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O Informador

Elite 4 | Remexeu e abusou...

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E eis que na quarta temporada Elite continua com várias personagens já conhecidas mas ganha um novo fôlego com a chegada de um novo diretor e a sua família de três filhos ao colégio, Ari, Mencía e Patrick e também do príncipe Phillipe, estando estes quatro jovens destinados a mexer com as restantes personagens que transitaram do passado. Numa temporada que parece remexer no que já foi feito para dar de novo quase a mesma história com novos rostos, a nova fornada da série espanhola foi notoriamente realizada para colocar o público a comentar. Bastantes cenas de sexo, destruição pessoal e conflitos são a base da série juvenil que continua a fazer as delícias dos tops mundiais da Netflix. 

Numa junção entre o romance e as traições com bastantes cenas de nudez e onde os crimes e os interessem ganham destaque, a quarta temporada de Elite reúne em oito episódios um núcleo de personagens que demonstram que é em torno do sexo que tudo se pode resolver para se atingirem fins. Com atores com idades um pouco acima dos 20 anos mas a darem vida a personagens de 18, como tem vindo a ser hábito nas séries do género para facilitar todo o processo legal e ao mesmo tempo mostrar corpos definidos, Elite continua a trazer consigo a ousadia inserida no luxo, em vidas que parecem perfeitas mas que ao mesmo tempo escondem grandes problemas. Nesta temporada especifica olho para o enredo criado por Carlos Montero e Dario Madrona como que a percorrer um caminho paralelo do que pode ser considerado porno, mostrando demais e criando demasiadas cenas em determinados episódios em que parece que todos seguem as mesmas leis, levando a que as cenas sexuais surjam em demasia em tão poucos minutos seguidos, o que pode não correr bem no futuro junto da ideia de que "o que é demais enjoa".

Depois e falando da história rotativa que pode acabar por cansar por prender personagens e ao mesmo tempo apresentar novos núcleos como substituição. Elite parece ser daquelas produções que ao servirem poucos episódios por temporada acaba por não cansar, no entanto ao final de quatro temporada os mais atentos conseguem perceber que determinadas personagens estão rotuladas para seguirem um caminho sempre mais do mesmo. Os que se apaixonam e são usados, os traidores, os vadios e os problemáticos, sem querer falar nos conquistadores, os que estão sempre prontos para se meterem entre casais formados, os mal feitores e os vingadores. 

Elite | Omar, Ander e Alexis

Histórias Curtas

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Do lote de Histórias Curtas lançadas perante o sucesso da série Elite deixei para o final a que é centrada em Omar, Ander e Alexis e em boa hora o fiz, já que o lote de três pequenos episódios desta mini série é, sem dúvida alguma, a que contém a melhor história, a que emociona, passa uma forte mensagem sobre a amizade e o amor. 

Centrada no apoio que Ander, após a sua passagem por uma forte leucemia, apoia Alexis, que conheceu no centro de quimioterapia. Fora de tratamentos, agora é a vez de Ander apoiar Alexis numa fase da sua vida complicada, acabando por ter o próprio apoio do parceiro de Ander, Omar, e também da amiga Rebe, para tentarem recuperar o ânimo de Alexis nos momentos mais graves do seu cancro. 

Nesta mini série os momentos de cumplicidade são vividos de forma verdadeira, emocionando de forma real, sem forçar e muito menos sem cair no ridículo, sendo das quatro Histórias Curtas apresentadas entre o meio das temporadas a que mais me tocou por ser um verdadeiro símbolo da amizade e do respeito pelos que nos amam.

Elite | Carla e Samuel

Histórias Curtas

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O romance de Samuel e Carla em Elite não convenceu totalmente e na História Curta que foi criada em seu torno voltou a deixar muito a desejar. Após a paixão de Nadia e Gúzman me conseguir convencer e até pedir um pouco mais e de rir com o drama em torno da festa privada entre Gúzman, Caye e Rebe, eis que me deixei levar para o terceiro núcleo de episódios com base no par Samuel e Carla e não consegui encontrar um ponto positivo para este desenvolvimento. 

