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O Informador

Solitários de máscara

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O que leva pessoas que seguem solitárias nos seus veículos a manterem a máscara colocada quando a grande maioria da sociedade já nem a utiliza em espaços públicos?

Sempre me fez alguma espécie, mesmo em tempos de grande risco pandémico, ver pessoas sozinhas no interior dos seus carros com a máscara protetora colocada com medo que o vírus lhes entrasse pela janela ou através do sistema de ar condicionado. Agora, que o Covid19 se mantém entre nós mas que não existe tanta carga nervosa com receio de o apanhar, ainda me faz mais impressão ver um condutor que segue sozinho e de máscara colocada como se estivesse a conduzir um autocarro cheio de pessoas que podem trazer consigo o vírus.

Certo que os entendidos já andam a alertar para voltarmos a tomar medidas extra para a nova fase da pandemia que se avizinha com as temperaturas mais baixas a ajudarem a circular o vírus, mas não é necessário ir tão ao extremo e manter a proteção quando se está a solo.

Retirei a máscara

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Há sensivelmente um mês que decidi retirar o uso de máscara em grande parte dos locais por onde circulo no dia-a-dia. No trabalho, na ida ao supermercado ou centro comercial, nos cafés e barbeiro, e por aí fora... Deixei de andar de máscara, andando como que a fugir como se tivesse a contornar os pingos da chuva, uma vez que estou vacinado mas o vírus não me atacou, pelo menos que saiba e tenha tido sintomas do mesmo ao longo de todo este tempo.

Desde que o Covid19 foi declarado em Portugal que não senti sintomas do vírus, no entanto uns meses antes o corpo quebrou por uns dias, mas nessa altura ainda só se dizia que o malfadado vírus somente circulava na China e nem sinais na Europa. Ao longo dos dois anos de pandemia tive todos os cuidados necessários para o evitar mas agora que os nossos soberanos libertaram a obrigação da utilização da máscara na maioria dos espaços públicos, optei por seguir a linha do vamos lá seguir em frente pensando que pode acontecer mas optando por acreditar que se o vírus atacar que venha como uma gripe sem sintomas de maior. 

Último Olhar | Miguel Sousa Tavares

Porto Editora

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Título: Último Olhar

Autor: Miguel Sousa Tavares

Editora: Porto Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Setembro de 2021

Páginas: 312

ISBN: 978-972-0-03477-9

Classificação: 3 em 5

 

Sinopse: Pablo tem 93 anos, viveu a Guerra Civil Espanhola, viveu os campos de refugiados da guerra em França, viveu quatro anos no campo de extermínio nazi de Mauthausen. E depois viveu 75 anos tão feliz quanto possível, entre os campos de Landes, em França, e os da Andaluzia espanhola. Inez tem 37 anos, é médica e vive um casamento e uma carreira de sucesso com Martín, em Madrid, até ao dia em que conhece Paolo, um médico italiano que está mergulhado no olho do furacão do combate a uma doença provocada por um vírus novo e devastador, chegado da China: o SARS-CoV-2. Essa nova doença, transformada numa pandemia sem fim, vai mudar a vida de todos eles, aproximando-os ou afastando-os, e a cada um convocando para enfrentar dilemas éticos a que se julgavam imunes.

 

Opinião: Último Olhar, de Miguel Sousa Tavares, aborda duas vidas, duas gerações diferentes e entre elas também duas realidades distantes que se encontram perante um tema bem atual pelo qual todos passamos, o Covid19. 

Pablo tem 93 anos, vive atualmente num lar de idosos mas a sua vida foi pautada por vários acontecimentos que marcaram não só o seu percurso como a História do Mundo. Passando pela Guerra Civil Espanhola onde ficou em jovem durante quatro anos num campo de concentração nazi afastado dos seus pais e irmãs, que acabou por perder com o tempo, este homem é feito de memórias pesadas, de perdas e derrotas pessoais mas ao mesmo tempo de conhecimentos. De outro prisma o leitor é convidado a conhecer Inez, uma médica que percebe que com a chegada do vírus se sente inativa no serviço onde está destacada e que decide, após a perda de um grande amor para o Covid19 alterar o seu rumo e enfrentar a pandemia de frente, querendo ser útil e responsável. É aqui que Pablo e Inez se encontram, ele enquanto utente da casa de acolhimento onde reside, ela enquanto nova médica residente. Os dois enfrentam o vírus, cada um com perspetivas de futuro diferentes perante o que foram passando ao longo dos seus trajetos de vida oscilantes e onde o amor, sempre o amor, nem sempre lhes deu boas perspetivas. 

Máscara permanece sem obrigação

Máscaras

Ontem fui ao centro comercial para fazer a última ida ao supermercado em tempo de férias e ao ser o primeiro dia oficial sem o uso obrigatório da máscara consegui perceber que afinal, por estas primeiras horas, a maioria das pessoas continua a recorrer ao uso do acessório de proteção para com a Covid19 e mesmo para ajudar a prevenir o acesso mais rápido a gripes e outras mazelas que possam passar facilmente através da respiração. 

Confesso que fiquei com esta perceção um pouco agradado ao entender que afinal a vontade própria também reina e ainda existe muito boa pessoa a querer manter a máscara para se proteger a si e aos outros.

