Convites duplos | O Sangue das Palavras
24, 25, 26 e 27 de Março | ArtFeist
O espetáculo O Sangue das Palavras continua em cena no Auditório do Casino Estoril de Quinta-feira a Domingo e em parceria com a ArtFeist existem convites duplos para sortear sobre o espetáculo que Henrique Feist leva a palco ao lado de Diogo Leito, Valter Mira e Nuno Feist.
Imaginemos Ary dos Santos vivo nos tempos que correm com as redes sociais a fazerem parte do seu dia-a-dia, como praticamente acontece com todos nós. Ary nos tempos modernos é o ponto que dá o mote para o início do espetáculo O Sangue das Palavras que conta com Henrique Feist, Diogo Leite e Valter Mira no elenco, com Ricardo Castro encarregue da voz de Ary dos Santos e Nuno Feist encarregue pela direção musical. Esta produção está em cena de Quinta-feira a Sábado, pelas 21h00, e Domingos, pelas 17h00, e todos podem assistir com as devidas precauções de prevenção pelas próximas semanas a esta aposta da ArtFeist.
Vamos imaginar que o Ary dos Santos ainda hoje era vivo...com Facebook e Instagram. Com acesso às redes sociais. E basta só imaginarmos isto porque o resto, até podemos calcular o que seria. Uma festa. Com tudo à mistura.
É este Ary que nos interessa. A pessoa. O homem. Pois foi do homem que nasceu um dos melhores poetas contemporâneos de Portugal.
O Sangue das Palavras. As palavras de Ary. O dom da palavra do Ary. Palavras ensanguentadas porque põem o dedo na ferida. Porque são uma arma. Mas é nele que também encontramos a nossa alma. A nossa verdadeira alma. Enquanto o ser humano for contra qualquer injustiça, não importa qual ou de que género, haverá sempre um Ary. Somos todos Ary. E o conceito que temos sobre liberdade e justiça vai muito para além da nossa cor política, ou até mesmo de qualquer outra cor.
O Sangue das Palavras acompanha a vida deste poeta, passando por muitos dos seus mais belos poemas cantados.
É este Ary que nos interessa. O Ary das canções que ainda hoje são cantadas. Mas nem o talento nem o dom imensos conseguiram preencher a tristeza e profunda solidão que nele habitavam. E foi essa solidão que pôs fim a esta alma inquieta.