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O Informador

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Tenho andado numa onda de ouvir diversos PodCasts, da atualidade ao humor, das entrevistas às conversas de café e por estes dias deixei-me levar por um segmento de entrevistas entre autores portugueses. Como sempre a entrevistadora autora assumiu o seu lugar e o entrevistado foi um autor que entrou recentemente no mercado e que tem visto o sucesso com a sua primeira hora a florescer. No entanto o que não consegui encaixar foi a falta de criatividade da moça para não conseguir conduzir a entrevista em boas condições, existindo diversos momentos de pausa, em que se notava perfeitamente que a questão era tão básica ou irrisória que nem merecia resposta mas lá o rapaz se tinha de esforçar um pouco para deixar escapar umas simples palavras para tentar ficar bem na fotografia. Nem sempre os convidados a entrevistar são fáceis, mas será que a moça entrevistadeira não conseguiu perceber com os minutos a passarem que estava a ser tão simplória na forma como estava a conduzir a conversa que nem merecia obter respostas? O trabalho feito até tem vindo a ser interessante, mas por vezes, e mesmo com outras entrevistas já tinha notado tal situação, as questões colocadas roçam o básico e não ficam nada bem junto de pessoas que estão habituadas a responder a questionários bem elaborados de jornalistas e especialistas da área. Um esforço da moça para conseguir conduzir uma entrevista com pés e cabeça seria tão melhor.

Na Conversa com... Maria Henrique

Luiza de Jesus - A Assassina da Roda

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Imagem: Filipe Ferreira

A completar 30 anos de carreira, Maria Henrique estreia no Teatro da Trindade o monólogo Luiza de Jesus - A Assassina da Roda a 29 de Abril. Em conversa com a atriz sobre este seu novo espetáculo, onde além de atriz está também no papel de encenadora, o passado do país e o futuro da cultura em Portugal ganharam destaque, sendo ainda revelada a vontade de Maria Henrique em voltar pelos próximos tempos também ao mundo do cinema e à televisão. 

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Mais de um ano após ver a vida pelos palcos adiada, como foi para uma atriz passado este tempo de confinamento forçado?

Há um ano atrás quando a pandemia começou eu tinha dois espetáculos de teatro agendados que foram imediatamente adiados sem data certa porque toda a gente foi muito apanhada de surpresa, não é, portanto como devem imaginar tudo isso gera alguma ansiedade. No entanto a minha cabeça nunca parou de trabalhar, de tentar manter-me ativa em termos artísticos, e assim foi, portanto agora um ano e um mês depois prestes a estrear um espetáculo, um monólogo em que faço co-produção com o Teatro da Trindade, em que enceno o espetáculo, em que interpreto, estou sozinha em palco a contracenar com uma data de vozes, a adrenalina é muito grande e a felicidade é gigantesca pelo facto da cultura voltar a estar ativa, dos espetadores poderem voltar a alimentar-se que estão a precisar bastante da cultura e de eu poder voltar a sentir o público bem perto de mim e voltar a subir a um palco.

 

Agora que regressa ao palco da Sala Estúdio do Teatro da Trindade com Luiza de Jesus – A Assassina da Roda, podemos saber como surgiu a ideia para este espetáculo onde para além de intérprete também é a sua própria encenadora?

A ideia para trazer este espetáculo Luiza de Jesus – A Assassina da Roda a cena surgiu quando eu estava a ouvir uma entrevista com a autora, Rute de Carvalho Serra, sobre o lançamento do seu livro, A Assassina da Roda, e fiquei tão fascinada com o tema, fui pesquisar e realmente sabendo que esta mulher existiu , sabendo que é sobre a história do nosso país, sobre um passado que nós não podemos esquecer e sobre o fascinante que esta mulher ou esta personagem e todo o ambiente histórico que a envolve poderá ser pertinente para nós, eu quis fazer questão de tentar conhecer a própria autora e lutar para trazer este espetáculo a cena.

 

Quem é esta Luíza de Jesus?

Penso que esse pode ser um dos principais temas que o espetador pode levar na sua cabeça quando sair do espetáculo, «quem seria afinal esta mulher?». Porque eu tento através da construção desta mulher, desta personagem, mostrar várias camadas possíveis duma personalidade do ser humano e ainda de todo o contexto político, histórico, económico que era vivido em 1772. Nenhum ser humano é linear, a Luiza de Jesus sendo também um ser humano podendo ser alegadamente realmente uma serial killer, quem seria, porque, esse é dos grandes motes que me move a fazer este espetáculo e que eu gostaria que deixasse o publico a pensar porque nunca ninguém é uma coisa só.