Máscaras sem obrigações

Máscara

A reunião do Conselho de Ministros definiu que a partir de Sábado, 23 de Abril, a utilização de máscaras deixa de ser obrigatória, existindo assim um novo alívio nas medidas para o combate ao Covid19 no nosso país. Se isto é um bom sinal? Sim é, mas ao mesmo tempo deixa-me um pouco receoso perante o possível novo aumento de casos por constato em locais públicos.

Foi Marta Temido, a querida Ministra da Saúde que tem aguentado o barco ao longo de toda a pandemia, que anunciou esta retirada de obrigação, ficando agora na decisão de cada um o uso ou não das máscaras em certos locais. Com isto e porque o alívio não é ainda geral, fica o uso excepcional de máscara ainda a ser obrigatório nos transportes públicos e também nas visitas e consultas a lares e unidades de saúde como forma de precaução.

 

 

Garantia Covid19 ultrapassada

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Estou em Março de 2022, precisamente dois anos após Portugal começar a perceber que os primeiros infetados no país com Covid19 começavam a surgir em quantidade suficiente para que fosse necessário fazer algo para não deixar alastrar o vírus que em três meses se espalhou pelo Mundo. Isto aconteceu em 2020, estou agora em 2022 e percebo que tudo tem um prazo e facilmente fica ultrapassado.

Com a Guerra na Ucrânia, eis que o Covid19 parece ter deixado de existir, sendo quase um assunto silencioso neste momento, dando prioridade aos temas da Guerra. O tempo foi passando, os altos e baixos das crises com altos valores de infeção aconteceram mas assim que a Rússia iniciou o seu ataque que o tema que nos foi atormentando ao longo dos dois últimos anos deixou de ser conversa central para passar a ser praticamente um marginalizado.

Somos o Super Mário do Covid19

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Praticamente dois anos após o Covid19 entrar em Portugal com alguma força e perante o surgimento de várias vagas e variantes do vírus a atacar a nossa população, é agora, em 2022, que vejo os casos positivos com alguma aproximação junto de pessoas que conheço mais de perto e em maior número.

Até aqui o Covid19 atacou conhecidos ou vizinhos assim mais distantes mas com a variante Omicron parece que os casos se aproximam. Todos agora conhecemos alguém que esteja a fazer quarentena por estar positivo perante o vírus ou porque vive com alguém infetado. Antes as sucessivas variantes pareciam atacar de forma mais dispersa mas neste início do ano parece que os casos estão tão próximos que o pensamento começa a ser que desta vez será mais difícil escapar ileso.

Eleições podem suspender isolamento

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Existe no ar a ideia, lançada pelo Presidente Marcelo após a primeira reunião de 2022 com a Infarmed, de que no próximo 30 de Janeiro, dia de Eleições Legislativas, poderá existir uma suspensão do isolamento para que todos possam exercer o seu dever de voto.

E agora questiono... Quem terá tido esta disparatada ideia que parece saída de uma mente alucinada com algum produto tóxico à mistura? Vamos então lá perceber, milhares de portugueses estão em isolamento por terem testado positivo ao Covid19 ou por pertencerem ao núcleo próximo de um positivo, tendo de se manter fechado em casa e sem contatos durante dias. Agora, porque existem eleições, já ponderam arriscar outros tantos milhares de novos casos pela libertação, por umas horas, para que todos possam ir votar, existindo cruzamentos e possíveis contactos. 

 

 

2022... Mais um ano covideiro!

2022 covid

Não se iludam caras e gentis pessoas que por aqui passam sobre verem o ano de 2022 livre de Covid porque isso não irá acontecer e se tudo correr como previsto, os doze meses que se fazem adivinhar serão somente uma continuação de mais do mesmo.

Novas variantes irão surgir, a vacinação parte para a quarta ou mesmo quinta dose, os testes serão aos milhões, as máscaras continuam a ser o nosso melhor sorriso, os convívios continuam a acontecer em várias épocas do ano de forma quase clandestina, os entraves para entradas e saídas sucedem-se, as férias ficam num vai para fora cá dentro longe de todos, os grandes jantares convívios estarão a meio gás e a economia continua a renovar-se de forma a persistir no tempo e a alterar o paradigma mundial. 

 

Wook entrou em Saldos

Saldos-billboardEste ano o Governo decretou o congelamento do período tradicional de saldos de 26 de Dezembro a 09 de Janeiro de forma a que as superfícies comerciais e lojas tradicionais de rua não acusem o excesso de clientes no seu interior na corrida aos preços baixos nesta fase em que os novos casos de Covid19 voltam a subir drasticamente. Como funcionário de loja não entendo esta decisão por não ver assim tantas lotações neste período dos anos anteriores que justifiquem esta exigência, sendo bem pior a possibilidade de comer pipocas e não só nas salas de cinema, mesmo com testes obrigatórios efetuados, e outras possibilidades do género. 

No entanto mesmo com a falta de saldos em lojas físicas e neste caso também livrarias, a Wook já lançou as suas promoções em milhares de edições, descontos esses que vão dos 40% aos 70% e que já comecei a aproveitar para não me escapar nenhum dos livros que tenho mantido na lista de espera a ver o tempo passar até surgir esta oportunidade de os encomendar com um valor monetário reduzido.