Domingo já passou e mais uma gala Big Brother aconteceu! Três nomeadas para uma saída, uma entrada de novo concorrente, conversas rápidas na sala com a maioria dos concorrentes e a noite fez-se sem criarem grandes polémicas, tal como já é desejado mas como em tudo nesta edição, a produção tarda em agir para colocar a casa a ferro e fogo. Um especial de Domingo, com Teresa Guilherme, que não acrescentou nada ao jogo a não ser um cromo e a saída de uma concorrente que até teve destaque desde que entrou na casa. Nada de novo, infelizmente!
Primeiras conversas rápidas a destacarem os potenciais casais ou brincadeiras da semana, entre Sofia e Zena, que inventaram uma relação homossexual entre as duas, com Teresa a dizer que ficariam tão bem juntas, a provocar ao mesmo tempo André Abrantes, depois Renato e Jéssica Fernandes que colam e descolam sem assumirem o que sentem. Rui Pedro e Jéssica Antunes que mostram o que querem mas com tanta luz não dão permissão à vontade para seguirem em frente. Todos querem festa mas todos se retraem, estando a apresentadora mais casamenteira de Portugal a fazer gala após gala o que tão bem sabe, picando e ajudando a dar ligeiros empurrões a uns e outros, o que seria tão dispensado, uma vez que o Big Brother não é o reality show dos falsos e temporários casais amorosos.
As guerrilhas da semana entre Andreia e Joana a serem comentadas com recurso a filme da semana para gerar conversa pelos próximos dias, acabando as concorrentes por dizerem que estão super amigas quando sabemos que não é bem assim, mas este lote de peões parece optar por demonstrar nos diretos com a Teresa o contrário do que mostram ao longo da semana. Falta de capacidade de darem o corpo às balas, o que é uma grande pena.
A cinzenta Sandra foi até à sala das decisões com a sonsa da sua filha, a Jéssica do come e dorme, para falarem abertamente sobre imagens das duas a falarem uma da outra, para tentarem esclarecer as razões com que justificam as proteções e omissões que fazem perante as opiniões que têm uma da outra e que não revelam no jogo à frente dos restantes. Pensam mas por respeito não dizem perante os restantes por serem mãe e filha, não dando opinião real para não se magoarem mutuamente. Como espetador, claro que mãe e filha se prejudicam por estarem no mesmo jogo, tal como aconteceria com dois irmãos, um casal, amigos de longa data e afins.
André Abrantes voltou a ver as suas tão más reações ao possível envolvimento entre Zena e Sofia ganharem novo destaque, desta vez para se justificar sobre ter dito que uma relação entre duas mulheres seria mais fácil de aceitar do que entre dois homens. Joana pediu justificações no dia sobre esta afirmação e tudo ficou tão mal explicado que o concorrente da Ericeira só se enterrou ainda mais, o que em plena gala de Domingo voltou a ser falado com o homofóbico André a piorar a situação com o que se tentou justificar mas sem saber escolher as palavras certas porque tentou comentar tanto o que não defende que só piorou ainda mais. Por vezes valia mais ficar mesmo calado do que arranjar justificações quando se percebe que a sua ideia é totalmente oposta ao que refere. Mais uma vez a produção a resolver de forma branda um tema LGBT que tem de ser bem debatido e que em pleno 2020 já não devia existir.
Em noite de expulsão e novas nomeações ainda existiu tempo para revelarem como está a votação na aplicação para se eleger a planta de casa, onde os mais votados até ao momento pelo público foram a Catarina, o Michel e Jéssica Antunes. Os três são as plantas eleitas pelo público até agora, mas só um entre todos terá o título de planta da casa, ou seja, daqueles que não nos fazem falta nenhuma dentro da moradia da Ericeira. Por estes grupo dos que não fazem falta alguma também colocava a Liliana e o Carlos que são daqueles concorrentes que nem entendi a razão de terem entrado.
A primeira nomeada a ser salva acabou por ser a planta fofa Catarina, que teve direito a contar a sua curva da vida, com algumas situações a serem antecipadamente reveladas ao longo da semana, ficando assim em jogo pelas próximas semanas. A história pesada da concorrente com a separação dos pais aos nove anos, uma violação silenciosa aos doze anos, como já havia contado ao longo da semana, dando um forte alerta perante os sinais a que todos devemos estar atentos para com as crianças que nos rodeiam. Uma posterior relação amorosa com agressões e medos físicos e psicológicos e a morte posterior dessa pessoa quando já estavam separados. Uns anos mais tarde um grande amor que voltou a desiludir com o tempo por ser mais do mesmo e por levar ao abismo esta concorrente que viu a sua entrada no Big Brother como uma salvação que chegou no momento certo. Forte história de vida mas na casa acaba por ser uma concorrente a ocupar um lugar sem se conseguir destacar.