Numa situação de encontros onde Samuel vai atrás de Carla até ao aeroporto para que esta não o deixe, a condessa decide voltar atrás para umas horas que passaram a dias de romance onde os contraste sociais entre ambos se voltam a fazer sentir entre ambos. Os problemas de sempre voltam a ser debatidos entre os dois mundos do casal e o final a que estavam destinados e que tentaram remendar acaba por ser inevitável. 

 

Elite | Guzmán, Caye e Rebe

Histórias Curtas

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Há uns dias falei do lançamento das Histórias Curtas, um derivado da série Elite, de modo a se aproveitar o sucesso da mesma através de pequenas temporadas que destacam várias personagens com pequenas histórias, como foi o caso da Nadia e do Gúzman. Hoje volto a destacar uma outra História Curta, desta vez sobre Gúzman, Caye e Rebe, onde os três jovens que não viram na terceira temporada um final propriamente positivo se unem para uma festa privada que não corre assim tão bem como o esperado. 

Numa festa na nova casa de Rebe, o trio improvável junta-se para uma tentativa de afogarem as mágoas dos últimos meses e por terem de repetir o ano. O pior é quando entram numa viagem psicadélica por comerem um bolo com uns certos atributos e a loucura surge. Começando pelas lembranças de Caya sobre o seu processo de se tornar mentirosa compulsiva, contando como tudo começou num passado algo longínquo até à descoberta que a mãe de Rebe continua com o tráfico de droga, tudo pode acontecer. Nesta série percebemos rapidamente que o que podiam ser três pequenos episódios dramáticos acabamos por virar a ideia e dar algumas gargalhadas ao perceber que do inusitado e irreal somos convidados a assistir a situações cómicas entre o texto e imagens inesperadas geradas pelo efeito dos cogumelos mágicos.

Elite | Nadia e Guzmán

Histórias Curtas

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Já não existem dúvidas que após três temporadas da série Elite na Netflix que a produção é um sucesso junto do público, estando para breve a quarta fornada de novos episódios. No entanto, porque algumas célebres personagens tiveram de sair pelo alinhamento e por a história acontecer maioritariamente no seio de um colégio, surgiu a brilhante ideia do fazer render o peixe e eis que foram criadas as Histórias Curtas de Elite onde os protagonistas que seguiram as suas vidas fora da série vivem um enredo próprio em modo mini série para que não se perca o futuro dos que mais marcaram o percurso de Elite. 

Uma destas pequenas séries tem como protagonistas Nadia e Guzmán, o casal que após um romance de altos e baixos pelas diferenças culturais e receios mantidos mais por parte da jovem, estão agora num namoro à distância, uma vez que Nadia decidiu continuar os seus estudos em Nova Iorque e Guzmán seguirá para Madrid. De momentos distantes e com Nadia de regresso a casa para o casamento da irmã, que nunca havia aparecido em Elite mas havia sido mencionada, Nadia vive em conflito consigo por não querer ver Guzmán, embora continuem juntos, para não regressar a Nova Iorque com saudades do que volta uns meses depois a deixar para trás. 

Toy Boy, o sucesso da quarentena

Netflix

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Uma nova série espanhola, primeiramente transmitida pela Antena3, chegou à plataforma Netflix e rapidamente subiu aos mais vistos em vários países, incluindo Portugal, virando um sucesso que poderei dizer que seja inesperado quando se vê somente o primeiro episódio.

Acompanhando a história de um stripper que passou sete anos na prisão e que pretende já em liberdade apurar toda a verdade sobre um crime que não cometeu, em Toy Boy acabamos por conhecer também os membros do clube onde Hugo volta a trabalhar, uma jovem advogada que o defende e ajuda e duas famílias ricas que têm tudo para o voltar a tramar. Os meandros da noite e do dinheiro, o poder das influências e as relações estão em grande destaque nesta série que pode ser considerada como um thriller que une o crime com o erotismo num processo de interesses cheio de altos e baixos. 

