, da autoria de Jostein Gaarder, o amor pelos livros não mais me abandonou até aos dias que correm. Um livro faz-me esquecer por momentos os problemas do dia-a-dia, relaxar, reflectir, pensar, opinar e, acima de tudo, passar uns bons momentos com um bom amigo que se disfarça através de várias páginas escritas por alguém.
Em Portugal o incentivo à leitura nunca foi muito forte e contínua a não o ser, embora veja as mudanças para melhor acontecerem. Mas depois existem factos que mostram que a nossa cultura só não se transforma porque a sociedade prefere correr contra o que está certo. Hoje, no Dia Mundial do Livro várias foram as entidades importantes que deixaram passar esta data completamente ao lado, sendo esquecida por vários meios de comunicação social que conseguem chegar mais perto da população que eu, por exemplo. Têm que existir mais acções de incentivo à leitura e não deixar que tudo aconteça devagar e nestes dias isso não pode faltar.
Eu adoro ler e tenho sempre um livro a fazer-me companhia pela mesa de cabeceira, na mochila, no carro, em viagem... Não custa nada os não leitores fazerem um teste e se quiserem uma ajuda na escolha falem aqui com O Informador e juntos escolheremos a primeira ou próxima leitura que irá ser feita!
Bons livros!