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O Informador

Insegurança animada

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Ouvir podcast e rádio também nos vai dando umas boas dicas sobre pensamentos que nos servem ao mesmo tempo para escrever um pouco sobre essas teorias. Falavam há dias atrás num ponto, que após refletir um pouco, não sendo preciso muito até, percebi que faz todo o sentido e até no meu próprio caso.

O tema ia de encontro a algo como «pessoas engraçadas e animadas para fugirem à insegurança», e não é que isto acontece mesmo? Por vezes e sinto que já melhorei bastante, a fragilidade com que me sinto em determinados momentos em que sei que consigo mas tenho receio de avançar só porque um ponto pode falhar faz-me contornar a situação com um humor que nem todos têm o privilégio de conhecer da minha pessoa. Acho que sou educadamente chato e melga quando me sinto completamente à vontade mas também percebo que por vezes uso esse facto para contornar situações que me possam deixar de pé atrás. Preciso de usar a minha parte animada e de bem com a vida, mesmo que esta seja disfarçada, para me valorizar ou somente para disfarçar que posso estar errado em determinado pensamento.

Quando sei que sou bom no que faço e avanço mas nem sempre tomo aquela seriedade, deixando sempre um espaço de manobra porque se correr mal é em modo engraçado que tento dar a volta. Será que não tenho segurança nos meus atos, em mim? Há uns anos não tinha, hoje sei em que ponto posso ser mais e menos valorizado e sinto-me bem com isso, mas mesmo assim percebo que continuo a ter uma certa graça que tenho de deixar de lado para deixar a insegurança para trás. Um facto é real, faço bem o que faço porque exijo isso mas ao mesmo tempo a forma como sei contornar situações continua a ter o seu ponto de graçola presente, não sendo forçado mas como algo natural quando sei que isso até funciona com quem está ao meu redor.