É inevitável e por vezes complicado de contornar. Existem dias em que chego a casa tão cansado que a vontade é só mesmo ficar esticado na cama, com silêncio total em volta e deixar que corpo e mente se unam num percurso perante o descanso que é necessário.
No final de alguns dias, alguns consideráveis até, a vontade de desligar é cada vez maior. Começar o dia, esticar a vontade para que o mesmo chegue rapidamente ao fim e com a hora de saída à vista a vontade é de entrar no modo desligado e ficar assim até voltar a amanhecer. A mente aguenta, mas o corpo parece pesado em determinados momentos, não deixando que a vontade de agir faça das suas. Ficar quieto num canto sem que ninguém dê conta, ausente de tudo, em silêncio e em comunhão com a pausa desejada é o fruto do desejo dos tempos que correm, principalmente quando horários ficam trocados, o ritmo acelera, as obrigações desorientam os gostos e estes acabam por ceder e deixar que o tempo passe sem que façam parte dos dias de cada um.