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O Informador

Feminismo a Mais

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Gosto de ver estas vozes que se levantam sobre o feminismo, apoiando uma luta para com a igualdade de género onde direitos e deveres têm de ser iguais para ambos os sexos. No entanto tamanho alarido por vezes acaba por ser em demasia e existem casos e mesmo atitudes que criam o efeito inverso ao pretendido. 

«Somos mulheres», sim são mulheres e os homens são homens. Há que lutar por novas oportunidades, mas afirmar constantemente que se deve continuar a querer fazer mais e mostrar que nem é de igualdades que se fala em certos temas mas sim de superioridade. Afinal de contas ser igual é a vontade ou ser mais que o sexo oposto é o objetivo?

Fazer o que tanto criticam não me parece lá muito bem, para mais numa sociedade onde ainda existem diferenças, não digo que não, mas este pisar repetitivo no mesmo tema do feminismo diariamente com todos os temas sociais a servirem para se comentar e lançar novo debate acaba por mostrar precisamente o contrário do que querem. Feminismo em demasia tem mostrado que ao andar consecutivamente a seguir a mesma linha consegue-se acabar por provocar a ideia de que essas mesmas pessoas se continuam a sentir inferiores aos homens. Se a sociedade é o que é com as diferenças a prevalecerem não há que lhes dar destaque, mas sim fazer com que as coisas mudem. Bater constantemente no tema, fazer alarido e criar chamadas de atenção de forma sucessiva cansa e cria exaustão para com as vozes que se elevam por este tema, como em qualquer outro. 

Chefe ou Líder?!

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Nos dias que correm assumo cada vez mais o espaço de liderança de equipa! Não me vejo como chefe que fiscaliza, desmoraliza, exige, procura um culpado para os erros e que afirma que quem manda sou «eu». Não me encontro nessa situação, pelo menos e fazendo uma auto análise dos comportamentos e forma de pensar que tenho em termos laborais. Não sei como a equipa me vê, se como chefe ou líder, mas acredito e gostava que assim fosse, que a liderança esteja do meu lado. 

Acompanha-os quando confio na pessoa, ajudo quem tenho de ajudar, assumo a responsabilidade porque ao estar numa posição superior tenho de saber o que cada um está a fazer, oriento e afirmo que «nós» vamos conseguir!

Se liderar é inferior a chefiar não sei, no entanto o que sei é que por agora não sei ser o chefe que muitos desejam ser e conseguem. Não consigo achar-me superior aos que têm a função que já tive antes. Cresci profissionalmente ao lado de parte da equipa e não me vejo melhor ou pior que qualquer das pessoas com quem já trabalho há algum tempo. Se erro por não assumir uma atitude de «quero, posso e mando», espero que não, mas a criatura que os meus pais educaram ensinaram a ser não está de todo preparada para deixar o «vamos conseguir». 

Diferença de idades!

Tenho 27 anos e começo a sentir que nem sempre estou disponível para aturar algumas pessoas mais novas, mesmo que a diferença de idades não seja muita! Os hábitos, costumes e conversas do pessoal mais novo já não é o mesmo do da minha geração e por vezes só dá mesmo vontade de virar costas só para não ter que responder menos bem!

A diferença que as gerações com cinco anos a menos têm faz-se notar cada vez mais devido aos trejeitos e parvoíces com que muitos vivem, achando ainda que têm todo o mundo aos seus pés e pronto para lhes servir. Parece que existe aquela falta de maturidade para conseguirem viver em sociedade com os outros que não têm qualquer paciência e obrigação para com os seres insuportáveis da geração seguinte.

Será que também eu já andei pela idade parva e das gracinhas fúteis e maioritariamente incompreendidas pelos outros? Acredito que passei por tal etapa e que não me lembre dela, mas talvez por na altura só existirem dentro do meu circulo pessoas que estavam a passar pelo mesmo e não ter que lidar com seres tão chatos como eu que tenho cada vez menos paciência para os putos com a mania que são gente!

A diferença de idades faz sempre diferença e não venham cá com coisas!