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O Informador

Uma resolução de Ano Novo

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Um dos pedidos que é mais mesmo um acordo próprio que fiz para este novo ano que agora começou foi o de estar mais tempo e que o mesmo seja bem passado com as pessoas que me são próximas e queridas. 

Em 2018 admito que fui um pouco, talvez mesmo muito, desleixado com amigos e familiares mais próximos e agora em 2019 quero compensar esse meu estado de afastamento involuntário que acabou por acontecer pela minha «falta de tempo» que por vezes resulta um pouco por se ocupar o tempo com inutilidades quando o podemos usar com quem nos quer bem e precisa por vezes de nós, nem que seja por uns meros minutos. 

A despedida

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As despedidas nunca foram o meu forte e hoje serei eu a deixar o projeto onde permaneci por um ano, primeiramente com vontade de agarrar o lugar e para o fim com a ideia que o final tinha de acontecer o mais rapidamente possível a favor do meu próprio bem estar.

Hoje é o dia, exatamente um ano após o primeiro, quando tudo começou, sendo necessário aprender tudo sobre uma área que não conhecia. Com um primeiro mês de aprendizagem e onde o desenrascar era necessário, as coisas foram acontecendo e hoje saio com o sentimento de missão cumprida, dando o meu melhor, esteja num bom estado de espírito ou não, aqueles momentos são para dar o que melhor tenho em termos laborais e isso não me falha, ou raramente falha. A equipa sempre me deu incentivo e no momento em que aos poucos se ficou a saber que a minha saída estava prevista por vontade própria vários foram os que tentaram fazer-me voltar atrás numa decisão já tomada. Sou de ideias exatas e quem me conhece sabe que quando tomo uma decisão que a mesma é para levar em diante e assim foi. Quase dois meses passaram após a conversa sobre a saída e hoje entrarei, subirei as escadas para mais um dia normal de trabalho, onde nem o facto de mudar de funções me fez ficar porque a vontade já foi decidida e não há quase volta a dar.

Trabalharei até à última hora do horário destinado, ensinarei quem ficará no meu lugar e deixarei o lugar com a certeza que fiz um bom trabalho. Os meus pensamentos não estão sozinhos nesse campo e quando se tem uma equipa a mostrar agrado pelo que foste fazendo e da forma como evoluíste rapidamente numa área laboral que não era a tua, é bom. Sempre é bom receber elogios e quando se tem ideia de que se está bem e se consegue perceber pelos outros que tens razão no que pensas sobre ti, perfeito.

Hoje será o Adeus, sei que irei soltar uma lágrima e que estes doze meses ficarão para sempre na lembrança. Trabalhei, conversei, brinquei, sorri e até me deixei emocionar. Muito aconteceu ao longo desta passagem com dias menos bons por me sentir sem vontade para enfrentar as horas onde já não estava bem, mas sempre disfarçando e dando o melhor que consegui. Mas também onde os bons momentos acabam por abafar os menos bem passados. 

Ovo da Páscoa

Por estes dias fui ao supermercado e comprei um ovo da Páscoa, daquela conhecida marca, a do K, para a minha afilhada, tal como faço todos os anos desde que ela nasceu. Quando paguei e já estava a caminho do carro pensei... «Devia de ter comprado um para mim também!».

Pois foi, depois de ter escolhido e pago o ovo da pequena surgiu em mim uma vontade súbita de também comer todo aquele chocolate que parecia querer saltar do pacote e vir direito a mim para ser devorado. Eu tenho fases em que como todos e mais alguns chocolates que me apareçam pela frente e outras em que passo semanas e semanas sem comer nada de nada. Agora tenho andado bem calmo no que toca ao mundo do chocolate, mas tive aquela vontade inesperada e só quando já estava fora do supermercado.

Se estão a pensar que voltei atrás para comprar o meu desejado ovo de chocolate estão bem enganados. Arrumei o que tinha a arrumar no carro, coloquei-me ao volante e lá vou eu. Até agora ainda não comprei o meu grande ovo da Páscoa, será que vou resistir? Não sei não!