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O Informador

Correios com serviço esporádico

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Já me haviam dito e a desconfiança já existe há algum tempo, mas agora tenho a certeza de que o serviço de correios na aldeia acontece de forma cada vez mais esporádica. O que antes acontecia diariamente tem vindo a ter uma tendência de afastamento com a visita do carteiro a acontecer em algumas semanas somente por duas vezes. 

Acho um completo desrespeito pela população que ainda recebe a maior parte da sua correspondência em papel. O serviço anda a ser adiado constantemente por estas visitas do carteiro que faz a sua volta de mota, não entregando tudo nos dias em que os CTT estipulam como normais para a entrega acontecer, dentro dos prazos entre o envio e a entrega. 

Se existem prazos a cumprir em determinados serviços, os CTT eram uma das entidades que sempre achei que mais os cumpriam, mas nos últimos anos isso tem vindo a perder o rigor de outros tempos. Uma completa falta de respeito que tem vindo a ser feita após a privatização da empresa que tem visto os clientes como bolsas de dinheiro que somente têm de usufruir dos serviços sem saberem quando os seus envios são entregues. Isto acontece numa altura em que há uns meses já foram anunciadas metas mais exigentes para o serviço prestado pela empresa em causa, mas até agora tudo parece ter caído em saco roto.

Livros com erros

Lembro-me que quando me comecei a iniciar pelo mundo da literatura que chegava a anotar e cheguei mesmo a escrever a uma editora devido a vários erros de tradução e revisão que alguns dos seus livros continham. Passados mais de doze anos, detecto também alguns erros, mas não com tanta frequência como antes!

A literatura no nosso país ainda tem vários passos a dar para que um maior número de público se sinta atraído, no entanto sinto que este pormenor com o cuidado com os erros ortográficos ou de pontuação já está a ser ultrapassado. Em pleno 2013 noto um maior cuidado com a revisão que é feita nos livros que são lançados.

Há pouco tempo li um livro que foi editado no nosso país em 2003 e só teve uma edição. Aí percebi que em dez anos se percorreu um bom caminho com a atenção com o que passa para os leitores. Ao longo da leitura deste livro de que falo, encontrei imensos erros que não passam de descuidos de quem traduziu a obra, hoje tal já não aconteceria com a mesma intensidade, tanto que quando em quatrocentas páginas encontro um ou dois erros não sinto que seja muito mau, isto quando ainda se trata da primeira edição, agora se for a décima já não existe perdão, porque aí várias pessoas já leram a obra e alguém teve de detectar o que está mal!

Houve evolução? Houve. Ainda tem que existir mais? Tem. Vai existir um maior rigor? Vai. Estamos no bom caminho? Estamos, mas já devíamos estar num patamar mais elevado.