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O Informador

Vencedor de Os Maias

As aulas já começaram há algumas semanas e com isso alguns bons alunos terão de ler Os Maias, a excelente obra de Eça de Queiroz. Estudantes ou não, certo é que várias dezenas de participações estiverem em jogo no passatempo que terminou há poucas horas aqui pelo blog. Agora é chegada a altura de revelar o nome da vencedora que irá receber esta renovada edição de uma das obras nacionais mais lidas!

Quem irá receber pelos próximos dias o exemplar de Os Maias em sua casa será a Helena Bracieira, de Beja, que foi seleccionada através do sistema random.org. Parabéns à vencedora e obrigado à Guerra e Paz pela oportunidade!

Ganha... Os Maias

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Eça de Queiroz criou Os Maias, aquela obra que todos poderiamos ser obrigados a ler no ensino secundário mas que nem sempre tal obrigação é cumprida. Na altura lembro-me na perfeição que não li e mesmo assim consegui com auxiliares de estudo ultrapassar tal barreira. No entanto poucos meses após terminar o décimo segundo ano e uma vez que tinha uma edição da altura desta obra por casa acabei por lhe pegar sem existir a pressão escolar e adorei toda a história criada, acreditando que tal facto só foi possível porque li quando queria e do modo que quis e não com aquela obrigação como pano de fundo. Anos já passaram, várias edições desta obra foram lançadas e agora foi a Guerra e Paz Editores a celebrar a história criada por Eça de Queiroz, aquela que poucos conseguem emparelhar. Como gostei de ter ao longo de vários dias a família Maia como companhia e gostaria que todos pudessem ler este livro de livre vontade, eis aqui a oportunidade de ganharem um dos exemplares da obra que continua a fazer história num passatempo com um toque clandestino de amor. 

«A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no Outono de 1875, era conhecida na vizinhança da Rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa do Ramalhete, ou simplesmente o Ramalhete. Apesar deste fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro andar, e por cima uma tímida fila de janelinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tristonho de residência eclesiástica que competia a uma edificação do reinado da Sr.ª D. Maria I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilar-se-ia a um colégio de Jesuítas. O nome de Ramalhete provinha decerto de um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no lugar heráldico do escudo de armas, que nunca chegara a ser colocado, e representando um grande ramo de girassóis atado por uma fita onde se distinguiam letras e números de uma data. 
Longos anos o Ramalhete permanecera desabitado, com teias de aranha pelas grades dos postigos térreos, e cobrindo-se de tons de ruína. Em 1858 monsenhor Buccarini, núncio de S. Santidade, visitara-o com ideia de instalar lá a Nunciatura, seduzido pela gravidade clerical do edifício e pela paz dormente do bairro: e o interior do casarão agradara-lhe também, com a sua disposição apalaçada, os tectos apainelados, as paredes cobertas de frescos onde já desmaiavam as rosas das grinaldas e as faces dos cupidinhos.»

Este passatempo vai decorrer até às 20h00 do dia 11 de Outubro e para se habilitarem a um exemplar do livro só têm de:

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  • Preencher o formulário que se segue onde só é permitida uma participação por endereço de e-mail.

O Mundo de Jorge Jesus, o vencedor

Vencedor Jorge Jesus

Não sei se o leitor Joaquim Silva é benfiquista, seguidor de Jorge Jesus ou um fanático por tudo o que envolve o mundo do futebol! O que sei é que o Joaquim foi o vencedor do livro Não sou Eça de Queiroz - O Mundo de Jorge Jesus que esteve em passatempo pelo blogue pelos últimos dias graças à Chiado Editora!

Foi através do sistema automático de selecção de números - random.org - que cheguei ao nome do vencedor, a quem dou desde já os parabéns por ir receber esta biografia do treinador do Benfica. Este livro da autoria de Luís Garcia e com prefácio de Paulo Futre tem feito as delícias dos seus leitores, geralmente pessoas que acompanham o mundo futebolístico com atenção e que seguem neste momento a carreira de um dos treinadores do campeonato nacional. 

Obrigado a todos os participantes que tentaram a sua sorte neste passatempo e quem sabe se não ficarão na liderança do campeonato num dos próximos desafios do blogue! Até já!

Sinopse

“No final da minha carreira de jogador, aos 35 anos, estava no Almancil, na III divisão. Depois de um jogo contra o Amora, o presidente do adversário veio convidar-me para ser treinador do Amora. Eu disse-lhe que era jogador, mas ele disse-me que tinha percebido que o verdadeiro treinador do Almancil era eu, dentro do campo.”

“Aquilo que eu estudo é futebol. Claro que tenho de ter um pouco de cultura geral, mas discurso não é percurso. E jogo falado é uma coisa, jogo treinado outra e jogo jogado outra ainda. O importante é conhecer o jogo e ter um discurso que os jogadores entendam, porque eles não estão a tirar um curso académico.”

“A Champions é um objetivo da minha vida desportiva. Eu vou ter de ganhar a Champions dê lá por onde der. Em que ano não sei, mas que a vou ganhar disso não tenho dúvidas. Acredito que poderá ser pelo Benfica.”

“Este foi um trajeto difícil… Ao longo destes 20 anos, as minhas capacidades foram bloqueadas por outros assuntos marginais. Como sempre afirmei, sou um catedrático do futebol. De outras ciências não percebo, mas de futebol…”

Jovem Prémio Leya

O Prémio Leya é talvez a distinção literária nacional com mais peso nos dias que correm, descobrindo novos autores. Este ano o prémio foi atribuído a Afonso Reis Cabral, o jovem de 24 anos, trineto de Eça de Queiroz através do livro O Meu Irmão.

O vencedor do galardão foi escolhido entre 361 obras originais, recebidas de 14 países mas sempre com a língua portuguesa como base, tendo sido seleccionado pelo júri presidido por Manuel Alegre que se juntou aos escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, ao professor José Carlos Seabra Pereira, ao reitor Lourenço do Rosário e à professora Rita Chaves.

Afonso Reis Cabral é o mais jovem vencedor do galardão, recebendo 100 mil euros e vendo o seu livro vencedor publicado pelos próximos meses.

A história do Prémio Leya começou em 2008 com a selecção de O Rastro do Jaguar, do jornalista brasileiro Murilo Carvalho, tendo o prémio sido atribuído pelos anos seguintes a João Paulo Borges Coelho (O Olho de Herzog), João Ricardo Pedro (O Teu Rosto Será o Último), Nuno Camarneiro (Debaixo de Algum Céu) e Gabriela Ruivo Trindade (Uma Outra Voz).