 

Com mais de trinta anos de representação, e desta vez sozinha em palco. Este regresso com um monólogo não é uma boa loucura de quem já tanto fez pelos palcos?

Fiz em Janeiro deste ano, em 2021, trinta anos de carreira e eu já tinha pensado muitos antes de surgir este projeto Luiza de Jesus, já tinha pensado que gostaria de fazer alguma coisa diferente, alguma coisa de especial e entretanto surgiu-me este projeto e eu achei que poderia ser pertinente tendo em conta o desafio em todas as frentes que ele é. É uma boa loucura, é uma loucura sã, é uma loucura de quem já fez todo o tipo de espetáculos e adora a versatilidade, adoro comédia, adoro drama, eu gosto acima de tudo de fazer sempre na minha personagem um registo diferente da personagem que eu fiz anteriormente. Por isso, talvez seja o projeto certo na altura certa na comemoração destes trinta anos de carreira.

 

Uma serial killer bem portuguesa nos tempos da Inquisição vai estar em cena, numa balança entre a verdade e a mentira. Como se prepara a Maria para um espetáculo onde estará sozinha entre o bem e o mal e praticamente desnudada perante a transparência destas personagens que vão passando e deixando as suas pesadas vidas?

Trabalhar a personagem desta mulher que existiu, desta Luiza de Jesus que existiu é fascinante porque sendo a pessoa a pessoa que existiu, sendo a última mulher que foi condenada à morte, que foi torturada, que foi massacrada, de alguma forma foi também obrigada a confessar todos os seus crimes sob tortura porque na altura a maior parte das pessoas que estava na prisão era torturada para confessar esta balança em que o prato vai mudando tanto vai ficando mais pesado o prato da verdade ora fica mais pesado o prato da mentira, faz com que estejamos aqui num limbo do que é que está certo, do que é que está errado, do que é que se devia ter feito, do que é que se poderia ter feito melhor. Há umas das partes que se fala em cena, porque eu estou sozinha em cena, é um monólogo mas existem várias vozes gravadas, e uma delas é a voz do Intendente Pina Manique, essencial para esta história, em que ele começa o espetáculo por falar com o Cardeal Dom João Cosme da Cunha, inquisidor mor, para lhe pedir mais tempo para estudar o processo e esse tempo não lhe é dado e já na parte final do espetáculo, Pina Manique está bastante incomodado a por estes ses, a pensar será que poderíamos ter feito isto de outra forma, será que me deixei pressionar, será…, ao fim e ao cabo será que os fins justificam os meios, ou seja, quem é que é mais criminoso, se esta mulher foi um monstro e que, na verdade, foi uma serial killer que matou tantos inocentes, tantas crianças, será que não é muito grave a forma criminosa como ela foi atazanada, queimada nas costas, arrastada pelas ruas com a forca ao pescoço, cortaram-lhe as mãos, enforcada à frente do público, humilhada, massacrada e depois da morte queimada e reduzido o seu corpo a cinzas e como é dito pelas personagens da época para que nunca mais aja memória de semelhante monstro, portanto será que os meios justificam os fins? É um monólogo mais existem realmente várias vozes de várias personagens importantes nesta época tão histórica, tão forte e tão pesada do nosso passado português, que é o tempo da Inquisição, a altura em que no caso da Luiza de Jesus, quando ela chega a tribunal a sentença já está escrita, isto é muito importante para que, eu não faço tensões nem de desculpar uma Luiza de Jesus, que poderá ter sido realmente uma seria killer horrível, nem para estar a tentar julgar um inquisidor nem para pensar o que é que poderia ter sido feito melhor ou não. Acima de tudo é para por o espetador a pensar sobre o que é que é certo, o que é que é errado, o que é isto de ser humano, o que é a humanidade, como é que a humanidade se pode revelar no seu melhor e no seu pior. É um espetáculo para deixar a pensar porque nós não poderemos ter um bom futuro se não soubermos de onde vimos. Qual é o nosso passado?

