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O Informador

Livre divagação

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Não sei que escrever, olhando para a tela do ecrã, onde o fundo branco aparece somente com as opções de publicação do blog e penso que hoje o tema não surge, as palavras desvanecem e a inevitabilidade de não criar texto aparece porque de um momento para o outro tudo parece já ter sido contado, reformulado e voltando a tocar em temas que vão sendo repetidos porque algo de novo pode ser revelado a quem está do outro lado.

É assim que penso quando escrevo inevitavelmente este texto que está a seguir um curso não pensado, deixando fluir, com cada letra a fundir-se com a anterior, intercalando com espaços vazios, tal e qual o pensamento de hoje. Ao certo não sei que caminho seguir nesta escrita do dia onde a par da ausência de espírito acabo por me dissipar fisicamente, vencido pelo cansaço e sem vontade de reação alguma. 

Obstruído, é talvez assim que me encontro hoje aqui sentado pela secretária, com o barulho do pequeno ecrã ao fundo, as teclas a baterem com o seu tique-tique-tique a cada letra que surge e o telemóvel vibra, com uma nova notificação para logo depois voltar a mexer, com a notícia de última hora onde os bons são os vencedores do dia, deixando os outros, os menos bons mas não maus para trás. O Mundo continua a girar, as guerras infelizmente reinam em determinados locais do planeta e quem não tem o confronto físico por obrigação do poder acaba por criar problemas a quem não os tem porque a maldade sempre existe em cada um, mesmo naqueles que nos são próximos e por vezes conseguem beliscar para aprofundar o seu prego e deixar a sua marca. Finge-se que não se percebe, segue-se em frente olhando a outros, mas na realidade e em cada momento as mágoas vão ficando, querendo talvez agora falar desse estado de espírito num texto que começou vago e que já vai longo, tal como a História da Humanidade que sempre se renova a cada passo, ao bater das asas de uma borboleta capacitada para alterar o percurso a quem passa a quilómetros de distância. 

Divagações

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Hoje apetece-me iniciar o dia a divagar! Divagando sobre tudo e mais alguma coisa porque se o pensamento se deixa levar por outros caminhos acabamos por vaguear por aí, percorrendo territórios e imaginações que nos ajudam a transportar a mente para outros locais onde não marcamos presença física mas conseguimos fantasiar e acreditar que nem todos os momentos reais que acontecem tenham que ser vividos sem uma pitada de esquecimento em momentos onde a mente se deixa levar e ignora situações menos positivas ou que nos deixam menos bem ao longo do dia. 

Divago tanta vez através da criação de histórias mentais que logo terminam e ficam deixadas onde foram criadas, deixando-me levar por longos minutos onde parece que o tempo para quando faço pequenas pausas e me deixo ficar, sem querer pensar em algo de concreto, mas deixando a mente livre para entrar numa realidade existente mas onde não estou naquele momento. Deixo-me facilmente levar para além da realidade, viajando por locais conhecidos, recordando situações e criando vontades que na maioria dos casos não se tornam possíveis no futuro mas que naquele momento me conseguem deixar um pouco mais completo.

É tão bom divagar sem ter um tema em concreto, deixar que a mente flutue e nos leve por ai, caminhando ao acaso e onde a verdade real do momento acaba por ficar num campo afastado e quase fora do contexto que na verdade queríamos estar a viver naquele exato minuto. Divagar é acrescentar um ponto ao ponto fulcral da história, encontrar um rumo desnecessário mas que para cada um, de forma individual, faz sentido. Entrar num caminho distante onde a vontade de criação é um bem necessário para saltarmos fora de um barco que nem sempre nos convém e é aí que tantas vezes somos levados pela nuvem onde o som real desaparece, a visão parece ficar turva e a realidade acaba por ser a que não está no nosso presente físico mas sim no consciente de cada um, tal e qual como é criada de forma individual.

Coitadooooooos!

Bom bom é dizer que sim a tudo quando todos percebem que a resposta para determinada pessoa não passa de uma estratégia para a tentar calar com conversas de que ninguém quer saber e com malabarismos de divagações sem fim e com nexo zero para quem já não tem um pingo de paciência para ouvir seres que somente tentam dar nas vistas com as suas teorias que somente aparecem de forma contraditória para com a sociedade que está em redor.

Continuem a falar, a divagar e elaborem grandes teorias sem fundamento sobre tudo e mais alguma coisa que nós, os que já nem ligamos, vamos continuar a responder com palavras vagas e que só deixam os espertinhos alegres e contentes porque têm resposta quando ninguém lhes presta atenção.