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O Informador

Não é esquecimento...

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Existem situações que podem acontecer por mero descuido. Existem outras que não são um simples descuido, sendo mesmo a crença que permanece em como tudo vai correr da melhor maneira.

Imaginemos uma reunião com mais de trinta pessoas, onde poucos se conhecem. O que deverá ser um dos primeiros procedimentos a ter antes de entrar na sala? Desligar o som do telemóvel! O que acontece já durante os esclarecimentos? Um telemóvel toca, mas não fica sozinho!

Entramos na sala e alguém se esqueceu de colocar o telemóvel no silêncio. Desculpável, o aparelho toca e é colocado nesse momento sem som. Quem está responsável pelo grupo pede para se verificar quem não tem o seu telemóvel no silêncio para o colocar. O que acontece uns minutos depois a alguém que por acaso, mas só mesmo por acaso, até verificou se estava tudo bem com o seu amigo tecnológico? O toque! Olhou para o ecrã no momento do pedido após a primeira interrupção para quê? É que não foi certamente para verificar o som, sendo mais para fazer que tinha visto o que afinal não viu. 

Cansaço descuidado

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Aos poucos começo a notar que os dias de pausa no trabalho levam-me a tirar do armário roupas descontraídas, mais largas e que por vezes nem conjugam entre si. 

Andar melhor arranjado de semana, na maioria dos dias de sapatos, camisa e tentando fugir das calças de ganga leva-me a esquecer um pouco o aprumo nas pausas, vestindo aquelas camisolas largas com capuz e desenhos, trocando os sapatos pelos ténis mais antigos e usando o casaco mais baldas que encontrar. Começo a perceber cada vez mais quem tem este comportamento desde sempre, deixando o aprume no armário e virando um modelo desleixado que não tem cuidado com a forma como sai há rua. 

A descontração desejada após uns dias mais arranjado torna cada vez mais lugar em fins-de-semana de descanso e onde a preocupação é somente aproveitar cada hora sem criar grandes planos porque é necessário fazer uma pausa, desfrutar do momento, ficar esticado a ver uma série ou a colocar a leitura em dia, dentro ou fora de casa.

Em casa e com o tempo mais fresco o momento aconselha a ficar estendido na cama ou sofá, com um chá e umas bolachas por perto e deixar que as horas ditem de sua justiça, sem elaborar, mas deixando que o corpo se deixe levar pelo cansaço e desfrute das pequenas paragens e momentos para descansar. Noto que estou a ficar cada vez mais preso à ideia do «fazer pouco ou nenhum» quando não estou a trabalhar, querendo desligar um pouco do dia-a-dia semanal que acaba por ser rotineiro e por fazes pouco estimulante psicologicamente.