Alterações alentejanas
Visito o Alentejo, zona de Évora, com maior regularidade de há seis anos para cá e desde então que a diferença nos campos se nota.
No início da década os terrenos pareciam meio abandonados, com culturas esporádicas aqui e acolá, sem existir uma continuação do que está a ser cultivado ou criado. Agora podemos andar por quilómetros e quilómetros e a criação de gado, principalmente de bovinos, parece ser o grande forte desta zona que já não se resume a criar vacas somente de uma espécie, a castanha. Nos dias que correm, além dos terrenos estarem maioritariamente cuidados, graças também aos subsídios do estado, a criação animal acontece e as vacas que são vistas pelas áreas agrícolas já não se ficam somente pelo tom acastanhado. As leiteiras, os touros escuros e os grandes bovinos de terras nortenhas já são criados também pelo Alentejo que se tem mostrado uma região de grande investimento do que melhor existe pela zona. Existe território a ser explorado e os seus proprietários já utilizam todo o espaço que têm ao seu dispor para diversificarem as suas apostas.