 

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Após a entrevista que José Sócrates deu a José Alberto Carvalho em pleno horário nobre na TVI, só tenho a dizer que se for acusado de alguma coisa que possa ter feito de mal pelos próximos tempos a minha resposta só poderá ser uma... «Isso não é verdade!», não sem antes tentar dar uma explicação estapafúrdia com um «Se me permite!».

Não ouses assim questionar-me seja com o que for porque pelas semanas vindouras a resposta estará sempre na ponta da língua, não te deixando sequer iniciar a possível questão difamatória que terás para me fazer sobre o desaparecimento daquela última bolacha do pacote ou do bombom que restava na caixa.

Foste tu? «Isso não é verdade!»

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Lançou a sua primeira obra em 2012 e desde então que quase se tornou tradição lançar uma nova história por cada ano. Agora, no início de 2021, O Cardeal está a chegar às estantes das livrarias nacionais e a vários lares para continuar o sucesso alcançado pelas anteriores obras de Nuno Nepomuceno, principalmente com a série Afonso Catalão onde chegou junto dos leitores com verdadeiros thrillers. A Célula Adormecida, Pecados Santos, A Última Ceia e A Morte do Papa são os grandes sucessos deste nosso autor português que tem crescido e dado o melhor das palavras a todos nós. Desde há muito que acompanho os seus lançamentos que sempre me têm conquistado, O Cardeal não será certamente uma excepção, no entanto agora quero mesmo é que desse lado possam conhecer um pouco melhor o Nuno que da curiosidade conquistou o sonho e cada vez mais um lugar de destaque na literatura portuguesa. 

 

Para quem não conhece o percurso de Nuno Nepomuceno, o que pode saber sobre a tua caminhada até chegares aos tops literários nacionais?

Chamo-me Nuno, tenho 42 anos e publiquei o meu primeiro livro em 2012, ano em que venci o Prémio Literário organizado pelo grupo Sonae, o grupo LeYa e a revista Lux Woman, com O Espião Português. Seguiram-se os restantes volumes da trilogia Freelancer e os cinco da série que desenvolvo atualmente, dedicada ao professor Afonso Catalão. Sou um escritor de thrillers, sendo ainda autor de vários contos e de duas séries de ficção em podcast. Considero que o sucesso comercial que os livros têm tido se baseia essencialmente na continuidade e não depende de um título em particular.

 

Leitor desde cedo, por influência familiar, quando percebeste que a criação e desenvolvimento de histórias viria a marcar presença na tua vida?

Foi por volta do fim da adolescência, numa idade que não sei dizer ao certo qual terá sido. Li imenso durante essa fase e houve um momento em que comecei a sentir curiosidade sobre como seria ter a oportunidade de estar do outro lado, isto é, poder criar a história e como tal chegar às pessoas, despertando nelas sensações, emoções e imagens.

 

Neste momento mais virado para o lançamento do teu mais recente thriller, O Cardeal, o quinto volume da série Afonso Catalão, fala-me um pouco sobre esta obra?

De uma forma muito simples, O Cardeal é uma história de crimes, que acontecem entre a pacata cidade universitária de Cambridge e a Cidade do Vaticano. Centra-se na família Emanuel, que os leitores da série já conhecem de A Morte do Papa e aborda vários temas, entre os quais a forma como a sociedade contemporânea se centra demasiado na imagem e nas aparências. Sobretudo, na forma como estas podem iludir.

 

O que trás O Cardeal para valorizar e levar os leitores que não conhecem esta série a voltar atrás e a quererem ler “A Célula Adormecida”, “Pecados Santos”, “A Última Ceia” e “A Morte do Papa”, para conhecerem tudo o que levou Afonso Catalão ao momento atual?

A minha opinião está naturalmente condicionada, mas considero que O Cardeal é o livro mais coeso e maduro de toda a série. Penso nele como um thriller sobre e para pessoas que gostam de livros. Julgo que qualquer leitor irá relacionar-se facilmente com as personagens, uma vez que têm mais do que uma dimensão. Por outro lado, o facto de fazer regressar Afonso à cidade de Cambridge, e as referências aos volumes anteriores que contém, irão certamente despertar muita curiosidade. De uma certa forma, O Cardeal é uma homenagem a toda a série, recuperando arcos e personagens que tinham ficado para trás.

 

A série Afonso Catalão, após cinco volumes tem ainda pernas para andar por mais uns anos seguindo e fazendo o agrado dos leitores que têm apoiado estas personagens e narrativas?

