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O Informador

O tempo da escrita à mão

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Já percebeste que o tempo da escrita à mão está cada vez mais fora de prazo? Nas últimas décadas os teclados e os ecrãs têm ganho grande destaque na escrita, sendo cada vez menos necessário a escrita de lápis ou caneta. O futuro passa, sem sobra de dúvidas, pelo virtual e fica inevitável que o processo de escrita manual seja também ele reformulado, uma vez que a forma de escrever, a letra cada vez mais desorganizada pela falta de prática, e os símbolos que estão a ganhar destaque em detrimento das palavras que já nem são escritas manualmente, sendo tudo feito através de teclados fixos ou virtuais.

Onde ficará o poder da escrita à mão daqui a umas décadas quando a mesma for deixada por completo de lado? Tudo começou com símbolos, passando para letras desenhadas e o futuro será mesmo feito de simbolismos com letras que surgem de um toque e onde os dedos começam a nem perceber como se fazem as belas curvas do S ou as montanhas que distinguem um n de um m. A tinta da caneta deixa de ser necessária, o carvão do lápis já começa a ficar ultrapassado e até as pinturas dos mais pequenos agora já são feitas num tablet sem se correr o risco de encontrar paredes pintadas a qualquer instante. 

Sem ideias de escrita

Escrever

Escrever de forma pensada, com calma e com tudo previamente planeado é do melhor, mas o certo é que nem sempre isso acontece, existindo dias em que as ideias não surgem e acabo por iniciar um texto sem tema mas fazendo com que a escrita saia de forma rápida, meio que desgovernada e sem um princípio, meio e fim, deixando que cada palavra defina a que se segue através do teclado. 

Naqueles dias que não existe um tema definido, como é este o caso, a ideia é deixar o texto formar o seu caminho, com o barulho da televisão como som de fundo, as notificações do telemóvel a chamarem a atenção mesmo ao lado e as ideias que não surgem para formar uma futura publicação de modo a ser comentada e partilhada por quem a irá ler. Tal como tantos outros textos deste blog, esta publicação está a ser criada sem saber como terminará, mas ao mesmo tempo não existem paragens possíveis para que não exista interrupção nesta amálgama de palavras que seguem sem rumo e sem paragens para que tudo faça sentido e não entrem ideias pelo caminho e possam alterar o rumo que a incerteza me vai dando através das palavras que são transformadas em frases. 

Escrever

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Enfrentando as letras, criando palavras que juntas dão origem a uma frase inserida num texto que será publicado para todos o poderem ler, refletir e comentar. É por este gosto de partilhar que por aqui sigo, escrevendo por vezes somente para mim porque do outro lado nunca se sabe quem aparece.

Quando os dedos começam a elaborar um encadeamento de letras não se sabe como irá terminar, quem irá estar do outro lado e o destaque que essa mesma publicação irá ter para quem por ela passar. Enfrentando sentimentos, passando pensamentos e deixar que todas as opiniões, questões, dúvidas e incertezas passem para o lado de lá, não ficando somente no hemisfério pessoal e individual, sendo partilhadas para que não fiquem como mais um peso morto a remoer na solidão.

Escrever ajuda a libertar bons pensamentos e a criar nos outros ideias sobre quem somos. É o risco, que na corda balançada entre o bom e o mau, todos nós corremos perante uma sociedade que por pouco aponta um dedo que se transforma rapidamente num aglomerado de comentários que se dispersam de forma opinativa consoante a onda que tão depressa surge como logo desaparece.

Página em branco

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Encontrar um bom tema para ser comentado no blog é essencial para quem quer receber visitas que deixem o seu comentário com uma opinião bem formada sobre o que está a ser partilhado pelo autor que nem sempre consegue seguir um caminho exato e com algo de novo para contar. Isso acontece e este texto vem sobretudo no seguimento dessa linha, uma vez que estava com a página para escrever um "novo post" aberta e nada surgia para iniciar uma publicação que podia não ser automaticamente publicada, mas que ficaria preparada para mais tarde surgir no blog para que os visitantes a pudessem ler e comentar.

E assim comecei a escrever as linhas que já puderem ler e onde as palavras surgem numa catacumba, sem pensar afinal no que poderá surgir deste texto que não foi pensado e idealizado. Deixando os dedos seguir o caminho que a mente vai elaborando no momento e deixando que as palavras surjam e acabem por dar origem a frases curtas ou mais longas sobre um tema sem rumo. Talvez venha a apelidar este texto no final como "livre divagação" ou "escrita sem sentido", ainda não sei, porque o que sei é que nada sei como as próximas linhas irão surgir, não estando de imediato a pensar no que escrever a seguir a esta palavra que agora surge como a palavra que transmite o sentido de palavra.

