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O Informador

Vem ai a 92ª Feira do Livro de Lisboa

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É já este mês que a Feira do Livro de Lisboa assinala a sua 92ª edição. Será entre os dias 25 de Agosto e 11 de Setembro no Parque Eduardo VII que a grande concentração literária de Portugal acontece e claramente que irei por lá passar. Preparada e organizada pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, a Feira do Livro decorrerá nos últimos dias de Agosto e início de Setembro transformando o espaço verde da capital num autêntico roteiro literário a que todos os amantes de livros não gostam de faltar. 

Este ano a Feira do Livro contará com trezentos e quarenta pavilhões, cento e quarenta participantes, uma vasta programação cultural onde se juntam os espaços de lazer e convívio onde é possível petiscar ao longo da visita, existindo como é hábito as sessões de autógrafos, conversas com autores e editores, debates, lançamentos e também concertos, tal como outros eventos envolventes com o mundo literário. 

Em 2021, com limitações na lotação do espaço de cinco mil e quinhentos visitantes em simultâneo, com entradas controladas, o certame recebeu cerca de trezentos e cinco mil visitantes ao longo dos vários dias, este ano, sem limites e imposições, a APEL espera alcançar novos e mais altos valores no que toca ao número de visitantes. Que assim seja, para que possamos mostrar que a literatura tem ganho novos leitores e reforçando a sua presença junto das novas gerações. 

 

Azia para com os outros

Algumas pessoas enfrentam as redes sociais como uma espécie de confronto para com os outros que lhes conseguem colocar tanta azia. Não percebo como partilham pelos seus murais as criticas que tanto fazem sobre as atitudes de conhecidos, amigos e familiares e depois no frente-a-frente fingirem-se as pessoas mais completas com a presença de outrem.

Comentam tudo e mais alguma coisa sobre os comportamentos, atitudes, roupa e estilo de vida pelas redes sociais onde se mostram as pessoas mais diretas em palavras e imagens obscenas. Depois esquecem-se que mais cedo ou mais tarde terão que estar na presença dos seres com quem não querem estar e que têm de fingir que está tudo bem com falsos sorrisos e conversas de circunstância.

Não entendo mesmo como conseguem ser assim, mostram as suas vidas que querem fazer parecer serem superiores às de quem reprimem e onde conseguem cair no ridículo de até aí conseguirem fazer comparações e depois no confronto direto queixam-se que todos estão mal menos o ser dono da razão que persiste em ser o todo poderoso do mundo, onde tudo está mal menos quem se intitula de ser a pessoa perfeita. 

Por vezes é bom ver como conseguem descer tão baixo pelos seus murais onde mostram verdadeiramente os seres que são, longe das aparências que afinal tentam fazer passar quando estão na vida real com as tentativas dos disfarces e boas impressões.

Paciência esgotada

Serei o único a sentir várias fases ao longo do tempo, fases essas que se traduzem também na paciência que tenho para com os outros? Existem dias em que apetece conviver com tudo e todos sem qualquer problema, mas também acontece que em determinadas alturas existem pessoas que nos acabam por chatear tanto que é necessário dar um espaço para restabelecer energias, conseguindo depois voltar ao convívio pacífico com tais personagens.

A paciência e o estado de espírito são duas características que se notam em mim quase à distância. Não que as deixe transparecer muito para quem está à minha frente, no entanto é no meu íntimo que sinto que tenho que dar um espaço para não me chatear e fartar de vez de determinadas pessoas.

As conversas, os massacres chatos, os temas, a gritaria e os locais frequentados acabam por cansar e causar-me a sensação de que já chega, ou como a Teresa Guilherme diz, «é tudo por agora», voltando passados uns dias à rotina, dando de novo espaço para tais pessoas voltarem até mim com as suas situações.

Não consigo sair ou estar a tomar alguma refeição com pessoas que naquele momento acabam por me chatear ou dizer pouco, talvez por alguma chatice ou mesmo por querer estar mais sozinho, não querendo conversas e boa disposição forçada à minha volta.

Sinto-me até um ser paciente, porém sei que não tenho o mesmo limite de elástico para todas as situações e existem vários momentos onde a barreira é ultrapassada muito facilmente, dependendo da pessoa que acaba por atear a faísca. Uns têm paciência de santo, eu tenho paciência limitada!

Esqueci-me do telemóvel

http://www.youtube.com/watch?v=OINa46HeWg8

Os telemóveis fazem parte do dia-a-dia de todos nós e por mais que os queiramos deixar de lado, para o bem do convívio com os outros, isso não acontece! Uma curta-metragem, realizada e interpretada por Charlene Deguzman, que mostra como os telemóveis estão por toda a parte. Será que valerá mesmo a pena dar mais atenção a estes aparelhos e aos amigos virtuais, deixando os afectos, convívio e parceiros para trás?

Em casa, na rua, a dois, em grupo, ao almoço, no passeio, à aventura ou no descanso, os telemóveis estão na vida de todos nós e com isso não se conseguem ter momentos de pura distracção, onde o convívio possa existir sem algo estar a tocar, uma pesquisa com necessidade de ser feita, uma mensagem a ser respondida, um email para ser enviado...

Os telemóveis são uma praga e é cada vez mais difícil encontrar algum resistente a estes aparelhos que chegaram e atrapalham cada vez mais as relações entre todos! Será que algum dia alguém vai dizer alegremente... «Esqueci-me do telemóvel?» Não me parece!

Os ricos das prestações

Faz-me uma certa confusão ouvir as pessoas a gabarem-se do que têm em casa e do dinheiro que guardam nas suas contas bancárias ao longo do tempo e depois ver que essas mesmas pessoas compram coisas que para si são baratas com o recurso a prestações. Então, o que se passa?

Gabam-se que podem comprar isto e aquilo porque têm dinheiro que lhes garante estabilidade por uns bons anos e depois chegam ao pé dos outros com um relógio ou telemóvel novo e dizem que o estão a pagar em mensalidades de dez ou vinte euros. Algo não está bem contado nesta história, não? Quem é que com dinheiro para dar e vender paga um relógio de oitenta euros ao longo de vários meses? E um telemóvel para os filhos no valor de cento e poucos ficar em pagamento mensal de vinte euros, é normal?

É por estas e por outras que não acredito nas histórias das pessoas que se acham mais que os outros por afirmarem ter isto e aquilo... Vai-se a ver e não têm o que tanto apregoam aos sete ventos, sendo uns pés descalços com sonhos milionários. Tanto fogo de vista que até parece que querem tapar os olhos dos outros com areia!