Espero que sim! É natural que tanto a série, como eu, comecemos a acusar algum desgaste, mas há registo de várias sagas literárias com uma longevidade maior, que continuam a ter sucesso. Não sei se irei querer prolonga-la muito mais. Receio que os leitores se cansem de mim, além de que a continuidade da série poderá ser redutora da minha carreira, impedindo-me de escrever novos livros com outras personagens ou noutros registos. Mas, pelo menos, durante mais um livro, Afonso Catalão estará de volta.

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Vivemos claramente num país onde a cunha é um ponto forte dentro de variadíssimas áreas e as coisas são feitas de forma tão descarada em certos casos que nem é possível disfarçar. Hoje apetece-me falar de um caso tornado público pela própria protagonista e que em poucas semanas se transformou de um desabafo a um pedido de cunha com resultado.

Lembram-se da fadista Raquel Tavares que foi para a televisão dar uma entrevista emocionante e que na altura foi aplaudida por dizer que estava cansada da profissão que tinha e que queria mudar? Dando até a dica que podia ficar a trabalhar nos bastidores ou a fazer qualquer outra coisa para não estar em destaque nos palcos pelo cansaço de cantar e pelo mundo envolvente da fama. Pois é, quem uns dias depois logo fez participação especial como atriz numa série de outro canal televisivo para logo ser chamada pela direção onde a partilha aconteceu para também integrar a ficção do canal? Como se não bastasse agora virou repórter de um programa semanal. 

Vamos lá ver então o que aconteceu... Senti na altura que tudo era um desabafo mas um claro pedido de ajuda para uma pequena cunha dentro de outro campo, sem que deixasse a fama pelo estatuto, embora tenha sido revelado o contrário. A entrevista foi bem vista mas poucos suspeitaram que aquele disfarçado pedido desse frutos. Não é que agora o choradinho funcionou mesmo e o cansaço demonstrado pelo que fazia abriu-lhe outras portas graças a uma choradeira comovente e grandes cunhas que lhe deram a mão pela amizade?

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Um amigo virtual com quem tenho partilhado ideias, comentários, likes e alguns temas de conversa ao longo dos últimos anos lançou há dias o seu blog e acabei por ser o convidado para a sua primeira entrevista no espaço. Como o próprio disse na introdução da entrevista, seguimos-nos pelas redes sociais há algum tempo e não conseguia dizer que não a um novo espaço bem pessoal que está agora a nascer e que quero aplaudir e estar por perto como o João tem estado por aqui. 

Gostaria muito que visitassem de seguida o blog do João Pedro Carvalho, no mundo de Jota P. e passassem pela entrevista que lhe concedi sobre O Informador, o meu gosto pela leitura, os projetos do presente, o futuro e os sonhos. O João irá falar um pouco de tudo neste seu espaço online, sendo este também um projeto livre onde poderão surgir todos os temas que o seu autor assim entender. 

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Ontem foi o dia em que Manuel Luís Goucha anunciou em direto e em primeira mão, para que não existissem fugas de informação para a imprensa, o nome da sua nova companheira de apresentação do programa das manhãs Você na Tv! Maria Cerqueira Gomes é a nova parceira televisiva de Goucha no matutino que já conta com mais de catorze anos no ar e com a liderança do seu lado.

Eu, que estava atento ao tema, logo fiz texto em formato notícia com opinião para publicar aqui pelo blog e pensei que com o destaque que o tema começou a ganhar pelas redes sociais talvez conseguisse ter também um destaque na plataforma dos BlogsSapo ou mesmo no portal principal do Sapo com a publicação. Não o consegui logo quando publiquei o texto, uns ligeiros minutos após o anúncio, no entanto cerca de oito horas depois, justamente uns momentos antes de Manuel Luís Goucha ser entrevistado em direto no Jornal das 8 da TVI para falar sobre a escolha de Maria Cerqueira Gomes e também sobre o seu percurso profissional e o que o futuro irá trazer ao apresentador e à nova dupla, o destaque surgiu e mais uma vez foi ver as visualizações de página dispararem.

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É uma verdade, estou desempregado e cansado de o estar, no entanto as candidaturas que envio ou não obtém resposta ou quando respondem através de chamada telefónica para marcarem entrevista logo percebo que alguns dos anúncios não transmitem na realidade o que as empresas procuram, floreando bastante as funções que querem que os candidatos venham a fazer.