Em geral e no conjunto dos 13 episódios posso dizer que gostei, existindo uma história corrida onde todos os ingredientes se juntam sem cansar e sem mostrar muito do que vai acontecer a seguir. Cada episódio traz consigo um novo novelo para ser resolvido e para ajudar a provocar o interesse ascendente que Toy Boy transmite até ao final onde crimes e cumplicidades ficam aparentemente resolvidos. Não poderei revelar muito sobre a história e muito menos o final, no entanto deixo o meu desabafo sobre uma cena mesmo nos últimos momentos. Será que aquela morte existiu mesmo? Espero que tudo não passe do susto repetido em várias séries, mas por agora, fiquei desiludido e em espera para ser surpreendido nesse ponto.

Com um elenco competente mas com uma falha ou outra entre novatos e atores de corpo sem talento, esta produção contém um bom enredo e um bom trabalho de imagem, o que não conjuga com as falhas em pequenos pormenores como perucas mal disfarçadas e adereços que de cena para cena por vezes são esquecidos. Pela positiva acertou no tempo, na história e na junção de temas, sendo num todo uma surpresa bastante agradável dos produtores responsáveis também por La Casa de Papel e Elite

Elite 3 | Continua o sucesso...

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Três temporadas e a renovação do sucesso continua a imperar para com o fenómeno da série espanhola Elite. O mistério em torno de um crime continua a ser a arma forte desta série Netflix onde não falta um bom e muito bem conduzido argumento. 

Usando a fórmula das temporadas anteriores, Elite não perde o ritmo e não esquece o que já aconteceu nos episódios anteriores, baseando-se ainda na morte de Marina logo na primeira temporada. Continuando a destacar as diferenças sociais, onde temas como o preconceito, aparência, chantagem, influência, hierarquia, poder, traição e submissão se cruzam com paixões, jogos de sedução, homossexualidade, drogas, doenças e crimes que se destacam na vida de um grupo de jovens estudantes de um colégio privado onde todos têm o seu lugar. 

Vivendo de grandes reviravoltas e recheada dos dramas habituais e que levam a algumas personagens a ganharem um maior destaque ao longo da temporada, a terceira fase de Elite retrata o ano final para muitos antes da passagem para a universidade, mostrando as preocupações, o poder económico para se seguir em frente, as bases para se conseguir e o que outros fazem para que os jogos de sedução os consigam levar em diante numa vida estudantil. Com isto e porque as entradas e saídas de personagens são fundamentais para ajudar a movimentar a histórias, dois novos alunos chegam ao colégio, negros por sinal, o que é uma estreia na série, e ambos trazem consigo as oportunidades para mexerem com o que teoricamente já estava estabelecido nas relações existentes. Apresentados como novos pares amorosos, rapidamente se entende que estes dois novos alunos não surgem somente com essa finalidade, mexendo com outros pontos e personagens para fazerem mexer e tocar em outros temas como os interesses e traições dentro do próprio seio familiar. 

A par de tudo isto existe o crime habitual para ser debatido e deixar o espetador curioso e em suspenso para descobrir quem o praticou. O assassinado é logo revelado de início, restando saber, como sempre, quem praticou o ato e esse é dos mistérios bem guardados mesmo até ao último episódio, que simplesmente posso revelar que me deixou surpreso por tudo o que acontece, pela forma como cada cena é tratada para que nada falhe na preparação de uma quarta fase que deverá surgir em breve. 

Novos «Morangos» já cheiram a mofo

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Existem coisas que não mudam e que em Portugal vão ficando atrás do que já é feito nos outros países. A TVI anunciou ainda em 2018 o regresso para uma décima temporada da série Morangos com Açúcar e agora, após casting e cursos de representação para encontrar os novos atores da série, eis que o canal revela quem será a protagonista desta nova fornada de episódios. 

April Ivy, de seu nome Mariana Gonçalves, com casting ou convite, foi, aparentemente, a selecionada para protagonizar os novos Morangos com Açúcar. Sendo cantora, sabendo dançar e não sendo, pelo que dizem, uma nódoa como estreante nas lides da representação, a jovem de 19 anos, terá sido assim a eleita para o papel principal por reunir todos os requisitos necessários e por também já ser conhecida de algum público jovem. 

