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O Informador

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Não gosto que se aproximem e forcem convivências. Esforço-me por me dar a conhecer, no entanto não me consigo entregar a quem não conheço, reprimo, escondo e não deixo que do outro lado percebam quem realmente sou.

Preciso de tempo, espaço e conhecimento para permitir que alguém me conheça. Geralmente, porque o instinto assim reage, escondo, fico reticente e acabo por não se deixarem aproximar, sendo uma pessoa desconfiada por natureza pelos primeiros contactos. Nem todos o merecem, mas sinto que se alguém chega e já quer saber mais do que o necessário que já é invasão de privacidade, existindo tempo e tendo de existir espaço para que possa perceber que vale a pena dar um pouco de mim aos outros que mal conheço.

o homem que me fizeste ser a.jpg

Autor: André Sousa

Data: Julho de 2016

Editora: Chiado Editora

Número de páginas: 158 páginas

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: “São três da manhã e o sono parece não querer chegar. As memórias são tantas: os dias vividos, as fotografias espalhadas por esta mesa e a certeza… de que te amo acima de tudo nesta vida. Poderia passar o resto dos meus dias a escrever-te, a contar-te tudo o que despertas em mim, tudo o que fizeste para mudar a minha história. No fim de contas, fizeste de mim um homem melhor, um lutador que te abraça nas noites frias, que te beija nos instantes de loucura, que te protege em todos os dias desta nossa paixão.”

 

Opinião: Um diário privado de um ser que ama com todas as forças que consegue atrair até si! Uma conjugação de verdadeiras recordações de sentimentos correspondidos onde a distância é culmatada pelo encontro, naquela união entre quatro paredes, numa cama com cheiro a paixão e onde a verdade flue num desenrolar de emoções entre dois seres que se completam. André Sousa é o autor de O Homem Que Me Fizeste Ser, uma obra pessoal e onde o poder de amar de um homem é descrito na perfeição!

O momento em que tudo começa com simples olhares, toques e partilhas até ao desenvolver dos sentimentos que geram o amor. A cumplicidade, conhecimento e união onde a plenitude acontece e a saudade causada pela distância toma lugar para derrubar todos os pensamentos negativos que possam surgir. O verdadeiro amor existe e pode ser refletido quando os sentimentos são reais, não significando um ato representativo junto do outro, não querendo alimentar expetativas para com quem está do outro lado. 

A ver vamosEduardo Cintra Torres é o comentador regular das páginas do jornal Correio da Manhã, o diário que não tem deixado de lado a morte de André Bessa, filho da jornalista Judite de Sousa. Num pequeno texto bem explícito sobre as notícias que têm vindo a público pelo jornal para o qual trabalha, não está Cintra Torres a tentar passar paninhos quentes sobre o que de mal tem sido feito pelo Correio da Manhã nos últimos dias?

Já passou mais de uma semana sobre o momento do acidente fatal e a publicação continua a encher a sua capa e várias páginas com o mesmo tema. Ora são as últimas conversas com os amigos, o local do acidente, o telemóvel com que estava no momento, o álcool com que a festa foi regada, o apoio que Judite tem tido dos amigos e familiares... Já não chegou o momento de deixarem o assunto para ser tratado por quem de direito e dever tem de o fazer? A última notícia que li, acompanhada de imagens, foi a de que até um drone - veículo aéreo comandado à distância - foi usado para mostrar o local do acidente com fotografias. Um tema que tem de sair das páginas dos jornais e revistas porque há que respeitar a dor, sendo que a família não está disposta a comentar tal facto com a comunicação social, como é normal em tais situações.

Quanto ao texto acima mencionado pela imagem, o seu autor, Eduardo Cintra Torres, mostra os dois lados da moeda de uma figura pública, fazendo-me lembrar outros casos como a situação de Sónia Brazão, o escândalo da Casa Pia com Carlos Cruz, a morte de Carlos Castro, ... Mas aqui a situação é diferente! Existiu uma morte e não está a ser pedido ao dito jornal que faça notícias sobre o caso, querendo é que o mesmo desapareça das bancas para deixar o descanso aparecer para que aos poucos se consiga voltar à vida que se deseja e que os pais nunca irão conseguir atingir como antes. Não existem pedidos de informação pública, não existe nada para contar que possa ajudar a resolver um caso de morte por acidente! Não, aqui não existem famílias a falar para os jornalistas, não existe um julgamento público, existe um pedido de esquecimento social para o bem de todos!

O A Ver Vamos de Cintra Torres bem tenta desculpar o Correio da Manhã e percebo as suas palavras, no entanto não aceito as atitudes que a direcção e redacção do jornal têm tido pelos últimos dias!

Existem jornais nacionais que não valem um corno e quando é no momento de fazerem notícias sobre acontecimentos graves e familiares pelos quais as pessoas têm que enfrentar a dor, a dita imprensa de merda consegue fazer uma autêntica novela sem noção de que por detrás da noticia existem pessoas que sofrem e que precisam de descansar. Sim, falo das várias capas que o Correio da Manhã tem feito sobre a morte de André Bessa, o filho de Judite de Sousa.

Será que os jornalistas e direcção do jornal não têm consciência que o caso tem de ser esquecido e que, ao contrário dos jovens do Meco, os pais não querem ver a notícia da perda de um filho a fazer capas e a encher páginas pela imprensa? No acidente do Meco o caso deu pano para mangas durante vários meses por os progenitores e amigos das vitimas quererem saber e revelar publicamente o que aconteceu naquela fatídica noite. Desta vez isso não acontece e já está na altura de deixarem a família enfrentar o luto descansada e com os problemas que advém da situação. Não é necessário todos os dias ver capas, sempre da mesma publicação, com o mesmo tema, vasculhando a vida de todas as pessoas que estavam em torno de André Bessa e dos seus pais. As notícias do que é dito e contado por amigos e conhecidos têm de deixar de aparecer, as sucessivas capas para venderem mais uns exemplares só tornam a situação do dito jornal ridícula.

O Correio da Manhã tem-se tornado num jornal cada vez mais sensacionalista através dos seus títulos chamativos e com os acidentes e assassinatos a terem um grande destaque, mas há casos e casos e nesta situação consegue-se perceber que existe muito boa gente que só pensa no seu umbigo e em números na hora em que deixam de lado os pensamentos de que o mesmo pode acontecer entre as pessoas que conhecem e amam.

Bonsai FevereiroE o diário da minha bonsai está de regresso! Todos os meses tenho dado notícias sobre a minha pequena árvore de estimação e em Fevereiro ainda não o tinha feito, e eis que ela aqui está!

Depois de umas semanas completamente depenada a surpresa de tudo voltar a arrebitar aconteceu em Janeiro e parece que a minha bonsai soma e segue e já está bem verde e cheia de troncos novos a arrebitarem por todo o lado como pensei que já não fosse possível.

Pois é, a bonsai está mesmo verdita, cheia de novos ramos e folhas. Nota-se perfeitamente que os rebentos que têm nascido dos velhos troncos estão ainda muito sensíveis, estando ainda verde e longe dos acastanhados e secos como os que tinha o ano passado quando a comprei, mas lá haverão de chegar nos próximos meses, pelo menos assim o espero!

Andei a ver que só de dois em dois anos se deve mudar de vaso as bonsais, como a comprei em Outubro vou ter que esperar pelo menos mais um ano para a alterar para um recipiente maior.

O que é certo é que por agora ela está a mostrar que está bem viva e brilhante.

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