Isto é um dos pontos, no entanto já na fase das entrevistas apanhei em poucos dias um pouco de tudo. Numa das entrevistas que seria para entrada urgente e que responderiam logo na semana seguinte deixaram passaram mais de duas semanas, até que enviaram mensagem escrita a informar de que não fui o selecionado. Se era para entrar de imediato logo nos dias seguintes, qual a razão de deixarem passar tanto tempo para darem a conhecer a decisão? Fiquei com a ideia que terei ficado como suplente em espera que o escolhido fizesse os primeiros quinze dias de contrato para perceberem se ficava ou não.

Numa outra entrevista logo percebi que não iria ficar. Não queria e também percebi assim que cheguei ao local que não era mesmo aquele seguimento que queria na minha vida, mas se me tivessem escolhido tinha ido, embora continuasse a procurar.

A que mais me chocou foi mesmo o facto de fazer uma entrevista, ser automaticamente logo passado para a segunda fase, tendo sido dito que era o único que passava diretamente e que iriam escolher mais duas ou três pessoas para seguirem também no processo. Fui na dita segunda entrevista com a direção, tudo parece ter corrido bem, ligaram no dia seguinte a informar que fui selecionado e que começava daí a dois dias. Umas horas depois voltaram a ligar em como tinham optado afinal por outro candidato que vivia mais perto das instalações da empresa. Certo que quem me vai contratar não sabe como sou, mas eu sei que sou mesmo muito exigente com os horários e chegar atrasado só mesmo por um imprevisto que não consiga controlar. Quando me deram aquela justificação, que para mim não tem nexo, sendo somente uma desculpa para colocarem alguém no lugar por «cunha», não resisti e tive de ripostar pela falta de respeito que mostraram naquele momento em que deram para tirar logo de seguida com uma justificação sem sentido. 

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A edição de Agosto da revista Cristina contém quatro entrevistas a homens bem conhecidos da sociedade portuguesa, nas mais diversas áreas. O comentador, escritor, político e professor Miguel Sousa Tavares, o modelo Luís Borges e o ator Bruno Cabrerizo são os destacados, mas a entrevista que maior interesse suscita neste leque é a de Bruno Carvalho, o antigo presidente do Sporting que neste momento não se sabe bem se é ou não candidato para tentar regressar ao lugar a que tanto está agarrado.

Cristina Ferreira fez a entrevista a Bruno e o que vos posso dizer é que existe uma conversa bem dirigida e trabalhada mas onde a maioria das respostas soam bastante a falso. Isto já não será novidade para quem tem acompanhado toda a novela protagonizada por este senhor. Mas um dos apontamentos que destaco é a frontalidade com que Cristina questiona, e passo a citar, «Já foi à procura de uma coach, de um psicólogo ou de alguém nesta fase?», obtendo a resposta, «Não percebi o psicólogo. O psicólogo era para...?»... Ups, será que o Sr. Bruno não percebeu mesmo a questão tão direta que lhe foi colocada por uma mulher sem medos de tocar na ferida? Então Cristina retoma, «Pode pedir ajuda a quem quiser. Para o encontrar. Para perceber o que está mal». Bruno responde alegando ser católico e estar muito bem com a sua família, não precisando de apoio psicológico. 

A questão foi feita quando já passaram uns meses desde que os problemas no Sporting deram origem a toda a polémica que irá continuar pelo menos até Setembro. Muitos dizem que o senhor não se encontra bem a nível mental para ter feito e dito tanto disparate nos últimos tempos, mas pelos vistos o próprio achou esta questão tão direta um quase erro da sua entrevistadora. Pelos vistos o lema de que todos estão mal menos ele e as suas abelhas de estimação continua e assim prevalecerá mais uns tempos. 

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Uma questão! Este blog é de quem? Parece que é meu, o autor desta publicação. Como tal, tanto posso escrever sobre um tema atual de maior relevo como comentar a galinha da vizinha. Aqui é assim, vou do 8 aos 80 com uma facilidade incrível e este fim-de-semana será assim! Vou do Love on Top ao Bruno de Carvalho! Uma distância abismal ou nem por isso? Ambos criam polémica! Quem aceita o blog assim Obrigado, quem não gosta destas disparidades temáticas Obrigado na mesma pelas visitas e partilhas que têm feito!

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