Quanto ao rosto central masculino ainda não estará escolhido, segundo a mesma fonte da produtora, mas terá que ter alguma química com April para que as cenas funcionem logo de início como aconteceu com outros protagonistas, como é o caso de Cláudia Vieira e Pedro Teixeira, Sara Matos e Lourenço Ortigão, que com tanto à-vontade passaram os romances fictícios das suas personagens para a vida real. 

A estreia desta nova temporada está marcada para Setembro, num novo formato e mais moderno, segundo informação da produtora e da direção do canal. Se querem que acredite mesmo na inovação da série? É claro que não, ainda para mais com a escolha de uma protagonista que canta, mostrando que talvez venha aí mais do mesmo, com uma escola de artes como pano de fundo como aconteceu nas últimas temporadas. 

Elite chegou e conquistou!

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Elite foi anunciada como estreia Netflix com toda a pompa e circunstância e assim que ficou disponível na plataforma mostrou que tudo o que foi feito antes do seu lançamento só aumentou as expetativas sobre uma produção de excelência. Esta série chegou, vi e fiquei totalmente convencido!

Elite encontra-se dentro do drama, suspense com bons toques de romance, entrando num estilo onde muitas séries que existem por aí já andam, no entanto esta história criada por Darío Madrona e Carlos Montero conseguiu servir os mesmos ingredientes mas trabalhados de um modo que em termos culinários poderíamos falar num requinte gourmet. E foi através da diferença do que é servido em Elite que senti, desde o primeiro de oito episódios, que tinha série para ver de forma rápida. E assim foi. 

Tocando em inúmeros temas sociais que são debatidos constantemente em ficção, esta produção conseguiu dar a volta a cada elemento essencial que é retratado e dar-lhe novo tratamento. O preconceito, as diferenças hierárquicas e entre classes sociais, as aparências, a chantagem e a submissão são temas bem relevantes nesta série que num mundo de adolescentes não deixa de abordar a sexualidade e de forma bem visível com temas como as doenças sexualmente transmissíveis, as relações abertas e a homossexualidade presentes ao mesmo tempo que tudo vai acontecendo entre pobres e ricos, condomínios de luxo e bairros sociais, que se têm de unir após um terramoto que destruiu uma escola pública. A influência e as inúmeras possibilidades que nos tempos que correm surgem com o mundo da internet e a droga são outros temas bem abordados e conjugados com todos os outros numa mistura explosiva de histórias que se cruzam e que dão assim origem a mais uma boa série espanhola feita para todos. As discussões são lançadas em Elite através de um grupo de jovens e suas famílias, mas o retrato poderia ser de um qualquer ponto do Mundo, uma vez que a diversidade e a forma atual como tudo é contado são reais. 

Histórias a serem desvendadas com o tempo, mas de início logo é possível perceber que um crime acontece e é necessário encontrar o autor do homicídio. Afinal de contas, quem é o culpado de um final que é mostrado desde o início? Quem tem máscaras a caírem perante o dinheiro, os interesses e a ascensão social? Poucos são aqueles que não têm nada a esconder e é assim que em poucos episódios conseguimos perceber a transformação de todos, uns para se libertarem dos medos com que vivem, outros para mostrarem quem realmente são pelos seus pontos negativos. 

Netflix estreia Elite

 

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Já está disponível a nova série espanhola original Netlix. Elite ficou disponível hoje, 5 de Outubro, e só vos posso dizer que bastou o início do primeiro episódio para querer continuar a ver. 

Contando com alguns rostos conhecidos da série A Casa de Papel, Jaime Lorente (Denver), María Pedraza (Alison Parker) e Miguel Herrán (Rio), esta nova produção que agora estreou foi anunciada antes mesmo da série em que os atores participaram ser lançada na plataforma Netflix o ano passado. Elite já estava a ser preparada antes do reconhecimento de A Casa de Papel, sendo assim a segunda série espanhola totalmente original Netflix após Las Telefonistas. Itzan Escamilla, Miguel Bernardeau, Arón Piper, Danna Paola, Ester Expósito e Mina El Hammani integram também o elenco de Elite, série criada por Darío Madrona e Carlos Montero.