Afinal de contas estou a elaborar um texto que poucos, alguns ou muitos poderão ter acesso, tudo ficando ao dispor de quem visitar este local que acaba diariamente por receber visitas de vários pontos do país e do mundo, de diversas idades e com gostos dispares. A procura por determinados temas que já foram escritos acaba por fazer chegar ao blog pessoas que fazem visitas espontâneas, que aparecem como rapidamente desaparecem, mas também quem ganhe contacto pela primeira vez e que acaba por voltar a visitar mais tarde, com interesse por outros temas.

Escrevo sobretudo sobre o que quero e como quero, não pensando que deva seguir determinado caminho para agradar a gregos e troianos porque seguindo nesse sentido acabava por não me estar a identificar com o que vou publicando. Este espaço é meu e é nesse sentido que tenho seguido o caminho deste blog, sem criar malabarismos para que tomem conta e definam o que é algo pessoal perante quem visita porque se identifica. 

 

Vem aí... Novo livro de Sócrates

José Sócrates lançou o livro Confiança no Mundo há uns tempos! E agora, uns meses após ter saído da prisão, onde esteve durante dez meses, o antigo Primeiro-Ministro volta a lançar-se na escrita e prepara nova obra para ser lançada em breve dentro do tema base e que teve formação ao longo dos anos em que viveu em Paris, a filosofia política!

O que gostava mesmo de ver seria uma visão do estado financeiro do nosso país, em modo romanceado onde a ficção se unisse com versões reais de acontecimentos que têm andado a acontecer pelo nosso território ao longo dos últimos anos!

Escrita e títulos sensacionalistas

O tempo vai passando, as coisas vão sendo alteradas mas tenho que admitir que existem factos que não consigo modificar totalmente! Quando comecei a partilhar assuntos e opiniões pelo mundo da internet, quer tenha sido através de sites, blogues ou fóruns, sempre me disseram que criava títulos e escrevia de forma sensacionalista para chamar as pessoas com a finalidade de lerem o conteúdo do artigo. Agora dizem-me que faço o mesmo, embora de forma mais suave, mas com a mesma força!

Não consigo criar um texto e dar a minha opinião sem fazer uma boa chamada de atenção através do seu título e das primeiras palavras que partilho! Não tirei qualquer curso de jornalismo, não andei em workshops de escrita - até ao momento - e o que fui fazendo nesta área das palavras foi aprendido pela escola e com o tempo. Se partilho algum sensacionalismo através dos artigos de opinião que publico, não tenho culpa de ser assim porque isto é meu, foi assim que fui evoluindo e é assim que acho que tenho que continuar a fazer.

O Informador tem seguido a linha do tempo desta forma, sendo direto ou não com as palavras que deixo fugirem pelo teclado do computador ou pelo ecrã do telemóvel. Se tenho um estilo sensacionalista nos meus textos e se sou criticado por isso, só tenho que respeitar as opiniões que estão do outro lado, no entanto mudar não consigo mudar, só consigo ser como sou!

Sensacionalista ou não eu sou assim e não me irei alterar de forma repentina só porque sou criticado por algo que acho que está correcto! Cada um tem o seu estilo e este é o meu!

Hoje é sexta! Preciso de descansar!

Quase na hora de ir ver o quarto episódio de Mr. Selfridge, para que o sono apareça em definitivo, conseguem-me arranjar maneira de me chatearem mesmo à distância! Será isto normal acontecer num dia em que só penso em descansar, estar quieto no meu canto para assim que aparecer o clique conseguir adormecer a pensar que amanhã, pelas oito da matina, estou de novo levantado para mais um Sábado de trabalho?!

Estou cansado, preciso de descansar, não ando a melgar ninguém e mesmo assim sou preso porque estou demasiado calado! Ok... Se falo é porque falo, se chateio é porque resmungo de mais e agora porque preciso de colocar o sono em dia e repousar o corpo moído acabo também por levar com a treta das chatices!

Sim, estou em semana complicada, mais silencioso que o normal, mas estou cansado e preciso deste espaço por um dia para me conseguir recompor com a escrita, a leitura, a televisão e o colchão como meus principais companheiros! Será que posso ter este momento só para mim no que me resta desta sexta-feira? 

Obrigado pela atenção!

Voltar aos sites televisivos

Desde que criei O Informador, em modo de blogue pessoal, que me é feita várias vezes a questão, e posterior convite, sobre quando se dará o meu regresso ao ativo pelo mundo dos sites e blogues de televisão e celebridades. A resposta tem sido sempre a mesma porque não faz sentido com o que tenho vindo a criar ao longo destes meses eu me ter que esticar para mais um projeto de onde saí por não ter assim tanto tempo como era necessário. Mas o nunca não o posso dizer porque existem convites e convites e alguns pormenores de regresso podem fazer toda a diferença na hora de dizer o «sim»!

Já recusei mais que dois convites para integrar equipas de sites onde o mundo da televisão, dos famosos e da cultura são a grande atracção mas não sei se daqui a uns tempos não poderei ceder a alguma das propostas, tudo dependendo do tipo de projeto que for, da função e do trabalho que a mesmo poderá vir a dar nos tempos futuros. Eu gosto dessa área, adoro escrever para os outros e embora agora esteja mais afastado desse tipo de projetos é algo que me atraí e uma vez que experimentei ao longo de vários anos e as coisas correram bem, fica sempre o bichinho.

Por agora contínuo bem com a exclusividade da escrita pel' O Informador, que é o meu projeto e a minha casa online. Se daqui a uns tempos entrar numa equipa de um site televisivo e cultural farei-o de livre vontade e nunca deixarei este meu blogue para trás porque cada vez mais este é o meu cantinho especial, onde me sinto bem e onde sou livre para dizer o que quero, como e quando quero! Quanto às respostas aos convites, tudo poderá mudar daqui a uns tempos, consoante a disponibilidade, o projeto e a originalidade!

Voltar à escrita televisiva

O passado nem sempre fica para trás das costas e embora com este modelo que O Informador tem atualmente me deixe por vezes escapar para o campo televisivo, um novo convite para fazer uma perninha num site que anda por aí a noticiar e comentar o que se passa pelo mundo do pequeno ecrã aconteceu e não consegui dizer que não.

Embora seja uma área que sempre apreciei e por onde já andei através da organização de uma boa equipa que formou um bom produto de notícias e comentários sobre o mundo do pequeno ecrã, existiu um fim proporcionado por mim. Agora voltarei ao comentário num outro local, de uma outra forma e de certa forma rompendo com a ideia de que não queria voltar a envolver-me como colaborador num site onde tivesse que trabalhar em equipa porque sou exigente demais com os outros e isso no mundo online nem sempre funciona.

Um convite surgiu para fazer uma participação como comentador num portal dedicado a um canal de televisão e embora já tivesse dado algumas negas a alguns portais concorrentes, desta vez a forma como me convidaram e o formato da proposta agradou-me. Não me tenho que envolver em demasia, sendo só uma participação especial e está feito. Faço assim um gosto às palavras matando as saudades do passado e mostrando que O Informador, que continua a comentar o mundo televisivo por aqui, não morreu para outros trabalhos, simplesmente optou por ter um espaço próprio e livre para tudo o que acontece.

Vai ser bom voltar por uns momentos ao passado onde a caixinha mágica viveu comigo através da escrita e do pensamento.

Cresci com as palavras

O Informador está a umas semanas de festejar o seu primeiro aniversário e eu, pessoa que está por detrás de milhares de palavras que são publicadas diariamente porque me sinto bem assim, percebo que ao longo destes meses não só o número de visitantes que visitam este blogue cresceu. Eu também desenvolvi a minha forma de escrever para os outros e não só para mim. Isso ajuda a ter mais atenção dos seguidores porque tudo é mostrado de forma mais espontânea e sem as ideias de que se tem de fazer desta ou daquela forma para se tornarem os textos mais apetecíveis. Este espaço é cada vez mais aberto e cada vez mais a minha cara, sem disfarces e complicações!

Ao ler os primeiros textos que publiquei sobre mim, dos outros ou de alguma coisa, percebo que agora os pensamentos não se transformam em palavras da mesma forma que nessa altura. Neste exato momento consigo raciocinar bem mais rápido o que quero passar através das teclas para o ecrã. Antes tinha que pré preparar a ideia, o modo como ia falar do mesmo e agora isso não acontece. Coloco-me de frente ao computador, penso no assunto que vou escrever e tudo começa a nascer. As palavras desenvolvem-se entre si sem ter que me perguntar o que vou escrever agora. Isto porque o agora está a acontecer neste exato momento e eu estou feliz por sentir que enquanto bloguista cresci e desenvolvi-me.

A par da escrita e pensamentos se terem modificado ao longo deste tempo, nada disto também seria possível sem quem me segue diariamente, porque os números que me dão só me transmitem forças para poder continuar a fazer mais e melhor.

Espero poder estar no próximo ano a afirmar que ainda me sinto melhor do que hoje porque além de ser sinal de que estou por cá e que O Informador continua a fazer parte da minha vida, é a certeza de que este projeto está a ganhar asas e a crescer!